CONSIDERAÇÕES SOBRE LEITURA E ESCRITURA DE PROFESSORES NUMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA: RELATO DE UMA PESQUISA-AÇÃO
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linguagens, Educação e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/1578 |
Resumo: | Nascida de um projeto anterior que abordou as concepções de ensino presentes nos livros didáticos usados em escolas públicas do sul de Santa Catarina, esta pesquisa teve como intuito indagar a compreensão que professores de Português e Matemática do ensino fundamental possuíam de categorias manifestas em seu discurso sobre essa ferramenta de ensino: contextualização, conhecimento e criticidade. Nosso interesse era, ao longo de um ano, promover a reflexão e o debate a fim de desenvolver a formação continuada dos professores. Como suporte, foi escolhida a metodologia de pesquisa-ação, pela exigência que ela requer de comprometimento ativo dos pesquisados no processo de produção do conhecimento e transformação da realidade.Definido um grupo de 19 professores, num primeiromomento, os sujeitos da pesquisa foram estimulados a expressar os conceitos que possuíam daquelas categorias. Posteriormente, textos teóricos de Gramsci, Vygotsky e Foucault foram distribuídos para leitura, discussão e produção textual com o objetivo de problematizar o uso específico feito por esses autores dessas categorias. Por fim, buscouse comparar e estudar alterações na compreensão inicial dos sujeitos da pesquisa promovidas pela leitura dos textos teóricos. Na análise que fizemos dos dados, o ponto mais debatido passa pelas inabilidades quanto à leitura e escritura dos sujeitos da pesquisa e as possíveis razões dessa deficiência. Tais inabilidades, de qualquer modo, seriam causas da inexpressiva alteração da concepção dos professores quanto às categorias em questão. Porém, esses obstáculos por nós enfrentados em nossa pesquisa não a invalidam, quando a comparamos com metodologias que tomam os professores como recipientes passivos de informações. Esse juízo é comprovado pelos próprios depoimentos finais dos sujeitos da pesquisa, auto-valorizados pelo desafio de conhecer. |
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