CONDIÇÕES SOCIAIS E COMPETITIVIDADE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Macedo, Mariano de Matos
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Economia (Curitiba. Online)
Texto Completo: https://revistas.ufpr.br/economia/article/view/1981
Resumo: O objetivo desse artigo é mostrar que as idéias e as propostas de políticas vinculadas ao conceito de competitividade sistêmica e à “moderna teoria do crescimento econômico” são muito semelhantes e convergentes. Tanto esse conceito quanto essa teoria afirmam que condições sociais precárias (grandes desigualdades na distribuição de renda, atraso educacional, etc.) constituem fatores que podem limitar o crescimento econômico, a expansão da produtividade (PIB per capita) e, portanto, as possibilidades de competitividade internacional de um País. A explicação do “resíduo de Solow” pela “moderna teoria do desenvolvimento” - endogeneizando na função de produção todos aqueles fatores acumuláveis e potencializadores de riqueza (estritamente econômicos ou não), antes considerados exógenos ou residuais por Solow – leva, como nas concepções relativas à competitividade sistêmica, a um amplo leque de variáveis econômicas e sociais como determinante de fundamental importância na explicação da taxa de crescimento per capita do PIB. Essas concepções teóricas também escapam da armadilha dos rendimentos decrescente, presentes nos “antigos modelos”, e explicam porque as taxas de crescimento de alguns países podem crescer, ao longo do tempo, mais do que a de outros países, ampliando - ao invés de fazer convergir, pela liberdade dos mercados e mobilidade dos fatores - as diferenças de níveis de desenvolvimento econômico e de competitividade entre as Nações. Abstract The objective of this article is to show that the ideas and the political proposals tied to the concept of sistemic competitiveness and the “modern theory of the economic growth” are very similar and convergent. Both the concept and the theory affirm that precarious social conditions (great inequalities in the income distribution, educational delay, etc.) constitute factors that can limit the economic growth, the expansion of productivity (the GDP per capita) and, therefore, the possibilities of international competitiveness of a Country. The explanation of the “Solow’s residue” for the “modern theory of the development” – internalized in the production function all those factors that improve the wealth (strictly economic or not), before considered external or vestigial for Solow - leads, as in the conceptions related to the sistemic competitiveness, to an ample fan of economic and social variables as determinants of basic importance in the explanation of the per capita tax growth of the GIP per capita. These theoretical conceptions also escape of the the incomes decreasing trap, found in the “old models”, and explain why the growth rates of some countries can grow, along the time, more than other countries, extending - instead of making to it converge, through the freedom of the markets and mobility of the factors - differences of levels of economic development and competitiveness between the Nations.
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