GÊNERO E FAMÍLIA EM UMA SOCIEDADE JUSTA: ADESÃO E CRÍTICA À IMPARCIALIDADE NO DEBATE CONTEMPORÂNEO SOBRE JUSTIÇA
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Sociologia e Política |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31627 |
Resumo: | O artigo analisa o debate sobre justiça e suas implicações para a crítica feminista. O foco está na discussãosobre a necessidade de um ponto de vista imparcial para a produção de critérios de justiça nas obras deJohn Rawls e Susan Okin. A crítica e a adesão de Okin à abordagem de Rawls envolvem a defesa, pelaautora, da conciliação entre o recurso à imparcialidade e a crítica feminista, em busca de relações degênero mais justas. Em Rawls, a justiça depende da suspensão de interesses e afetos ligados às diferentesposições dos indivíduos na estrutura social e do desinteresse mútuo, juntamente com a falta de conhecimentoda própria posição. Para Okin, o recurso à imparcialidade não exclui a empatia, a consideração dasdiferenças e o cuidado com os outros. Expostas essas posições, o artigo discute criticamente o valor daimparcialidade e conclui que a adesão aos pressupostos liberais restringe o potencial de uma teoriafeminista da justiça. |
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GÊNERO E FAMÍLIA EM UMA SOCIEDADE JUSTA: ADESÃO E CRÍTICA À IMPARCIALIDADE NO DEBATE CONTEMPORÂNEO SOBRE JUSTIÇASociologiajustiça; gênero; família; liberalismo; teoria feminista; imparcialidadeO artigo analisa o debate sobre justiça e suas implicações para a crítica feminista. O foco está na discussãosobre a necessidade de um ponto de vista imparcial para a produção de critérios de justiça nas obras deJohn Rawls e Susan Okin. A crítica e a adesão de Okin à abordagem de Rawls envolvem a defesa, pelaautora, da conciliação entre o recurso à imparcialidade e a crítica feminista, em busca de relações degênero mais justas. Em Rawls, a justiça depende da suspensão de interesses e afetos ligados às diferentesposições dos indivíduos na estrutura social e do desinteresse mútuo, juntamente com a falta de conhecimentoda própria posição. Para Okin, o recurso à imparcialidade não exclui a empatia, a consideração dasdiferenças e o cuidado com os outros. Expostas essas posições, o artigo discute criticamente o valor daimparcialidade e conclui que a adesão aos pressupostos liberais restringe o potencial de uma teoriafeminista da justiça.UFPRConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Biroli, Flávia2010-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31627Revista de Sociologia e Política; v. 18, n. 36 (2010)1678-98730104-4478reponame:Revista de Sociologia e Políticainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31627/20161info:eu-repo/semantics/openAccess2013-04-27T05:00:21Zoai:revistas.ufpr.br:article/31627Revistahttps://revistas.ufpr.br/rspPUBhttps://revistas.ufpr.br/rsp/oai||editoriarsp@ufpr.br1678-98730104-4478opendoar:2013-04-27T05:00:21Revista de Sociologia e Política - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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