SUSTENTABILIDADE E SUSTENTO DOMÉSTICO EM UM ASSENTAMENTO AGROEXTRATIVISTA DO ESTUÁRIO AMAZÔNICO
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ra'e Ga (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/74763 |
Resumo: | Esta pesquisa discute as principais transformações sociais e ecológicas ocorridas a partir da criação, em 2004, do Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) São João Batista, Ilha de Campompema, Abaetetuba, Pará e analisa a sua condição de sustentabilidade. A pesquisa de campo foi realizada no período de março a agosto de 2018, por meio de 141 entrevistas semiestruturadas. Para mensurar a percepção dos comunitários sobre a condição de sustentabilidade do PAE foram usados três índices relacionados às dimensões social, econômico e ambiental. As escalas para valoração dos indicadores apresentam valores que variaram de zero (Total Insatisfação) a quatro (Total Satisfação) e a sustentabilidade foi qualificada em cinco graus (Muito baixo; Baixo; Médio; Alto; Muito Alto). As percepções dos moradores acerca das mudanças no ambiente, a partir da implementação do PAE e posterior intensificação do cultivo do açaí, indicam que esse sistema tem enfrentado limitações relacionadas a alterações na fauna (5,7%) e no clima (39,9%), assoreamento (1,3%), desmatamento (5,1%), erosão (4,4%), poluição do rio (8,2%), queimadas (0,6%) e resíduos sólidos (34,8%). Segundo os comunitários, o assentamento apresenta um nível de sustentabilidade comunitária muito baixa. A implantação do assentamento agroextrativista na Ilha de Campompema possibilitou o estabelecimento de melhorias locais, a exemplo do acesso ao ensino público e gratuito, mas as dificuldades relatadas pelos ribeirinhos refletem contradições e desafios já elencados na região, evidenciando que a questão socioambiental precisa ser reconhecida com a seriedade e prioridade que deve ter nas políticas públicas. |
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SUSTENTABILIDADE E SUSTENTO DOMÉSTICO EM UM ASSENTAMENTO AGROEXTRATIVISTA DO ESTUÁRIO AMAZÔNICOCiências AmbientaisTransformações socioecológicas; Ribeirinhos; Política pública; AmazôniaEsta pesquisa discute as principais transformações sociais e ecológicas ocorridas a partir da criação, em 2004, do Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) São João Batista, Ilha de Campompema, Abaetetuba, Pará e analisa a sua condição de sustentabilidade. A pesquisa de campo foi realizada no período de março a agosto de 2018, por meio de 141 entrevistas semiestruturadas. Para mensurar a percepção dos comunitários sobre a condição de sustentabilidade do PAE foram usados três índices relacionados às dimensões social, econômico e ambiental. As escalas para valoração dos indicadores apresentam valores que variaram de zero (Total Insatisfação) a quatro (Total Satisfação) e a sustentabilidade foi qualificada em cinco graus (Muito baixo; Baixo; Médio; Alto; Muito Alto). As percepções dos moradores acerca das mudanças no ambiente, a partir da implementação do PAE e posterior intensificação do cultivo do açaí, indicam que esse sistema tem enfrentado limitações relacionadas a alterações na fauna (5,7%) e no clima (39,9%), assoreamento (1,3%), desmatamento (5,1%), erosão (4,4%), poluição do rio (8,2%), queimadas (0,6%) e resíduos sólidos (34,8%). Segundo os comunitários, o assentamento apresenta um nível de sustentabilidade comunitária muito baixa. A implantação do assentamento agroextrativista na Ilha de Campompema possibilitou o estabelecimento de melhorias locais, a exemplo do acesso ao ensino público e gratuito, mas as dificuldades relatadas pelos ribeirinhos refletem contradições e desafios já elencados na região, evidenciando que a questão socioambiental precisa ser reconhecida com a seriedade e prioridade que deve ter nas políticas públicas.UFPRRibeiro, Gerciene de Jesus LobatoVieira, Ima Célia GuimarãesSantos Junior, Roberto Araújo de Oliveira2022-07-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/raega/article/view/7476310.5380/raega.v54i0.74763RA'E GA Journal - The Geographic Space in Analysis; v. 54 (2022); 59-80RAEGA - O Espaço Geográfico em Análise; v. 54 (2022); 59-802177-27381516-413610.5380/raega.v54i0reponame:Ra'e Ga (Online)instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/raega/article/view/74763/46706https://revistas.ufpr.br/raega/article/downloadSuppFile/74763/54411Direitos autorais 2022 Raega - O Espaço Geográfico em Análiseinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-08-01T18:20:07Zoai:revistas.ufpr.br:article/74763Revistahttps://revistas.ufpr.br/raegaPUBhttps://revistas.ufpr.br/raega/oai||raega@ufpr.br2177-27382177-2738opendoar:2022-08-01T18:20:07Ra'e Ga (Online) - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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