Período de floração e viabilidade do pólen das cultivares de oliveira Arbequina e Koroneiki, em Bagé/RS.
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/123456789/2140 |
Resumo: | The olive tree (Olea europaea L.) is a member of the Oleaceae family which includes about 35 species of the genera Olea. All native and cultivated olive trees belong to the Olea europaea species. Researches with olive trees have recently been restarted in Brazil, and that is why there are little informations about this crop in this country. For this reason, it is important to develop studies about bloom period and pollen viability on olive cultivars such as Arbequina and Koroneiki. The objectives for this study were: to define the blooming period; to compare methods for pollen viability evaluation; to evaluate the effects of boric acid added to the medium on pollen germination; and to evaluate the viability of 12 months cold stored pollen, for these two cultivars. The data of bloom period for the two cultivars were obtained from 5 year-old trees grown in an orchard located in Bagé-RS, through observations made during the blooming period in the years of 2008 and 2009. Pollen viability of these two cultivars, were evaluated through three experiments in a laboratory. The first experiment were compared three methods of pollen viability evaluation: colorimetric method; in vitro germination; and in vivo germination. The variable was the pollen viability expressed as percentage (colorimetric, identified only by staining of pollen in vitro and in vivo, the percentage of pollen germinated). The second experiment were compared the effects on pollen germination of boric acid concentrations (0; 25; 50; 75; 100; or 125 mg.L-1) added to the germination medium containing agar 1% plus sucrose 15%. In a third experiment, pollens of both cultivars placed inside desiccators containing silica-gel and kept at -16°C for 12 months, were evaluated on their germination viability. It was observed that: In 2008, both cultivars started bloom on October 16th, and end of blooming on November 11th, while in 2009 the starting of bloom was on October 20th and the end of blooming on November 3rd for both cultivars. Therefore the blooming period was shorter in 2009 (21 days) as compared to that of 2008 (27 days); the colorimetric method make possible to identify highest percentages of viable pollen grains, however this method may overestimate pollen viability; the addition of boric acid to the media do not affect pollen germination; and pollen of both cultivars decreased their viability when stored in desiccators at -16°C during 12 months. |
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The objectives for this study were: to define the blooming period; to compare methods for pollen viability evaluation; to evaluate the effects of boric acid added to the medium on pollen germination; and to evaluate the viability of 12 months cold stored pollen, for these two cultivars. The data of bloom period for the two cultivars were obtained from 5 year-old trees grown in an orchard located in Bagé-RS, through observations made during the blooming period in the years of 2008 and 2009. Pollen viability of these two cultivars, were evaluated through three experiments in a laboratory. The first experiment were compared three methods of pollen viability evaluation: colorimetric method; in vitro germination; and in vivo germination. The variable was the pollen viability expressed as percentage (colorimetric, identified only by staining of pollen in vitro and in vivo, the percentage of pollen germinated). The second experiment were compared the effects on pollen germination of boric acid concentrations (0; 25; 50; 75; 100; or 125 mg.L-1) added to the germination medium containing agar 1% plus sucrose 15%. In a third experiment, pollens of both cultivars placed inside desiccators containing silica-gel and kept at -16°C for 12 months, were evaluated on their germination viability. It was observed that: In 2008, both cultivars started bloom on October 16th, and end of blooming on November 11th, while in 2009 the starting of bloom was on October 20th and the end of blooming on November 3rd for both cultivars. Therefore the blooming period was shorter in 2009 (21 days) as compared to that of 2008 (27 days); the colorimetric method make possible to identify highest percentages of viable pollen grains, however this method may overestimate pollen viability; the addition of boric acid to the media do not affect pollen germination; and pollen of both cultivars decreased their viability when stored in desiccators at -16°C during 12 months.A oliveira (Olea europaea L.) pertence à família Oleaceae, a qual é composta por cerca de 35 espécies do gênero Olea. Todas as oliveiras cultivadas e as silvestres são da espécie europaea. No Brasil, há pouca pesquisa em realização, a qual foi praticamente interrompida nos últimos 30 anos. Somente nesta última década, a pesquisa com oliveiras foi reiniciada. Portanto, as informações técnicas obtidas em condições nacionais são quase inexistentes. Assim, é importante a realização de pesquisas para obtenção de conhecimentos quanto aos principais aspectos técnicos que abrangem sistemas de produção. O presente trabalho teve como objetivos determinar o período de floração e a viabilidade do pólen das cultivares de oliveira Arbequina e Koroneiki , em Bagé/RS, nos anos de 2008 e 2009. As avaliações do período de floração foram realizadas entre os meses de setembro a novembro. O delineamento foi inteiramente casualizado, sendo utilizado quatro repetições (planta). Em cada planta foram selecionados cerca de 200 rácimos florais por quadrante imaginário (Leste, Oeste, Norte e Sul), totalizando aproximadamente 800 rácimos/planta. Nos ramos e rácimos florais, identificou-se o estádio fenológico de cada estrutura vegetativa ou reprodutiva, utilizando a metodologia adaptada por Fernández- Escobar e Rallo (1981), na qual são definidos, resumidamente: a) repouso invernal (dormente); b) começo da brotação; c) formação dos rácimos florais; d) inchamento dos botões florais; e) diferenciação das corolas; f) início da floração; f1) plena floração; g) queda das pétalas; h) formação dos frutos. Para avaliar a viabilidade do pólen conduziram-se três experimentos em Laboratório, nos anos de 2008 e 2009. O primeiro experimento constou de diferentes testes de viabilidade do pólen (colorimétrico, germinação in vitro e germinação in vivo). A variável avaliada foi à viabilidade do pólen expressa em porcentagem (teste colorimétrico, identificada somente pela coloração do pólen; testes in vitro e in vivo, pela percentagem de pólen germinado). O segundo experimento foi composto de diferentes concentrações de ácido bórico (0, 25, 50, 75,100 e 125 mg.L-1) adicionadas a meios de culturas compostos por 1% de ágar e 15% de sacarose. A variável avaliada foi viabilidade do pólen caracterizada pela porcentagem de pólen germinado. O terceiro experimento comparou a viabilidade de polens armazenados durante 12 meses em dessecadores com sílica-gel com polens frescos (coletado e colocado para germinar após a deiscência das anteras). A variável avaliada foi viabilidade do pólen caracterizada pela ii porcentagem de pólen germinado. Segundo a metodologia utilizada, a floração das oliveiras Arbequina e Koroneiki , em 2008 e 2009, teve início nos dias 16 e 20 de outubro e término nos dias 11 e 09 de novembro. O período de floração para as duas cultivares, nos anos de 2008 e 2009 foi idêntico, sendo 27 e 15 dias, respectivamente. O método colorimétrico superestima o percentual de polens viáveis em oliveiras Arbequina e Koroneiki . O uso de ácido bórico no meio de cultura não influencia na germinação in vitro de pólen de cultivares de oliveira Arbequina e Koroneiki. Polens de oliveiras Arbequina e Koroneiki , armazenados a -16°C em dessecador com sílica-gel, durante doze meses, diminuem a porcentagem de viabilidade em ambas as cultivares. A oliveira (Olea europaea L.) pertence à família Oleaceae, a qual é composta por cerca de 35 espécies do gênero Olea. Todas as oliveiras cultivadas e as silvestres são da espécie europaea. No Brasil, há pouca pesquisa em realização, a qual foi praticamente interrompida nos últimos 30 anos. Somente nesta última década, a pesquisa com oliveiras foi reiniciada. Portanto, as informações técnicas obtidas em condições nacionais são quase inexistentes. Assim, é importante a realização de pesquisas para obtenção de conhecimentos quanto aos principais aspectos técnicos que abrangem sistemas de produção. O presente trabalho teve como objetivos determinar o período de floração e a viabilidade do pólen das cultivares de oliveira Arbequina e Koroneiki , em Bagé/RS, nos anos de 2008 e 2009. As avaliações do período de floração foram realizadas entre os meses de setembro a novembro. O delineamento foi inteiramente casualizado, sendo utilizado quatro repetições (planta). Em cada planta foram selecionados cerca de 200 rácimos florais por quadrante imaginário (Leste, Oeste, Norte e Sul), totalizando aproximadamente 800 rácimos/planta. Nos ramos e rácimos florais, identificou-se o estádio fenológico de cada estrutura vegetativa ou reprodutiva, utilizando a metodologia adaptada por Fernández- Escobar e Rallo (1981), na qual são definidos, resumidamente: a) repouso invernal (dormente); b) começo da brotação; c) formação dos rácimos florais; d) inchamento dos botões florais; e) diferenciação das corolas; f) início da floração; f1) plena floração; g) queda das pétalas; h) formação dos frutos. Para avaliar a viabilidade do pólen conduziram-se três experimentos em Laboratório, nos anos de 2008 e 2009. O primeiro experimento constou de diferentes testes de viabilidade do pólen (colorimétrico, germinação in vitro e germinação in vivo). A variável avaliada foi à viabilidade do pólen expressa em porcentagem (teste colorimétrico, identificada somente pela coloração do pólen; testes in vitro e in vivo, pela percentagem de pólen germinado). O segundo experimento foi composto de diferentes concentrações de ácido bórico (0, 25, 50, 75,100 e 125 mg.L-1) adicionadas a meios de culturas compostos por 1% de ágar e 15% de sacarose. A variável avaliada foi viabilidade do pólen caracterizada pela porcentagem de pólen germinado. O terceiro experimento comparou a viabilidade de polens armazenados durante 12 meses em dessecadores com sílica-gel com polens frescos (coletado e colocado para germinar após a deiscência das anteras). 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Polens de oliveiras Arbequina e Koroneiki , armazenados a -16°C em dessecador com sílica-gel, durante doze meses, diminuem a porcentagem de viabilidade em ambas as cultivares.application/pdfporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em AgronomiaUFPelBRFaculdade de Agronomia Eliseu MacielOlea europaeaFenologiaGerminação de pólenMeio de culturaArmazenamento de pólenPhenologyPollen germination in vitroPollen germination in vivoPollen storageCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAPeríodo de floração e viabilidade do pólen das cultivares de oliveira Arbequina e Koroneiki, em Bagé/RS.Bloom period and pollen viability on the olive cultivars Arbequina and Koroneiki.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELORIGINALDissertacao_Thais_Cappellaro.pdfapplication/pdf4211704http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/123456789/2140/1/Dissertacao_Thais_Cappellaro.pdfd61c0d95003eba8753dc50509ea70b01MD51open accessTEXTDissertacao_Thais_Cappellaro.pdf.txtDissertacao_Thais_Cappellaro.pdf.txtExtracted Texttext/plain82687http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/123456789/2140/2/Dissertacao_Thais_Cappellaro.pdf.txt40e3576e843cf19edb7d09bc05d1829fMD52open accessTHUMBNAILDissertacao_Thais_Cappellaro.pdf.jpgDissertacao_Thais_Cappellaro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1362http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/123456789/2140/3/Dissertacao_Thais_Cappellaro.pdf.jpg00301d2a1b19b933d8efd1246087dc2dMD53open access123456789/21402023-04-05 23:04:30.556open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:123456789/2140Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-04-06T02:04:30Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
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