Aprendizagens com signos trans – uma transetopoiese disruptiva
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Educar em Revista |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/74656 |
Resumo: | Através de uma cartografia das linhas de formação, o artigo problematizaa hipótese, levantada pela literatura, da presença de uma insuficiênciaformativa dos trabalhadores da saúde como causa do desrespeito ao nomesocial, da discriminação e da patologização das identidades trans, queimpedem o acesso dessa população aos serviços de saúde. Foram realizadasentrevistas gravadas em áudio com 7 (sete) trabalhadoras de um ambulatóriodo Processo Transexualizador do Sistema Único de Saúde (SUS) lotado emhospital universitário, e com 2 (dois) usuários. Analisa-se um conjunto deestratégias formativas que convergem para uma formação normalizadora quepercorre linhas molares, nas quais os(as) trabalhadores(as) são disciplinadospor protocolos e manuais de diagnóstico a aplicar as normas binárias degênero e a heteronormatividade em seus processos de trabalho, produzindoa patologização das identidades trans e tornando seletivo o acesso aosserviços. A aposta feita no artigo é a de que o encontro com as pessoas transpode fazer emergir aprendizados com signos que catalisam a experiênciade uma arte de fazer-se trans, a qual culmina no mal-estar do desencontrocom as verdades sobre gêneros e sexualidade. Sair de tal mal-estar supõeexperimentar-se com tais signos - uma experimentação transetopoiética coma produção de um corpo com novos contornos, capaz de suportar a diferença que pede passagem, abrindo caminho para a produção de modos de viver e trabalhar com a saúde trans que afirmem a diferença. |
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Aprendizagens com signos trans – uma transetopoiese disruptivaTópicos Específicos de EducaçãoTransexualidades; Saúde; Processos Formativos; Aprendizagens com Signos; trabalhadores da saúde.Formação de Trabalhadores da SaúdeAtravés de uma cartografia das linhas de formação, o artigo problematizaa hipótese, levantada pela literatura, da presença de uma insuficiênciaformativa dos trabalhadores da saúde como causa do desrespeito ao nomesocial, da discriminação e da patologização das identidades trans, queimpedem o acesso dessa população aos serviços de saúde. Foram realizadasentrevistas gravadas em áudio com 7 (sete) trabalhadoras de um ambulatóriodo Processo Transexualizador do Sistema Único de Saúde (SUS) lotado emhospital universitário, e com 2 (dois) usuários. Analisa-se um conjunto deestratégias formativas que convergem para uma formação normalizadora quepercorre linhas molares, nas quais os(as) trabalhadores(as) são disciplinadospor protocolos e manuais de diagnóstico a aplicar as normas binárias degênero e a heteronormatividade em seus processos de trabalho, produzindoa patologização das identidades trans e tornando seletivo o acesso aosserviços. A aposta feita no artigo é a de que o encontro com as pessoas transpode fazer emergir aprendizados com signos que catalisam a experiênciade uma arte de fazer-se trans, a qual culmina no mal-estar do desencontrocom as verdades sobre gêneros e sexualidade. Sair de tal mal-estar supõeexperimentar-se com tais signos - uma experimentação transetopoiética coma produção de um corpo com novos contornos, capaz de suportar a diferença que pede passagem, abrindo caminho para a produção de modos de viver e trabalhar com a saúde trans que afirmem a diferença.UFPRCAPESRocon, Pablo Cardozode Barros, Maria Elizabeth BarrosRodrigues, Heliana de Barros Conde2020-12-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/educar/article/view/74656Educar em Revista; v. 36 Curitiba 2020Educar em Revista; v. 36 Curitiba 2020Educar em Revista; v. 36 Curitiba 20201984-04110104-4060reponame:Educar em Revistainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporenghttps://revistas.ufpr.br/educar/article/view/74656/42573https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/74656/42574Direitos autorais 2020 Educar em Revistainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-04-28T17:08:04Zoai:revistas.ufpr.br:article/74656Revistahttps://revistas.ufpr.br/educarPUBhttps://revistas.ufpr.br/educar/oaieducar.ufpr2016@gmail.com||educar@ufpr.br0104-40601984-0411opendoar:2021-04-28T17:08:04Educar em Revista - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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