A POESIA DE ELIZABETH BISHOP NO BRASIL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Translatio (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/translatio/article/view/78775 |
Resumo: | A proposta deste trabalho é demonstrar as relações entre os processos de edição e tradução, tomando como base duas antologias brasileiras de poemas de Elizabeth Bishop. Poemas (1990) e Poemas do Brasil (1999) foram organizadas e traduzidas respectivamente por Horácio Costa e Paulo Henriques Britto. O objetivo é discutir a manipulação dos textos literários na edição. Para tanto, será utilizado o conceito de reescritura de Andre Lefevere, que entende que o texto é passível de manipulação, e que os indivíduos que trabalham com o escrito antes da publicação são reescritores. Dito isso é preciso compreender os mecanismos que possibilitam a manipulação, ressaltando dentre eles os paratextos de Gerard Gennete. Os paratextos possibilitam a manifestação do ponto de vista dos reescritores e manipulam a recepção do texto pelo leitor. Na última parte, fragmentos de poemas de Bishop e suas respectivas traduções serão comparados, justificando as escolhas dos tradutores de acordo com a análise teórica do artigo. É importante ressaltar que não será apontado a melhor tradução, essa análise será comparativa e possibilitará concluir que as escolhas tradutórias, nos dois exemplares em exame, se relacionam, diretamente, com a proposta editorial dos livros. Palavras Chave: Tradução; Edição; Paratexto; Manipulação; Poesia |
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A POESIA DE ELIZABETH BISHOP NO BRASILTraduçãoEdiçãoParatextoManipulaçãoPoesiaTraduçãoEstudos literáriosEstudos de traduçãoA proposta deste trabalho é demonstrar as relações entre os processos de edição e tradução, tomando como base duas antologias brasileiras de poemas de Elizabeth Bishop. Poemas (1990) e Poemas do Brasil (1999) foram organizadas e traduzidas respectivamente por Horácio Costa e Paulo Henriques Britto. O objetivo é discutir a manipulação dos textos literários na edição. Para tanto, será utilizado o conceito de reescritura de Andre Lefevere, que entende que o texto é passível de manipulação, e que os indivíduos que trabalham com o escrito antes da publicação são reescritores. Dito isso é preciso compreender os mecanismos que possibilitam a manipulação, ressaltando dentre eles os paratextos de Gerard Gennete. Os paratextos possibilitam a manifestação do ponto de vista dos reescritores e manipulam a recepção do texto pelo leitor. Na última parte, fragmentos de poemas de Bishop e suas respectivas traduções serão comparados, justificando as escolhas dos tradutores de acordo com a análise teórica do artigo. É importante ressaltar que não será apontado a melhor tradução, essa análise será comparativa e possibilitará concluir que as escolhas tradutórias, nos dois exemplares em exame, se relacionam, diretamente, com a proposta editorial dos livros. Palavras Chave: Tradução; Edição; Paratexto; Manipulação; PoesiaInstituto de Letras - Universidade Federal do Rio Grande do Sul2017-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/translatio/article/view/78775Translatio; n. 14 (2017): TRANSLATIO; 24-422236-4013reponame:Translatio (Porto Alegre. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/translatio/article/view/78775/45611Copyright (c) 2017 Translatioinfo:eu-repo/semantics/openAccessEstanislau, Renata Beatriz Freitas2018-06-25T13:44:07Zoai:seer.ufrgs.br:article/78775Revistahttp://seer.ufrgs.br/translatioPUBhttp://seer.ufrgs.br/index.php/translatio/oai||translatio.ufrgs@gmail.com2236-40131517-0160opendoar:2018-06-25T13:44:07Translatio (Porto Alegre. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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