Genealogia da Filosofia Iluminista: de Nietzsche ao pensamento pós-colonial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Estudos da Presença |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/presenca/article/view/81029 |
Resumo: | O pensamento pós-colonial é uma epistemologia crítica – que podemos qualificar como radical – que provém da missão civilizadora do colonialismo, de sua matriz e de seu legado. Ao contrário daquilo que o prefixo do termo pós-colonial faz supor, essa reflexão não pode ser reduzida apenas à análise de situações cronologicamente posteriores ao momento colonial. O objeto da crítica pós-colonial é a grande narrativa racionalista, linear e secular enunciada pela filosofia iluminista, por trás da qual se encontra uma visão unilateral e linear de um devir histórico que seria idêntico e válido para todas as nações. Apesar de sua pretensão universalista, a filosofia iluminista não consegue – ao que parece – transcender seu lugar de palavra: ela assemelha-se mais a uma tendência de como perceber o mundo por intermédio do ponto de vista europeu, ou ocidental, do que a uma filosofia propriamente dita. |
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Genealogia da Filosofia Iluminista: de Nietzsche ao pensamento pós-colonialEstudos Pós-coloniais. Filosofia Moral e Política. Éticas. Filosofia Iluminista. Desigualdades.O pensamento pós-colonial é uma epistemologia crítica – que podemos qualificar como radical – que provém da missão civilizadora do colonialismo, de sua matriz e de seu legado. Ao contrário daquilo que o prefixo do termo pós-colonial faz supor, essa reflexão não pode ser reduzida apenas à análise de situações cronologicamente posteriores ao momento colonial. O objeto da crítica pós-colonial é a grande narrativa racionalista, linear e secular enunciada pela filosofia iluminista, por trás da qual se encontra uma visão unilateral e linear de um devir histórico que seria idêntico e válido para todas as nações. Apesar de sua pretensão universalista, a filosofia iluminista não consegue – ao que parece – transcender seu lugar de palavra: ela assemelha-se mais a uma tendência de como perceber o mundo por intermédio do ponto de vista europeu, ou ocidental, do que a uma filosofia propriamente dita.Universidade Federal do Rio Grande do Sul2022-10-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttps://seer.ufrgs.br/index.php/presenca/article/view/81029Brazilian Journal on Presence Studies; Vol. 8 No. 2 (2018): April/Jun. 2018; 301-322Révue Brésilienne d'Études de la Présence; Vol. 8 No. 2 (2018): Abril/Jun. 2018; 301-322Révue Brésilienne d'Études de la Présence; Vol. 8 No 2 (2018): Avril/Juin 2018; 301-322Revista Brasileira de Estudos da Presença; v. 8 n. 2 (2018): Abril/Jun. 2018; 301-3222237-2660reponame:Revista Brasileira de Estudos da Presençainstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/presenca/article/view/81029/50263Copyright (c) 2018 Revista Brasileira de Estudos da Presençainfo:eu-repo/semantics/openAccessRajaoson (Institut d’Études Politiques de Grenoble – Sciences Po, Grenoble, França ), Julien2022-10-04T17:49:19Zoai:seer.ufrgs.br:article/81029Revistahttp://seer.ufrgs.br/presencaPUBhttps://seer.ufrgs.br/presenca/oai||rev.presenca@gmail.com2237-26602237-2660opendoar:2022-10-04T17:49:19Revista Brasileira de Estudos da Presença - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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