Suplementação com enzimas glucanases para acelerar o processo de maturação de espumantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peres, Giovâni Silveira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9314
Resumo: A produção e a qualidade de espumantes brasileiros cresce e vêm se consolidar no mercado. Essa afirmação é consequência da qualidade sensorial dos espumantes e da interação que tem sido cada vez mais crescente entre quem produz esse produto e quem consome. De modo geral, na produção de espumante pelo método tradicional, amplamente conhecido como Champenoise, o tempo médio de maturação em presença das leveduras é de 18 meses, ou mais. Esse tempo tem sido utilizado e entendido como adequado para o atingimento de um nível de maturação dos espumantes, gerando boa aceitação geral no que toca a qualidade sensorial. Porém, buscam-se alternativas na perspectiva de reduzir esse período. Isso traria benefícios na logística de produção, assim como mais rápido retorno do investimento e custeio. Para isso, testou-se a hipótese de que, ao adicionarem-se enzimas citadas como aceleradoras da lise das leveduras, se teria uma antecipação do atingimento da maturação dos espumantes. Então, realizaram-se tratamentos com e sem a adição de enzimas, na produção de espumantes, pelo método tradicional, com vinho base da cultivar Chardonnay. Os tratamentos foram: sem adição de enzimas, dois com as enzimas Extralyse – FT92® (Laffort Oenologie, Bordeaux, França) de ação 1,3 β glucanase (doses 10 e 20 g.hL-1 ), e outros dois com a enzima Rohalase BXL® (AB Enzymes, Darmstadt, Alemanha) de ações 1,3 e 1,6 β-glucanase (10 e 20 g.hL-1 ). Os espumantes foram avaliados (compostos voláteis e sensorialmente) aos 6, 12 e 18 meses. Como resultados, se verificou que todos espumantes têm uma ampla diversidade de compostos voláteis, e que a variação desses compostos ao longo do tempo são devidos ao fator tempo de maturação e não à ação das enzimas. Da mesma forma, as alterações sensoriais também foram mais afetadas pelo tempo de maturação. Desse modo, não se tem resultados que embasem a recomendação para utilizar essas enzimas, na condição em que o estudo foi realizado. Por fim, a análise sensorial dos espumantes aponta para o fato de que se tratam de produtos de alta qualidade.
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Esse tempo tem sido utilizado e entendido como adequado para o atingimento de um nível de maturação dos espumantes, gerando boa aceitação geral no que toca a qualidade sensorial. Porém, buscam-se alternativas na perspectiva de reduzir esse período. Isso traria benefícios na logística de produção, assim como mais rápido retorno do investimento e custeio. Para isso, testou-se a hipótese de que, ao adicionarem-se enzimas citadas como aceleradoras da lise das leveduras, se teria uma antecipação do atingimento da maturação dos espumantes. Então, realizaram-se tratamentos com e sem a adição de enzimas, na produção de espumantes, pelo método tradicional, com vinho base da cultivar Chardonnay. Os tratamentos foram: sem adição de enzimas, dois com as enzimas Extralyse – FT92® (Laffort Oenologie, Bordeaux, França) de ação 1,3 β glucanase (doses 10 e 20 g.hL-1 ), e outros dois com a enzima Rohalase BXL® (AB Enzymes, Darmstadt, Alemanha) de ações 1,3 e 1,6 β-glucanase (10 e 20 g.hL-1 ). Os espumantes foram avaliados (compostos voláteis e sensorialmente) aos 6, 12 e 18 meses. Como resultados, se verificou que todos espumantes têm uma ampla diversidade de compostos voláteis, e que a variação desses compostos ao longo do tempo são devidos ao fator tempo de maturação e não à ação das enzimas. Da mesma forma, as alterações sensoriais também foram mais afetadas pelo tempo de maturação. Desse modo, não se tem resultados que embasem a recomendação para utilizar essas enzimas, na condição em que o estudo foi realizado. Por fim, a análise sensorial dos espumantes aponta para o fato de que se tratam de produtos de alta qualidade.The production and quality of Brazilian sparkling wines grows and has been consolidated in the market. This statement is a consequence of the sensorial quality of sparkling wines and of the interaction that has been increasingly growing between those who produce this product and consummers. In the production of sparkling wine by the traditional method, widely known as Champenoise, the average maturation time in the presence of yeasts is 18 months or more. This time has been understood as adequate to reach a level of maturation of sparkling wines, generating good general acceptance. However, alternatives are being tested to reducing this period. This would bring benefits in production logistics, as well as faster return on investment and costing. For this, we tested the hypothesis that, by adding enzymes cited as accelerators of yeast lysis, there would be an anticipation of the achievement of the maturation of the sparkling wines. Then, treatments were carried out with and without the addition of enzymes, in the production of sparkling wines, by the traditional method, using base wine of the cultivar Chardonnay. The treatments were: without the addition of enzymes, two with the enzymes Extralyse – FT92® (Laffort Oenologie, Bordeaux, France) with 1,3 β-glucanase action (doses 10 and 20 g.hL-1 ), and two others with the Rohalase BXL® enzyme (AB Enzymes, Darmstadt, Germany) of actions 1,3 and 1,6 β-glucanase (doses 10 and 20 g.hL-1 ). The sparkling wines were evaluated (volatile compounds and sensorially) at 6, 12 and 18 months. As a result, it was found that all sparkling wines have a wide diversity of volatile compounds, and that the variation of these compounds over time is due to the maturation time factor and not to the action of enzymes. Likewise, sensory changes were also more affected by maturation time. Thus, there are no results that support the recommendation to use these enzymes, in the condition in which the study was carried out. Finally, the sensorial analysis of the sparkling wines points to the fact that they are quality products.porUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de AlimentosUFPelBrasilFaculdade de Agronomia Eliseu MacielCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAAnálise sensorialEnologiaGC-MSVinhos brasileirosEspumantes brasileirosBrazilian sparkling winesBrazilian winesEnologySensory evaluationSuplementação com enzimas glucanases para acelerar o processo de maturação de espumantesSupplementation with glucanase enzymes to accelerate the maturation process of sparkling winesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/6241148390223290http://lattes.cnpq.br/0102364512482073Gabbardo, Marcoshttp://lattes.cnpq.br/4004785161262286Cunha, Wellynthon Machado daRombaldi, César ValmorPeres, Giovâni Silveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTDissertacao_Giovani_Silveira_ Peres.pdf.txtDissertacao_Giovani_Silveira_ Peres.pdf.txtExtracted texttext/plain55734http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/6/Dissertacao_Giovani_Silveira_%20Peres.pdf.txt7b7d30dae161604b50febd8340c619a5MD56open accessTHUMBNAILDissertacao_Giovani_Silveira_ Peres.pdf.jpgDissertacao_Giovani_Silveira_ Peres.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1274http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/7/Dissertacao_Giovani_Silveira_%20Peres.pdf.jpgb589324673e83c591f49987df2a4428dMD57open accessORIGINALDissertacao_Giovani_Silveira_ Peres.pdfDissertacao_Giovani_Silveira_ Peres.pdfapplication/pdf2214326http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/1/Dissertacao_Giovani_Silveira_%20Peres.pdf2be8244debe8452bac35f6e971ec1b52MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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