Efeito cicatrizante e antimicrobiano do mel de assa-peixe, cipó-uva, laranjeira ou eucalipto em feridas por segunda intenção induzidas em ratos wistar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Conte, Thais Cristina Lemos Pagliuca, 1986-
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/61900
Resumo: Orientador: Profa Dra Erica Cristina Bueno do Prado Guirro
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spelling Conte, Thais Cristina Lemos Pagliuca, 1986-Guirro, Erica Cristina Bueno do Prado, 1975-Universidade Federal do Paraná. Setor Palotina. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal2021-05-27T17:29:00Z2021-05-27T17:29:00Z2019https://hdl.handle.net/1884/61900Orientador: Profa Dra Erica Cristina Bueno do Prado GuirroDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor Palotina, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal. Defesa : Palotina, 20/02/2019Inclui referênciasResumo: Após a ocorrência de lesões na pele, o organismo inicia o processo de cicatrização a fim de restabelecer as funções desse tecido. Os medicamentos tópicos são utilizados para otimizar a cicatrização, porém, é crescente a pesquisa por produtos naturais para esta finalidade. O mel é citado como um produto com efeito cicatrizante e antimicrobiano, mas sabe-se que tais efeitos dependem da fonte floral utilizada pelas abelhas. No Brasil, dentre os méis monoflorais mais disponíveis, estão o de assa-peixe, cipó-uva, laranjeira ou eucalipto. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o potencial cicatrizante e antimicrobiano destes méis. Primeiramente, avaliou-se o potencial cicatrizante em 84 ratos Wistar submetidos à realização de uma ferida cirúrgica com punch metálico de 8 mm de diâmetro no dorso do pescoço. Cada grupo de 14 animais recebeu tratamento tópico, sendo: GCNaCl 0,9%; GP- pomada comercial à base de fibrinolisina, desoxirribonuclease e cloranfenicol em petrolato base; Gap- mel assa-peixe; GCu- mel cipó-uva; GEu- mel de eucalipto; GLa- mel de laranjeira. Nos 2º, 4º, 7º, 10º, 14º, 21º e 30º dias após a confecção das feridas, dois animais de cada grupo foram submetidos à eutanásia e avaliação macroscópica das feridas. Além disso, retirou-se um fragmento de pele, subcutâneo e musculatura para avaliação histopatológica e da área da ferida. Verificou-se que os méis inibem a formação de edema e infecção e tornam transitória a presença de crostas. Os méis de laranjeira e de eucalipto reduzem a área da ferida. Os méis de assa-peixe, eucalipto ou laranjeira reduzem a inflamação e a necrose e, otimizam a formação do tecido de granulação, a fibroplasia e a repitelização. No segundo experimento, verificou-se o potencial antimicrobiano in vitro desses méis em diferentes diluições através de antibiogramas frente a cepas de Staphylococcus aureus Staphylococcus epidermidis, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. Observou-se que esses méis monoflorais não diluídos impedem o crescimento dos principais agentes bacterianos presentes na pele, com destaque ao mel de laranjeira no controle contra Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis e Escherichia coli. Conclui-se que os méis de assapeixe, laranjeira ou eucalipto possuem potencial cicatrizante e antimicrobiano. Palavras-chave: antibiograma, cicatrização, mel, monofloralAbstract: After the occurrence of skin lesions, the body begins the healing process in order to restore the functions of this tissue. Topical medications are used to optimize healing, however, there is increasing research for natural products for this purpose. Honey is cited as a product with healing and antimicrobial effects, but it is known that such effects depend on the floral source used by the bees. In Brazil, among the most available monoflorais honeys, are assa-peixe, cipó-uva, orange or eucalyptus. The objective of this study was to evaluate the healing and antimicrobial potential of these honeys. Firstly, the healing potential was evaluated in 84 Wistar rats submitted to a surgical wound with metallic punch 8 mm in diameter on the back of the neck. Each group of 14 animals received topical treatment, being: GC- NaCl 0.9%; GPcommercial ointment based on fibrinolysin, deoxyribonuclease and chloramphenicol on base petrolatum; Gap- assa-peixe honey; Gcu- cipó-uva honey; Geu- eucalyptus honey; Gla- orange honey. At the 2nd, 4th, 7th, 10th, 14th, 21st and 30th days after wound dressing, two animals from each group were submitted to euthanasia and macroscopic wound evaluation. In addition, a fragment of skin, subcutaneous and musculature were removed for histopathological evaluation and the area of the wound. It has been found that honeys inhibit the formation of edema and infection and render the presence of crusts transient. Orange and eucalyptus honeys reduce the area of the wound. The assa-peixe, eucalyptus or orange honeys reduce inflammation and necrosis and optimize granulation tissue growth, fibroplasia and reepithelization. In the second experiment, the in vitro antimicrobial potential of these honeys was verified in different dilutions through antibiograms against strains of Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Escherichia coli and Pseudomonas aeruginosa. It was observed that these undiluted monofloral honeys prevent growth of the main bacterial agents present in the skin, with emphasis on orange honey in the control of Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis and Escherichia coli. It was concluded that the assa-peixe, orange or eucalyptus honeys have healing and antimicrobial potential. Keywords: antibiogram, healing, honey.75 p. : il. 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