CARACTERIZAÇÃO DA COLHEITA FLORESTAL EM CABINDA, ANGOLA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online) |
Texto Completo: | https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/2599 |
Resumo: | Procurando obter conhecimentos relacionados à exploração florestal, realizou-se um diagnóstico sobre a atividade florestal em Angola, através de um estudo de caso efetuado na província de Cabinda, norte do país, no ano de 2001. A metodologia empregada envolveu a aplicação de entrevistas, observação documental e descritiva realizada nas áreas de extração da madeira (Buco Zau e Belize), nas instituições governamentais e nas empresas que lidam com a exploração florestal. As entrevistas também foram dirigidas a trabalhadores e administradores, utilizando-se um formulário padronizado. Com as observações pode-se concluir que: sendo os recursos florestais um patrimônio do Estado, o acesso ao recurso florestal é feito por licenciamento através do Instituto de Desenvolvimento Florestal - IDF; o use comercial da floresta visa apenas a extração da madeira; as comunidades nos locais de extração usufruem da floresta em níveis de sobrevivência; identificaram-se três grupos de atores envolvidos na exploração florestal em Cabinda, a saber: a comunidade, os empresários com unidades de transformação e os empresários sem unidades de transformação (extratores). As técnicas de extração utilizadas ainda são rudimentares, sem planejamento e pianos de manejo; a extração é dependente do mercado externo, que dita as espécies a serem extraídas. Só no período de 1996-2000, o mercado externo consumiu 85% da madeira extraída, majoritariamente em tora. |
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