Suplementação com enzimas glucanases para acelerar o processo de maturação de espumantes
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9314 |
Resumo: | A produção e a qualidade de espumantes brasileiros cresce e vêm se consolidar no mercado. Essa afirmação é consequência da qualidade sensorial dos espumantes e da interação que tem sido cada vez mais crescente entre quem produz esse produto e quem consome. De modo geral, na produção de espumante pelo método tradicional, amplamente conhecido como Champenoise, o tempo médio de maturação em presença das leveduras é de 18 meses, ou mais. Esse tempo tem sido utilizado e entendido como adequado para o atingimento de um nível de maturação dos espumantes, gerando boa aceitação geral no que toca a qualidade sensorial. Porém, buscam-se alternativas na perspectiva de reduzir esse período. Isso traria benefícios na logística de produção, assim como mais rápido retorno do investimento e custeio. Para isso, testou-se a hipótese de que, ao adicionarem-se enzimas citadas como aceleradoras da lise das leveduras, se teria uma antecipação do atingimento da maturação dos espumantes. Então, realizaram-se tratamentos com e sem a adição de enzimas, na produção de espumantes, pelo método tradicional, com vinho base da cultivar Chardonnay. Os tratamentos foram: sem adição de enzimas, dois com as enzimas Extralyse – FT92® (Laffort Oenologie, Bordeaux, França) de ação 1,3 β glucanase (doses 10 e 20 g.hL-1 ), e outros dois com a enzima Rohalase BXL® (AB Enzymes, Darmstadt, Alemanha) de ações 1,3 e 1,6 β-glucanase (10 e 20 g.hL-1 ). Os espumantes foram avaliados (compostos voláteis e sensorialmente) aos 6, 12 e 18 meses. Como resultados, se verificou que todos espumantes têm uma ampla diversidade de compostos voláteis, e que a variação desses compostos ao longo do tempo são devidos ao fator tempo de maturação e não à ação das enzimas. Da mesma forma, as alterações sensoriais também foram mais afetadas pelo tempo de maturação. Desse modo, não se tem resultados que embasem a recomendação para utilizar essas enzimas, na condição em que o estudo foi realizado. Por fim, a análise sensorial dos espumantes aponta para o fato de que se tratam de produtos de alta qualidade. |
id |
UFPL_a451e9de01d13fbf65909436b6ec3dcb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/9314 |
network_acronym_str |
UFPL |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
repository_id_str |
|
spelling |
2023-05-02T15:43:10Z2023-052023-05-02T15:43:10Z2022-09-26PERES, Giovâni Silveira. Suplementação com enzimas glucanases para acelerar o processo de maturação de espumantes. 2022. 38f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia de Alimentos) – Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9314A produção e a qualidade de espumantes brasileiros cresce e vêm se consolidar no mercado. Essa afirmação é consequência da qualidade sensorial dos espumantes e da interação que tem sido cada vez mais crescente entre quem produz esse produto e quem consome. De modo geral, na produção de espumante pelo método tradicional, amplamente conhecido como Champenoise, o tempo médio de maturação em presença das leveduras é de 18 meses, ou mais. Esse tempo tem sido utilizado e entendido como adequado para o atingimento de um nível de maturação dos espumantes, gerando boa aceitação geral no que toca a qualidade sensorial. Porém, buscam-se alternativas na perspectiva de reduzir esse período. Isso traria benefícios na logística de produção, assim como mais rápido retorno do investimento e custeio. Para isso, testou-se a hipótese de que, ao adicionarem-se enzimas citadas como aceleradoras da lise das leveduras, se teria uma antecipação do atingimento da maturação dos espumantes. Então, realizaram-se tratamentos com e sem a adição de enzimas, na produção de espumantes, pelo método tradicional, com vinho base da cultivar Chardonnay. Os tratamentos foram: sem adição de enzimas, dois com as enzimas Extralyse – FT92® (Laffort Oenologie, Bordeaux, França) de ação 1,3 β glucanase (doses 10 e 20 g.hL-1 ), e outros dois com a enzima Rohalase BXL® (AB Enzymes, Darmstadt, Alemanha) de ações 1,3 e 1,6 β-glucanase (10 e 20 g.hL-1 ). Os espumantes foram avaliados (compostos voláteis e sensorialmente) aos 6, 12 e 18 meses. Como resultados, se verificou que todos espumantes têm uma ampla diversidade de compostos voláteis, e que a variação desses compostos ao longo do tempo são devidos ao fator tempo de maturação e não à ação das enzimas. Da mesma forma, as alterações sensoriais também foram mais afetadas pelo tempo de maturação. Desse modo, não se tem resultados que embasem a recomendação para utilizar essas enzimas, na condição em que o estudo foi realizado. Por fim, a análise sensorial dos espumantes aponta para o fato de que se tratam de produtos de alta qualidade.The production and quality of Brazilian sparkling wines grows and has been consolidated in the market. This statement is a consequence of the sensorial quality of sparkling wines and of the interaction that has been increasingly growing between those who produce this product and consummers. In the production of sparkling wine by the traditional method, widely known as Champenoise, the average maturation time in the presence of yeasts is 18 months or more. This time has been understood as adequate to reach a level of maturation of sparkling wines, generating good general acceptance. However, alternatives are being tested to reducing this period. This would bring benefits in production logistics, as well as faster return on investment and costing. For this, we tested the hypothesis that, by adding enzymes cited as accelerators of yeast lysis, there would be an anticipation of the achievement of the maturation of the sparkling wines. Then, treatments were carried out with and without the addition of enzymes, in the production of sparkling wines, by the traditional method, using base wine of the cultivar Chardonnay. The treatments were: without the addition of enzymes, two with the enzymes Extralyse – FT92® (Laffort Oenologie, Bordeaux, France) with 1,3 β-glucanase action (doses 10 and 20 g.hL-1 ), and two others with the Rohalase BXL® enzyme (AB Enzymes, Darmstadt, Germany) of actions 1,3 and 1,6 β-glucanase (doses 10 and 20 g.hL-1 ). The sparkling wines were evaluated (volatile compounds and sensorially) at 6, 12 and 18 months. As a result, it was found that all sparkling wines have a wide diversity of volatile compounds, and that the variation of these compounds over time is due to the maturation time factor and not to the action of enzymes. Likewise, sensory changes were also more affected by maturation time. Thus, there are no results that support the recommendation to use these enzymes, in the condition in which the study was carried out. Finally, the sensorial analysis of the sparkling wines points to the fact that they are quality products.porUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de AlimentosUFPelBrasilFaculdade de Agronomia Eliseu MacielCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAAnálise sensorialEnologiaGC-MSVinhos brasileirosEspumantes brasileirosBrazilian sparkling winesBrazilian winesEnologySensory evaluationSuplementação com enzimas glucanases para acelerar o processo de maturação de espumantesSupplementation with glucanase enzymes to accelerate the maturation process of sparkling winesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/6241148390223290http://lattes.cnpq.br/0102364512482073Gabbardo, Marcoshttp://lattes.cnpq.br/4004785161262286Cunha, Wellynthon Machado daRombaldi, César ValmorPeres, Giovâni Silveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTDissertacao_Giovani_Silveira_ Peres.pdf.txtDissertacao_Giovani_Silveira_ Peres.pdf.txtExtracted texttext/plain55734http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/6/Dissertacao_Giovani_Silveira_%20Peres.pdf.txt7b7d30dae161604b50febd8340c619a5MD56open accessTHUMBNAILDissertacao_Giovani_Silveira_ Peres.pdf.jpgDissertacao_Giovani_Silveira_ Peres.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1274http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/7/Dissertacao_Giovani_Silveira_%20Peres.pdf.jpgb589324673e83c591f49987df2a4428dMD57open accessORIGINALDissertacao_Giovani_Silveira_ Peres.pdfDissertacao_Giovani_Silveira_ Peres.pdfapplication/pdf2214326http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/1/Dissertacao_Giovani_Silveira_%20Peres.pdf2be8244debe8452bac35f6e971ec1b52MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/2/license_url924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415MD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/93142023-07-18 08:53:07.075open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/9314TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-18T11:53:07Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Suplementação com enzimas glucanases para acelerar o processo de maturação de espumantes |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Supplementation with glucanase enzymes to accelerate the maturation process of sparkling wines |
title |
Suplementação com enzimas glucanases para acelerar o processo de maturação de espumantes |
spellingShingle |
Suplementação com enzimas glucanases para acelerar o processo de maturação de espumantes Peres, Giovâni Silveira CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA Análise sensorial Enologia GC-MS Vinhos brasileiros Espumantes brasileiros Brazilian sparkling wines Brazilian wines Enology Sensory evaluation |
title_short |
Suplementação com enzimas glucanases para acelerar o processo de maturação de espumantes |
title_full |
Suplementação com enzimas glucanases para acelerar o processo de maturação de espumantes |
title_fullStr |
Suplementação com enzimas glucanases para acelerar o processo de maturação de espumantes |
title_full_unstemmed |
Suplementação com enzimas glucanases para acelerar o processo de maturação de espumantes |
title_sort |
Suplementação com enzimas glucanases para acelerar o processo de maturação de espumantes |
author |
Peres, Giovâni Silveira |
author_facet |
Peres, Giovâni Silveira |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6241148390223290 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0102364512482073 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Gabbardo, Marcos |
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4004785161262286 |
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv |
Cunha, Wellynthon Machado da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Rombaldi, César Valmor |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Peres, Giovâni Silveira |
contributor_str_mv |
Gabbardo, Marcos Cunha, Wellynthon Machado da Rombaldi, César Valmor |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA Análise sensorial Enologia GC-MS Vinhos brasileiros Espumantes brasileiros Brazilian sparkling wines Brazilian wines Enology Sensory evaluation |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Análise sensorial Enologia GC-MS Vinhos brasileiros Espumantes brasileiros Brazilian sparkling wines Brazilian wines Enology Sensory evaluation |
description |
A produção e a qualidade de espumantes brasileiros cresce e vêm se consolidar no mercado. Essa afirmação é consequência da qualidade sensorial dos espumantes e da interação que tem sido cada vez mais crescente entre quem produz esse produto e quem consome. De modo geral, na produção de espumante pelo método tradicional, amplamente conhecido como Champenoise, o tempo médio de maturação em presença das leveduras é de 18 meses, ou mais. Esse tempo tem sido utilizado e entendido como adequado para o atingimento de um nível de maturação dos espumantes, gerando boa aceitação geral no que toca a qualidade sensorial. Porém, buscam-se alternativas na perspectiva de reduzir esse período. Isso traria benefícios na logística de produção, assim como mais rápido retorno do investimento e custeio. Para isso, testou-se a hipótese de que, ao adicionarem-se enzimas citadas como aceleradoras da lise das leveduras, se teria uma antecipação do atingimento da maturação dos espumantes. Então, realizaram-se tratamentos com e sem a adição de enzimas, na produção de espumantes, pelo método tradicional, com vinho base da cultivar Chardonnay. Os tratamentos foram: sem adição de enzimas, dois com as enzimas Extralyse – FT92® (Laffort Oenologie, Bordeaux, França) de ação 1,3 β glucanase (doses 10 e 20 g.hL-1 ), e outros dois com a enzima Rohalase BXL® (AB Enzymes, Darmstadt, Alemanha) de ações 1,3 e 1,6 β-glucanase (10 e 20 g.hL-1 ). Os espumantes foram avaliados (compostos voláteis e sensorialmente) aos 6, 12 e 18 meses. Como resultados, se verificou que todos espumantes têm uma ampla diversidade de compostos voláteis, e que a variação desses compostos ao longo do tempo são devidos ao fator tempo de maturação e não à ação das enzimas. Da mesma forma, as alterações sensoriais também foram mais afetadas pelo tempo de maturação. Desse modo, não se tem resultados que embasem a recomendação para utilizar essas enzimas, na condição em que o estudo foi realizado. Por fim, a análise sensorial dos espumantes aponta para o fato de que se tratam de produtos de alta qualidade. |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-09-26 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-05-02T15:43:10Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-05 2023-05-02T15:43:10Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
PERES, Giovâni Silveira. Suplementação com enzimas glucanases para acelerar o processo de maturação de espumantes. 2022. 38f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia de Alimentos) – Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9314 |
identifier_str_mv |
PERES, Giovâni Silveira. Suplementação com enzimas glucanases para acelerar o processo de maturação de espumantes. 2022. 38f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia de Alimentos) – Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022. |
url |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9314 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pelotas |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPel |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pelotas |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) instacron:UFPEL |
instname_str |
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) |
instacron_str |
UFPEL |
institution |
UFPEL |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
collection |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/6/Dissertacao_Giovani_Silveira_%20Peres.pdf.txt http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/7/Dissertacao_Giovani_Silveira_%20Peres.pdf.jpg http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/1/Dissertacao_Giovani_Silveira_%20Peres.pdf http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/2/license_url http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/3/license_text http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/4/license_rdf http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9314/5/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
7b7d30dae161604b50febd8340c619a5 b589324673e83c591f49987df2a4428d 2be8244debe8452bac35f6e971ec1b52 924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415 d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) |
repository.mail.fl_str_mv |
rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br |
_version_ |
1801846963485802496 |