Perfil das pacientes do ambulatório de uroginecologia de um hospital público de Porto Alegre com relação à incontinência urinária e à qualidade de vida
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clinical and Biomedical Research |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/64817 |
Resumo: | Introdução: A incontinência urinária (IU) é a perda involuntária de urina e pode ser classificada de acordo com os sintomas, sendo os tipos mais comuns: IU de esforço (IUE), IU de urgência (IUU) e IU mista (IUM). Ela causa impacto físico e psicológico negativo, piorando a qualidade de vida. A fisioterapia pélvica é importante no tratamento conservador da IU, pois é segura, não invasiva e com mínimos efeitos colaterais. Objetivos: Descrever o perfil das mulheres avaliadas pela fisioterapia pélvica no Ambulatório de Uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) com relação à IU e qualidade de vida.Métodos: Estudo descritivo, transversal e retrospectivo, realizado a partir de informações dos prontuários das pacientes avaliadas pela fisioterapia pélvica no Ambulatório de Uroginecologia do HCPA, de agosto de 2013 a dezembro de 2014. Resultados: Dos 164 prontuários analisados, a média de idade das pacientes foi de 58,07 anos (±10,98), 55% realizaram parto normal, 51% fizeram episiotomia, todas eram multíparas, 60,4% apresentavam prolapso de órgão pélvico e a IUM foi a mais prevalente, sendo que 71,3% perdiam urina em jato. Quanto à força dos músculos do assoalho pélvico, a maioria apresentava grau 2 (31,1%), seguido de grau 1 (28%) e grau 3 (24,4%), conforme a Escala de Oxford Modificada, e 75,6% acionavam musculatura acessória. O International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIS-SF) mostrou que o impacto da IU foi grave em 62,8%.Conclusão: Este estudo permitiu identificar as principais demandas da população feminina com IU, facilitando o delineamento de estratégias de reabilitação eficazes e compatíveis com a prática clínica.Palavras-chaves: Assoalho pélvico; incontinência urinária; qualidade de vida; fisioterapia |
id |
UFRGS-20_c0f492d840b41d8d96bec43b12ff1c9a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:seer.ufrgs.br:article/64817 |
network_acronym_str |
UFRGS-20 |
network_name_str |
Clinical and Biomedical Research |
repository_id_str |
|
spelling |
Perfil das pacientes do ambulatório de uroginecologia de um hospital público de Porto Alegre com relação à incontinência urinária e à qualidade de vidaPelvic floorurinary incontinencequality of lifephysical therapyIntrodução: A incontinência urinária (IU) é a perda involuntária de urina e pode ser classificada de acordo com os sintomas, sendo os tipos mais comuns: IU de esforço (IUE), IU de urgência (IUU) e IU mista (IUM). Ela causa impacto físico e psicológico negativo, piorando a qualidade de vida. A fisioterapia pélvica é importante no tratamento conservador da IU, pois é segura, não invasiva e com mínimos efeitos colaterais. Objetivos: Descrever o perfil das mulheres avaliadas pela fisioterapia pélvica no Ambulatório de Uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) com relação à IU e qualidade de vida.Métodos: Estudo descritivo, transversal e retrospectivo, realizado a partir de informações dos prontuários das pacientes avaliadas pela fisioterapia pélvica no Ambulatório de Uroginecologia do HCPA, de agosto de 2013 a dezembro de 2014. Resultados: Dos 164 prontuários analisados, a média de idade das pacientes foi de 58,07 anos (±10,98), 55% realizaram parto normal, 51% fizeram episiotomia, todas eram multíparas, 60,4% apresentavam prolapso de órgão pélvico e a IUM foi a mais prevalente, sendo que 71,3% perdiam urina em jato. Quanto à força dos músculos do assoalho pélvico, a maioria apresentava grau 2 (31,1%), seguido de grau 1 (28%) e grau 3 (24,4%), conforme a Escala de Oxford Modificada, e 75,6% acionavam musculatura acessória. O International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIS-SF) mostrou que o impacto da IU foi grave em 62,8%.Conclusão: Este estudo permitiu identificar as principais demandas da população feminina com IU, facilitando o delineamento de estratégias de reabilitação eficazes e compatíveis com a prática clínica.Palavras-chaves: Assoalho pélvico; incontinência urinária; qualidade de vida; fisioterapiaHCPA/FAMED/UFRGS2016-10-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPeer-reviewed ArticleAvaliado por Paresapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/64817Clinical & Biomedical Research; Vol. 36 No. 3 (2016): Clinical and Biomedical ResearchClinical and Biomedical Research; v. 36 n. 3 (2016): Clinical and Biomedical Research2357-9730reponame:Clinical and Biomedical Researchinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/64817/pdfCopyright (c) 2016 Clinical and Biomedical Researchinfo:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues, Marina PetterBarbosa, Lia Janaína FerlaRamos, José Geraldo LopesMaurer, LuisaCatarino, Bruna MacielThomaz, Rafaela PruschPaiva, Luciana Laureano2024-01-19T14:25:24Zoai:seer.ufrgs.br:article/64817Revistahttps://www.seer.ufrgs.br/index.php/hcpaPUBhttps://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/oai||cbr@hcpa.edu.br2357-97302357-9730opendoar:2024-01-19T14:25:24Clinical and Biomedical Research - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Perfil das pacientes do ambulatório de uroginecologia de um hospital público de Porto Alegre com relação à incontinência urinária e à qualidade de vida |
title |
Perfil das pacientes do ambulatório de uroginecologia de um hospital público de Porto Alegre com relação à incontinência urinária e à qualidade de vida |
spellingShingle |
Perfil das pacientes do ambulatório de uroginecologia de um hospital público de Porto Alegre com relação à incontinência urinária e à qualidade de vida Rodrigues, Marina Petter Pelvic floor urinary incontinence quality of life physical therapy |
title_short |
Perfil das pacientes do ambulatório de uroginecologia de um hospital público de Porto Alegre com relação à incontinência urinária e à qualidade de vida |
title_full |
Perfil das pacientes do ambulatório de uroginecologia de um hospital público de Porto Alegre com relação à incontinência urinária e à qualidade de vida |
title_fullStr |
Perfil das pacientes do ambulatório de uroginecologia de um hospital público de Porto Alegre com relação à incontinência urinária e à qualidade de vida |
title_full_unstemmed |
Perfil das pacientes do ambulatório de uroginecologia de um hospital público de Porto Alegre com relação à incontinência urinária e à qualidade de vida |
title_sort |
Perfil das pacientes do ambulatório de uroginecologia de um hospital público de Porto Alegre com relação à incontinência urinária e à qualidade de vida |
author |
Rodrigues, Marina Petter |
author_facet |
Rodrigues, Marina Petter Barbosa, Lia Janaína Ferla Ramos, José Geraldo Lopes Maurer, Luisa Catarino, Bruna Maciel Thomaz, Rafaela Prusch Paiva, Luciana Laureano |
author_role |
author |
author2 |
Barbosa, Lia Janaína Ferla Ramos, José Geraldo Lopes Maurer, Luisa Catarino, Bruna Maciel Thomaz, Rafaela Prusch Paiva, Luciana Laureano |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rodrigues, Marina Petter Barbosa, Lia Janaína Ferla Ramos, José Geraldo Lopes Maurer, Luisa Catarino, Bruna Maciel Thomaz, Rafaela Prusch Paiva, Luciana Laureano |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Pelvic floor urinary incontinence quality of life physical therapy |
topic |
Pelvic floor urinary incontinence quality of life physical therapy |
description |
Introdução: A incontinência urinária (IU) é a perda involuntária de urina e pode ser classificada de acordo com os sintomas, sendo os tipos mais comuns: IU de esforço (IUE), IU de urgência (IUU) e IU mista (IUM). Ela causa impacto físico e psicológico negativo, piorando a qualidade de vida. A fisioterapia pélvica é importante no tratamento conservador da IU, pois é segura, não invasiva e com mínimos efeitos colaterais. Objetivos: Descrever o perfil das mulheres avaliadas pela fisioterapia pélvica no Ambulatório de Uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) com relação à IU e qualidade de vida.Métodos: Estudo descritivo, transversal e retrospectivo, realizado a partir de informações dos prontuários das pacientes avaliadas pela fisioterapia pélvica no Ambulatório de Uroginecologia do HCPA, de agosto de 2013 a dezembro de 2014. Resultados: Dos 164 prontuários analisados, a média de idade das pacientes foi de 58,07 anos (±10,98), 55% realizaram parto normal, 51% fizeram episiotomia, todas eram multíparas, 60,4% apresentavam prolapso de órgão pélvico e a IUM foi a mais prevalente, sendo que 71,3% perdiam urina em jato. Quanto à força dos músculos do assoalho pélvico, a maioria apresentava grau 2 (31,1%), seguido de grau 1 (28%) e grau 3 (24,4%), conforme a Escala de Oxford Modificada, e 75,6% acionavam musculatura acessória. O International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIS-SF) mostrou que o impacto da IU foi grave em 62,8%.Conclusão: Este estudo permitiu identificar as principais demandas da população feminina com IU, facilitando o delineamento de estratégias de reabilitação eficazes e compatíveis com a prática clínica.Palavras-chaves: Assoalho pélvico; incontinência urinária; qualidade de vida; fisioterapia |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-10-21 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Peer-reviewed Article Avaliado por Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/64817 |
url |
https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/64817 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/64817/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Clinical and Biomedical Research info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Clinical and Biomedical Research |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
HCPA/FAMED/UFRGS |
publisher.none.fl_str_mv |
HCPA/FAMED/UFRGS |
dc.source.none.fl_str_mv |
Clinical & Biomedical Research; Vol. 36 No. 3 (2016): Clinical and Biomedical Research Clinical and Biomedical Research; v. 36 n. 3 (2016): Clinical and Biomedical Research 2357-9730 reponame:Clinical and Biomedical Research instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Clinical and Biomedical Research |
collection |
Clinical and Biomedical Research |
repository.name.fl_str_mv |
Clinical and Biomedical Research - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
||cbr@hcpa.edu.br |
_version_ |
1799767054087094272 |