Lecitina de arroz (Oryza sativa): caracterização físico-química, nutricional e estabilidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Spessato, Adreano Gomes
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9017
Resumo: A fração lipídica do farelo de arroz contém diversos compostos que se destacam não somente pelo importante papel à saúde, mas também pela sua aplicação na indústria como aditivos alimentares. Os tocoferóis, tocotrienóis e γ-oryzanol apresentam propriedades antioxidantes capazes de reduzir o risco de diversas doenças crônicas; além do perfil de ácidos graxos insaturados, que estão relacionados com redução do colesterol e pressão arterial. Por outro lado, dentre os fosfolipídios, se destaca a lecitina por apresentar notáveis propriedades emulsificantes e estabilizantes. A maioria dos estudos com lecitina utiliza soja e gema de ovo como fontes e estes alimentos apresentam compostos alergênicos. Com isto, este projeto propôs o estudo com a lecitina extraída do arroz, uma matéria-prima não alergênica e com interessantes propriedades nutricionais. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar as propriedades físico-química e nutricionais da lecitina natural e branqueada obtida a partir do arroz, assim como estudar a sua estabilidade durante o armazenamento. As amostras de lecitina foram obtidas a partir do processamento do refino do óleo extraído do farelo de arroz na Indústria Riograndense de Óleos Vegetais Ltda. O processo de branqueamento da lecitina consistiu na aplicação de peróxido de hidrogênio, que age diretamente na pigmentação, tornando-a mais clara. Para o controle de qualidade da lecitina foram avaliados 12 lotes com relação aos parâmetros físico-químicos (índice de acidez, insolúveis em hexano, insolúveis em acetona, índice de peróxido e umidade). Destes lotes, 5 lotes de lecitina natural e 2 de lecitina branqueada foram aprovados para comercialização. Além disso foi possível observar que o branqueamento da lecitina resultou em melhoria dos parâmetros físicoquímicos, redução da umidade e despigmentação da lecitina. Com relação aos compostos nutricionais, a lecitina natural apresentou maior tendência em acumular fosfolipídios, tocoferois e tocotrienois (α- e γ-), ácidos palmítico, esteárico e linolênico, enquanto a lecitina branqueada se destacou por acumular γ-oryzanol, δ-tocotrienol e ácidos oléico e linoléico. A lecitina foi armazenada por 230 dias, sendo possível garantir sua estabilidade por 45 dias em exposição ao sol e a sombra, e por 90 dias em condições controladas de temperatura e umidade, principalmente devido ao impacto no índice de peróxido. Contudo, foi possível garantir a estabilidade da lecitina em recipiente lacrado por 360 dias.
id UFPL_294b4aba072513e08debd45ff4280965
oai_identifier_str oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/9017
network_acronym_str UFPL
network_name_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
repository_id_str
spelling 2023-01-25T00:23:50Z2023-012023-01-25T00:23:50Z2022-06-03SPESSATO, Adreano Gomes. Lecitina de arroz (Oryza sativa): caracterização físico-química, nutricional e estabilidade, 2022, 60f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9017A fração lipídica do farelo de arroz contém diversos compostos que se destacam não somente pelo importante papel à saúde, mas também pela sua aplicação na indústria como aditivos alimentares. Os tocoferóis, tocotrienóis e γ-oryzanol apresentam propriedades antioxidantes capazes de reduzir o risco de diversas doenças crônicas; além do perfil de ácidos graxos insaturados, que estão relacionados com redução do colesterol e pressão arterial. Por outro lado, dentre os fosfolipídios, se destaca a lecitina por apresentar notáveis propriedades emulsificantes e estabilizantes. A maioria dos estudos com lecitina utiliza soja e gema de ovo como fontes e estes alimentos apresentam compostos alergênicos. Com isto, este projeto propôs o estudo com a lecitina extraída do arroz, uma matéria-prima não alergênica e com interessantes propriedades nutricionais. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar as propriedades físico-química e nutricionais da lecitina natural e branqueada obtida a partir do arroz, assim como estudar a sua estabilidade durante o armazenamento. As amostras de lecitina foram obtidas a partir do processamento do refino do óleo extraído do farelo de arroz na Indústria Riograndense de Óleos Vegetais Ltda. O processo de branqueamento da lecitina consistiu na aplicação de peróxido de hidrogênio, que age diretamente na pigmentação, tornando-a mais clara. Para o controle de qualidade da lecitina foram avaliados 12 lotes com relação aos parâmetros físico-químicos (índice de acidez, insolúveis em hexano, insolúveis em acetona, índice de peróxido e umidade). Destes lotes, 5 lotes de lecitina natural e 2 de lecitina branqueada foram aprovados para comercialização. Além disso foi possível observar que o branqueamento da lecitina resultou em melhoria dos parâmetros físicoquímicos, redução da umidade e despigmentação da lecitina. Com relação aos compostos nutricionais, a lecitina natural apresentou maior tendência em acumular fosfolipídios, tocoferois e tocotrienois (α- e γ-), ácidos palmítico, esteárico e linolênico, enquanto a lecitina branqueada se destacou por acumular γ-oryzanol, δ-tocotrienol e ácidos oléico e linoléico. A lecitina foi armazenada por 230 dias, sendo possível garantir sua estabilidade por 45 dias em exposição ao sol e a sombra, e por 90 dias em condições controladas de temperatura e umidade, principalmente devido ao impacto no índice de peróxido. Contudo, foi possível garantir a estabilidade da lecitina em recipiente lacrado por 360 dias.The lipid fraction of rice bran contains several compounds that stand out not only for their important role in health, but also for their application in industry as food additives. Tocopherols, tocotrienols and γ-oryzanol have antioxidant properties capable of reducing the risk of several chronic diseases; in addition to the profile of unsaturated fatty acids, which are able to reduce cholesterol and blood pressure. On the other hand, among the phospholipids, lecithin stands out for having remarkable emulsifying and stabilizing properties. However, studies with lecithin come from sources such as soy, which have allergenic compounds. With this, this project proposed the study with lecithin extracted from rice, a non-allergenic raw material with interesting nutritional properties. Thus, this work aimed to evaluate the physicochemical and nutritional properties of natural and bleached lecithin obtained from rice, as well as to study its stability during storage. Lecithin samples were obtained from the refining of oil extracted from rice bran at Indústria Rio-grandense de Óleos Vegetais Ltda. The lecithin bleaching process consisted of the application of hydrogen peroxide, which acts directly on the pigmentation, making it lighter. For the quality control of lecithin, 12 batches were evaluated in relation to physicochemical parameters (acidity index, insoluble in hexane, insoluble in acetone, peroxide and moisture content). Among these batches, 5 batches of natural lecithin and 2 batches of bleached lecithin were approved for marketing. In addition, it was possible to observe that the bleaching of lecithin resulted in an increase in physicochemical parameters, reduction of moisture and depigmentation of lecithin. Regarding nutritional compounds, natural lecithin showed a greater tendency to accumulate phospholipids, tocopherols and tocotrienols (α- and γ-), palmitic, stearic and linolenic acids, while bleached lecithin stood out for accumulating γ-oryzanol, δ-tocotrienol and oleic and linoleic acids. Lecithin was stored for 230 days, being possible to guarantee its stability for 45 days in sun and shade, and for 90 days in controlled conditions of temperature and humidity, mainly due to the impact on the peroxide index. However, it was possible to guarantee the stability of the lecithin in a sealed container for 360 daysporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de AlimentosUFPelBrasilFaculdade de Agronomia Eliseu MacielCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIARicePhospholipidsQuality controlPhytochemicalsStabilityArrozFosfolipídiosControle de qualidadeFitoquímicosEstabilidadeLecitina de arroz (Oryza sativa): caracterização físico-química, nutricional e estabilidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/8148153557539440Rombaldi, Cesarhttp://lattes.cnpq.br/0102364512482073Meza, Silvia Leticia Riverohttp://lattes.cnpq.br/6047376992510357Oliveira, Mauricio Morgado deSpessato, Adreano Gomesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTDissertacao_Adreano_Spessato.pdf.txtDissertacao_Adreano_Spessato.pdf.txtExtracted texttext/plain108683http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9017/6/Dissertacao_Adreano_Spessato.pdf.txt8ed67212491971c096d877164e78e38dMD56open accessTHUMBNAILDissertacao_Adreano_Spessato.pdf.jpgDissertacao_Adreano_Spessato.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1268http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9017/7/Dissertacao_Adreano_Spessato.pdf.jpg2ba1aa8cc8557e99e5ea9f67200c0a36MD57open accessORIGINALDissertacao_Adreano_Spessato.pdfDissertacao_Adreano_Spessato.pdfapplication/pdf1475054http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9017/1/Dissertacao_Adreano_Spessato.pdf237f2c80eff5c3ed451012defb386a25MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9017/2/license_url924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415MD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9017/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9017/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9017/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/90172023-07-13 05:16:04.269open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/9017TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T08:16:04Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Lecitina de arroz (Oryza sativa): caracterização físico-química, nutricional e estabilidade
title Lecitina de arroz (Oryza sativa): caracterização físico-química, nutricional e estabilidade
spellingShingle Lecitina de arroz (Oryza sativa): caracterização físico-química, nutricional e estabilidade
Spessato, Adreano Gomes
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
Rice
Phospholipids
Quality control
Phytochemicals
Stability
Arroz
Fosfolipídios
Controle de qualidade
Fitoquímicos
Estabilidade
title_short Lecitina de arroz (Oryza sativa): caracterização físico-química, nutricional e estabilidade
title_full Lecitina de arroz (Oryza sativa): caracterização físico-química, nutricional e estabilidade
title_fullStr Lecitina de arroz (Oryza sativa): caracterização físico-química, nutricional e estabilidade
title_full_unstemmed Lecitina de arroz (Oryza sativa): caracterização físico-química, nutricional e estabilidade
title_sort Lecitina de arroz (Oryza sativa): caracterização físico-química, nutricional e estabilidade
author Spessato, Adreano Gomes
author_facet Spessato, Adreano Gomes
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8148153557539440
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Rombaldi, Cesar
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0102364512482073
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv Meza, Silvia Leticia Rivero
dc.contributor.advisor-co2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6047376992510357
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Oliveira, Mauricio Morgado de
dc.contributor.author.fl_str_mv Spessato, Adreano Gomes
contributor_str_mv Rombaldi, Cesar
Meza, Silvia Leticia Rivero
Oliveira, Mauricio Morgado de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
topic CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
Rice
Phospholipids
Quality control
Phytochemicals
Stability
Arroz
Fosfolipídios
Controle de qualidade
Fitoquímicos
Estabilidade
dc.subject.por.fl_str_mv Rice
Phospholipids
Quality control
Phytochemicals
Stability
Arroz
Fosfolipídios
Controle de qualidade
Fitoquímicos
Estabilidade
description A fração lipídica do farelo de arroz contém diversos compostos que se destacam não somente pelo importante papel à saúde, mas também pela sua aplicação na indústria como aditivos alimentares. Os tocoferóis, tocotrienóis e γ-oryzanol apresentam propriedades antioxidantes capazes de reduzir o risco de diversas doenças crônicas; além do perfil de ácidos graxos insaturados, que estão relacionados com redução do colesterol e pressão arterial. Por outro lado, dentre os fosfolipídios, se destaca a lecitina por apresentar notáveis propriedades emulsificantes e estabilizantes. A maioria dos estudos com lecitina utiliza soja e gema de ovo como fontes e estes alimentos apresentam compostos alergênicos. Com isto, este projeto propôs o estudo com a lecitina extraída do arroz, uma matéria-prima não alergênica e com interessantes propriedades nutricionais. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar as propriedades físico-química e nutricionais da lecitina natural e branqueada obtida a partir do arroz, assim como estudar a sua estabilidade durante o armazenamento. As amostras de lecitina foram obtidas a partir do processamento do refino do óleo extraído do farelo de arroz na Indústria Riograndense de Óleos Vegetais Ltda. O processo de branqueamento da lecitina consistiu na aplicação de peróxido de hidrogênio, que age diretamente na pigmentação, tornando-a mais clara. Para o controle de qualidade da lecitina foram avaliados 12 lotes com relação aos parâmetros físico-químicos (índice de acidez, insolúveis em hexano, insolúveis em acetona, índice de peróxido e umidade). Destes lotes, 5 lotes de lecitina natural e 2 de lecitina branqueada foram aprovados para comercialização. Além disso foi possível observar que o branqueamento da lecitina resultou em melhoria dos parâmetros físicoquímicos, redução da umidade e despigmentação da lecitina. Com relação aos compostos nutricionais, a lecitina natural apresentou maior tendência em acumular fosfolipídios, tocoferois e tocotrienois (α- e γ-), ácidos palmítico, esteárico e linolênico, enquanto a lecitina branqueada se destacou por acumular γ-oryzanol, δ-tocotrienol e ácidos oléico e linoléico. A lecitina foi armazenada por 230 dias, sendo possível garantir sua estabilidade por 45 dias em exposição ao sol e a sombra, e por 90 dias em condições controladas de temperatura e umidade, principalmente devido ao impacto no índice de peróxido. Contudo, foi possível garantir a estabilidade da lecitina em recipiente lacrado por 360 dias.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-06-03
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-01-25T00:23:50Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-01
2023-01-25T00:23:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SPESSATO, Adreano Gomes. Lecitina de arroz (Oryza sativa): caracterização físico-química, nutricional e estabilidade, 2022, 60f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9017
identifier_str_mv SPESSATO, Adreano Gomes. Lecitina de arroz (Oryza sativa): caracterização físico-química, nutricional e estabilidade, 2022, 60f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022.
url http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9017
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPel
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
collection Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
bitstream.url.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9017/6/Dissertacao_Adreano_Spessato.pdf.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9017/7/Dissertacao_Adreano_Spessato.pdf.jpg
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9017/1/Dissertacao_Adreano_Spessato.pdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9017/2/license_url
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9017/3/license_text
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9017/4/license_rdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9017/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8ed67212491971c096d877164e78e38d
2ba1aa8cc8557e99e5ea9f67200c0a36
237f2c80eff5c3ed451012defb386a25
924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br
_version_ 1801846956487606272