“Muitos como Um”: políticas curriculares, justiça social, equidade, democracia e as (im)possibilidades de diferir

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Frangella, Rita de Cássia Prazeres
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Educar em Revista
Texto Completo: https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/75647
Resumo: O artigo põe sob exame os sentidos de justiça social e equidade que vem norteando as políticas curriculares brasileiras nos últimos anos, pondo em destaque a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017). Analisa-se como esse sentido de justiça alinha-se as proposições de John Rawls (2000) em sua formulação de justiça como equidade, problematizando os princípios de sua teorização a partir do diálogo com Bhabha (2001), Derrida (2010), Laclau e Butler (2008) e Mouffe (1999, 2015), que compõem o referencial téorico que sustenta as argumentações feitas, numa perspectiva pós-estrutural discursiva. Argumenta-se que as significações de justiça e equidade, tomadas como igualdade/universalidade/homogeneidade, funcionam como tentativas de regulação e controle, e assim expulsam de suas formulações a “diferença”; a tomada da equidade como igualdade esvazia as lutas políticas pela significação, na refutação de múltiplas e diferentes perspectivas. Defende-se, a partir do diálogo com Mouffe, um outro sentido de justiça, assentado no pluralismo agonístico. 
id UFPR-4_75d7fe2a8a2fc40fd65de92d82059362
oai_identifier_str oai:revistas.ufpr.br:article/75647
network_acronym_str UFPR-4
network_name_str Educar em Revista
repository_id_str
spelling “Muitos como Um”: políticas curriculares, justiça social, equidade, democracia e as (im)possibilidades de diferirCurrículopolítica curricular – justiça - equidade - diferença – discursoPolíticas curricularesO artigo põe sob exame os sentidos de justiça social e equidade que vem norteando as políticas curriculares brasileiras nos últimos anos, pondo em destaque a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017). Analisa-se como esse sentido de justiça alinha-se as proposições de John Rawls (2000) em sua formulação de justiça como equidade, problematizando os princípios de sua teorização a partir do diálogo com Bhabha (2001), Derrida (2010), Laclau e Butler (2008) e Mouffe (1999, 2015), que compõem o referencial téorico que sustenta as argumentações feitas, numa perspectiva pós-estrutural discursiva. Argumenta-se que as significações de justiça e equidade, tomadas como igualdade/universalidade/homogeneidade, funcionam como tentativas de regulação e controle, e assim expulsam de suas formulações a “diferença”; a tomada da equidade como igualdade esvazia as lutas políticas pela significação, na refutação de múltiplas e diferentes perspectivas. Defende-se, a partir do diálogo com Mouffe, um outro sentido de justiça, assentado no pluralismo agonístico. UFPRCNPQ, FAPERJFrangella, Rita de Cássia Prazeres2020-12-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/educar/article/view/75647Educar em Revista; v. 36 Curitiba 2020Educar em Revista; v. 36 Curitiba 2020Educar em Revista; v. 36 Curitiba 20201984-04110104-4060reponame:Educar em Revistainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporenghttps://revistas.ufpr.br/educar/article/view/75647/42546https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/75647/42547Direitos autorais 2020 Educar em Revistainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-04-28T17:08:04Zoai:revistas.ufpr.br:article/75647Revistahttps://revistas.ufpr.br/educarPUBhttps://revistas.ufpr.br/educar/oaieducar.ufpr2016@gmail.com||educar@ufpr.br0104-40601984-0411opendoar:2021-04-28T17:08:04Educar em Revista - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.none.fl_str_mv “Muitos como Um”: políticas curriculares, justiça social, equidade, democracia e as (im)possibilidades de diferir
title “Muitos como Um”: políticas curriculares, justiça social, equidade, democracia e as (im)possibilidades de diferir
spellingShingle “Muitos como Um”: políticas curriculares, justiça social, equidade, democracia e as (im)possibilidades de diferir
Frangella, Rita de Cássia Prazeres
Currículo
política curricular – justiça - equidade - diferença – discurso
Políticas curriculares
title_short “Muitos como Um”: políticas curriculares, justiça social, equidade, democracia e as (im)possibilidades de diferir
title_full “Muitos como Um”: políticas curriculares, justiça social, equidade, democracia e as (im)possibilidades de diferir
title_fullStr “Muitos como Um”: políticas curriculares, justiça social, equidade, democracia e as (im)possibilidades de diferir
title_full_unstemmed “Muitos como Um”: políticas curriculares, justiça social, equidade, democracia e as (im)possibilidades de diferir
title_sort “Muitos como Um”: políticas curriculares, justiça social, equidade, democracia e as (im)possibilidades de diferir
author Frangella, Rita de Cássia Prazeres
author_facet Frangella, Rita de Cássia Prazeres
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv CNPQ, FAPERJ
dc.contributor.author.fl_str_mv Frangella, Rita de Cássia Prazeres
dc.subject.por.fl_str_mv Currículo
política curricular – justiça - equidade - diferença – discurso
Políticas curriculares
topic Currículo
política curricular – justiça - equidade - diferença – discurso
Políticas curriculares
description O artigo põe sob exame os sentidos de justiça social e equidade que vem norteando as políticas curriculares brasileiras nos últimos anos, pondo em destaque a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017). Analisa-se como esse sentido de justiça alinha-se as proposições de John Rawls (2000) em sua formulação de justiça como equidade, problematizando os princípios de sua teorização a partir do diálogo com Bhabha (2001), Derrida (2010), Laclau e Butler (2008) e Mouffe (1999, 2015), que compõem o referencial téorico que sustenta as argumentações feitas, numa perspectiva pós-estrutural discursiva. Argumenta-se que as significações de justiça e equidade, tomadas como igualdade/universalidade/homogeneidade, funcionam como tentativas de regulação e controle, e assim expulsam de suas formulações a “diferença”; a tomada da equidade como igualdade esvazia as lutas políticas pela significação, na refutação de múltiplas e diferentes perspectivas. Defende-se, a partir do diálogo com Mouffe, um outro sentido de justiça, assentado no pluralismo agonístico. 
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-12-20
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/75647
url https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/75647
dc.language.iso.fl_str_mv por
eng
language por
eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/75647/42546
https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/75647/42547
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2020 Educar em Revista
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2020 Educar em Revista
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UFPR
publisher.none.fl_str_mv UFPR
dc.source.none.fl_str_mv Educar em Revista; v. 36 Curitiba 2020
Educar em Revista; v. 36 Curitiba 2020
Educar em Revista; v. 36 Curitiba 2020
1984-0411
0104-4060
reponame:Educar em Revista
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Educar em Revista
collection Educar em Revista
repository.name.fl_str_mv Educar em Revista - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv educar.ufpr2016@gmail.com||educar@ufpr.br
_version_ 1799711899250589696