Praxeologia do professor e do aluno: uma análise das diferenças no ensino de equações do segundo grau
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Data de Publicação: | 2010 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3722 |
Resumo: | Esta tese se propôs a refletir sobre as semelhanças e diferenças nas práticas de professores e de alunos, no trabalho com equações de segundo grau. Para isso, caracterizamos, analisamos e comparamos as praxeologias do professor e de seus alunos. Realizamos este estudo sob a ótica da Teoria Antropológica do Didático (TAD), proposta por Yves Chevallard (1999). A TAD situa a atividade matemática e, em conseqüência, a atividade de estudo em matemática, no conjunto de atividades humanas e das instituições sociais. É a partir da noção de praxeologia que a TAD identifica essa atividade matemática. Essa teoria nos permite explicar o funcionamento das transformações realizadas nos saberes nas instituições de ensino. Nesse sentido, a teoria seria uma ampliação do campo de análise decorrente da Transposição Didática, na medida em que permite analisar as transformações que são feitas nos objetos de saberes a ensinar no interior da sala de aula, ou de outra determinada instituição. Os resultados de nossas análises apontam, inicialmente, que a relação do aluno com o objeto de saber equações de segundo grau faz com que ele reorganize, de modo particular, o conhecimento construído em sala de aula. Identificamos que ele usa técnicas e/ou subtécnicas diferentes das utilizadas pelo professor na resolução das equações de segundo grau. Outra questão que permeou nosso trabalho gira em torno das intencionalidades do aluno perante o saber em jogo. Diante das relações de conformidade com a instituição escolar, essas intencionalidades podem fazer com que o aluno adote, também, técnicas e/ou subtécnicas diferentes das apresentadas pelo professor durante as aulas |
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É a partir da noção de praxeologia que a TAD identifica essa atividade matemática. Essa teoria nos permite explicar o funcionamento das transformações realizadas nos saberes nas instituições de ensino. Nesse sentido, a teoria seria uma ampliação do campo de análise decorrente da Transposição Didática, na medida em que permite analisar as transformações que são feitas nos objetos de saberes a ensinar no interior da sala de aula, ou de outra determinada instituição. Os resultados de nossas análises apontam, inicialmente, que a relação do aluno com o objeto de saber equações de segundo grau faz com que ele reorganize, de modo particular, o conhecimento construído em sala de aula. Identificamos que ele usa técnicas e/ou subtécnicas diferentes das utilizadas pelo professor na resolução das equações de segundo grau. Outra questão que permeou nosso trabalho gira em torno das intencionalidades do aluno perante o saber em jogo. 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Esta tese se propôs a refletir sobre as semelhanças e diferenças nas práticas de professores e de alunos, no trabalho com equações de segundo grau. Para isso, caracterizamos, analisamos e comparamos as praxeologias do professor e de seus alunos. Realizamos este estudo sob a ótica da Teoria Antropológica do Didático (TAD), proposta por Yves Chevallard (1999). A TAD situa a atividade matemática e, em conseqüência, a atividade de estudo em matemática, no conjunto de atividades humanas e das instituições sociais. É a partir da noção de praxeologia que a TAD identifica essa atividade matemática. Essa teoria nos permite explicar o funcionamento das transformações realizadas nos saberes nas instituições de ensino. Nesse sentido, a teoria seria uma ampliação do campo de análise decorrente da Transposição Didática, na medida em que permite analisar as transformações que são feitas nos objetos de saberes a ensinar no interior da sala de aula, ou de outra determinada instituição. Os resultados de nossas análises apontam, inicialmente, que a relação do aluno com o objeto de saber equações de segundo grau faz com que ele reorganize, de modo particular, o conhecimento construído em sala de aula. Identificamos que ele usa técnicas e/ou subtécnicas diferentes das utilizadas pelo professor na resolução das equações de segundo grau. Outra questão que permeou nosso trabalho gira em torno das intencionalidades do aluno perante o saber em jogo. Diante das relações de conformidade com a instituição escolar, essas intencionalidades podem fazer com que o aluno adote, também, técnicas e/ou subtécnicas diferentes das apresentadas pelo professor durante as aulas |
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