A hipótese do gargalo e a instrução explícita : resultados experimentais do present perfect tense por aprendizes falantes do português brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Deitos, Giselle Ludka
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/80382
Resumo: Orientadora: Profa. Dra. Roberta Pires de Oliveira
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spelling Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em LetrasOliveira, Roberta Pires de, 1963-Deitos, Giselle Ludka2022-12-02T15:52:54Z2022-12-02T15:52:54Z2022https://hdl.handle.net/1884/80382Orientadora: Profa. Dra. Roberta Pires de OliveiraTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 26/08/2022Inclui referências: p. 144-148Resumo: Professores de inglês para aprendizes de inglês falantes do português brasileiro de diferentes cenários de ensino relatam que a perífrase verbal denominada Present Perfect Tense do inglês (Has + worked) é considerada difícil no processo de ensino-aprendizagem dessa língua. Esta tese busca verificar experimentalmente se se trata de um "gargalo" de aprendizagem nos termos de Slabakova (2016). A autora entende que gargalos acontecem quando não há uma correspondência entre as línguas. Mostramos que esse é precisamente o caso dessa perífrase, porque sua contraparte morfológica no Português, o Pretérito Perfeito Composto (Tem + trabalhado) não tem nem a mesma distribuição sintática nem a mesma interpretação semântica, embora tenham a mesma forma morfológica. A hipótese era de que falantes do inglês e aprendizes de inglês falantes do português comportam-se de maneira distinta quanto à aceitabilidade e interpretação do Present Perfect Tense, a qual não encontrou forte sustentação no momento 1 (pré-instrução) do experimento. Foram aplicadas duas tarefas aos aprendizes: (i) uma tarefa de aceitabilidade e (ii) uma tarefa de interpretação, e as quais foram previamente validadas por 05 falantes nativos de inglês. Argumentamos, na esteira de Slabakova, que esse é o caso porque aprendizes em níveis iniciantes a intermediários transpõem a gramática do português. Em seguida, investigamos se a exposição à instrução explícita do PPT para um grupo de aprendizes de inglês foi eficaz. Para tanto os aprendizes foram divididos em dois grupos no momento 2 do experimento (pós-instrução): (a) o grupo com instrução explícita, o qual participou de um total de 08 aulas de língua inglesa que abordou o Present Perfect Tense, e (b) o grupo sem instrução explícita. Nossa hipótese era de que a instrução explícita da estrutura Present Perfect Tense poderia ter um efeito positivo no desempenho nas duas tarefas experimentais para o grupo com instrução, aplicadas novamente aos dois grupos 15 dias após a última aula. A partir dos dados obtidos e verificados por meio de modelos estatísticos mistos, não se refutou a hipótese de que a instrução explícita foi positiva, uma vez que houve um aumento no nível de aceitabilidade, bem como nas escolhas de contextos em que essa foi veiculada no momento 2 (pós-instrução).Abstract: English teachers for English learners Brazilian Portuguese speakers from different teaching scenarios report that the Present Perfect Tense (Has + worked) is considered difficult in the teaching-learning process of English. This thesis aims to verify experimentally whether it is a learning "bottleneck" in the terms of Slabakova (2016). The author understands that bottlenecks happen when there is no semantic correspondence between languages. We show that this is precisely the case with this structure, because its morphological counterpart in Portuguese, the Pretérito Perfeito Composto (Tem + trabalhado) has neither the same syntactic distribution nor the same semantic interpretation, despite both presenting the same form. The hypothesis is that English speakers and English learners Brazilian Portuguese speakers behave differently when interpreting and accepting the use of the Present Perfect Tense (PPT) which didn't find strong support in the first stage of the experiment. Two tasks were applied: (i) acceptance task; (ii) interpretation task, that were previously validated by 05 native English speakers. We argue, according to Slabakova, that this is the case, because beginner and intermediate levels learners "transpose" the grammar of Portuguese in their interlanguage. We then investigate whether exposure to an explicit instruction was effective. For this purpose, learners were divided into two groups: (a) the experimental group with explicit instruction, which participated in a total of 08 English language classes that covered the Present Perfect Tense, and (b) group without explicit instruction. Our hypothesis was that the explicit instruction of the Present Perfect Tense structure could have a positive effect on the performance of two experimental tasks for the group with explicit instruction, applied again to both groups 15 days after the last class. From the data obtained and verified through mixed statistical models, the hypothesis that the explicit instruction was positive was not refuted, since there was a considerable increase in choices made in which the PPT was used at the post-instruction time.1 recurso online : PDF.application/pdfAquisição da segunda línguaSemanticaLetrasA hipótese do gargalo e a instrução explícita : resultados experimentais do present perfect tense por aprendizes falantes do português brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - GISELLE LUDKA.pdfapplication/pdf2687655https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/80382/1/R%20-%20T%20-%20GISELLE%20LUDKA.pdf60eaee04e4e96f9cdc3741ce2d59660dMD51open access1884/803822022-12-02 12:52:54.267open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/80382Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-12-02T15:52:54Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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