Caracterização dos óleos essenciais de folhas e flores de Senecio brasiliensis (Spreng.) Less.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Heep, Graciela Leila
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/32166
Resumo: Resumo: A espécie Senecio brasiliensis, nativa da América do Sul, encontra-se bastante difundida nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Neste estudo folhas e flores de S. brasiliensis foram extraídos em Clevenger por 4 horas e posteriormente caracterizados. Os rendimento dos óleos essênciais obtidos para as folhas foi de 0,03%, 0,01%, 0,012% e 0,03% para as coletas trimestrais de junho, setembro e dezembro de 2006 e março de 2007, respectivamente e de 0,08% para as flores coletadas no único período de floração do período, em setembro de 2006. A identificação dos constituintes químicos dos óleos essenciais de S. brasiliensis foi realizada através da cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas e por comparação com Ìndice de Kovatz . Através dessa metodologia, foi possível identificar 27 compostos entre mono e sesquiterpenos. Os monoterpenos identificados foram: ?-pineno, sabineno, ?-pineno, mirceno, p-cimeno, limoneno, (Z)-?-ocimeno, (E)-?-ocimeno, ?-terpineno, terpinoleno, cis-?-diidro-terpineol, isomentol e terpinen-4-ol, enquanto os sesquiterpenos identificados foram: ?-cubebeno, ?-elemeno, (E)-cariofileno, ?-santaleno, ?-humuleno, D-germacreno, valenceno, biciclogermacreno, ?-cadineno, viridiflorol, guaiol, cubenol, EPI-?-murulol e ?-cadinol. Pode-se observar que a floração é o fator determinante para a variação da composição química e do rendimento do óleo essencial das folhas da espécie. Dentre as substâncias identificadas, somente o ?-pineno, mirceno, limoneno, (E)- ?-ocimeno, D-germacreno, biciclogermacreno e ?-cadineno foram comuns a todas as amostras de óleo essencial de S. brasiliensis. Apesar de diferentes órgãos de uma mesma planta acumular óleos essenciais de diferente composição química, a espécie de S. brasiliensis não demonstrou variação significativa neste sentido. A densidade relativa e o índice de refração foram determinados para o óleo essencial de folhas de S. brasiliensis, obtendo-se uma densidade relativa de 0,8546 e um índice de refração de 1,487. Testes antimicrobianos foram realizados para avaliar o potencial farmacológico do óleo, no entanto, para os microorganismos utilizados nestes ensaios, os óleos essenciais de folhas e flores de S. brasiliensis apresentaram uma baixa atividade microbiana, sendo que somente o óleo essencial das folhas de S. brasiliensis coletado em junho de 2006 apresentou atividade de 700 ?L/mL contra um microrganismo patogênico ao trato gastrointestinal, E. hirae; enquanto a amostra obtida da coleta de setembro de 2006 apresentou atividade de 500 ?L/mL contra R. equi, um microorganismo patogênico ao trato respiratório.
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