“Sou menina, menina feminina. Sou menino, menino masculino”: estereótipos e práticas pedagógicas de gênero a partir de dois vídeos musicais
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ação Midiática |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/acaomidiatica/article/view/87858 |
Resumo: | Neste artigo, objetiva-se discutir como as práticas sociais de gênero se instauram por meio de processos pedagógicos que classificam os sujeitos em enquadramentos normativos. Para tanto, dois vídeos musicais gospel direcionados à infância são problematizados: “Nosso gênero vem de Deus”, do Trio R3, e “Não dessa vez”, da dupla Sr. e Sra. Lobos. Disponíveis na plataforma YouTube, as duas situações de comunicação têm semelhanças quanto ao endereçamento para crianças e pais, que seguem o movimento religioso evangélico, e por tentarem reiterar o gênero em uma perspectiva binária como natural e, mais ainda, divina. Metodologicamente, procuramos ancorar nossa abordagem em uma perspectiva discursiva em interface com a psicologia social. Com esse enfoque, os estereótipos podem ser compreendidos como representações socialmente partilhadas fundamentais para a vida em sociedade. |
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“Sou menina, menina feminina. Sou menino, menino masculino”: estereótipos e práticas pedagógicas de gênero a partir de dois vídeos musicaisGênero; Estereótipos; Práticas pedagógicas; Vídeos musicais gospel; Discurso.Neste artigo, objetiva-se discutir como as práticas sociais de gênero se instauram por meio de processos pedagógicos que classificam os sujeitos em enquadramentos normativos. Para tanto, dois vídeos musicais gospel direcionados à infância são problematizados: “Nosso gênero vem de Deus”, do Trio R3, e “Não dessa vez”, da dupla Sr. e Sra. Lobos. Disponíveis na plataforma YouTube, as duas situações de comunicação têm semelhanças quanto ao endereçamento para crianças e pais, que seguem o movimento religioso evangélico, e por tentarem reiterar o gênero em uma perspectiva binária como natural e, mais ainda, divina. Metodologicamente, procuramos ancorar nossa abordagem em uma perspectiva discursiva em interface com a psicologia social. Com esse enfoque, os estereótipos podem ser compreendidos como representações socialmente partilhadas fundamentais para a vida em sociedade.UFPRPrograma de Bolsas de Pós-Graduação – PBPG/UFJFCapesVieira Filho, Maurício JoãoProcópio, Mariana Ramalho2024-01-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/acaomidiatica/article/view/8785810.5380/am.v27i1.87858Ação Midiática – Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura.; ED. 27 - JAN/JUN (2024)2238-070110.5380/am.v27i1reponame:Ação Midiáticainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/acaomidiatica/article/view/87858/51308Direitos autorais 2024 Ação Midiática – Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura.info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-08T17:24:50Zoai:revistas.ufpr.br:article/87858Revistahttps://revistas.ufpr.br/acaomidiaticaPUBhttps://revistas.ufpr.br/acaomidiatica/oairevistaacaomidiatica@gmail.com||revistaacaomidiatica@gmail.com2238-07012238-0701opendoar:2024-01-08T17:24:50Ação Midiática - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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