As teorias de Rogério Sganzerla sobre o audiovisual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Müller, Luiza
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Silva, Alexandre Rocha da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/180152
Resumo: As reflexões teóricas de Rogério Sganzerla sobre o audiovisual não estão organizadas de forma sistemática; elas encontram-se dispersas tanto em sua obra cinematográfica quanto em seus escritos. Este artigo analisa a concepção de cinema ideal de Rogério Sganzerla – “um cinema péssimo e livre, paleolítico e atonal, panfletário e revisionário”, de acordo com o diretor. (Sganzerla, 2004, s/p) – e, a partir dele, sistematiza algumas de suas reflexões acerca do audiovisual. Tal estudo é feito considerando sua produção inserida no Cinema Marginal (o cinema adequado ao Brasil da Ditadura Militar, segundo Sganzerla), além de textos, entrevistas dadas à imprensa e críticas de cinema feitas pelo cineasta no mesmo período. Neste recorte, o principal objeto analisado é a produção O bandido da Luz Vermelha, de 1968. Com este trabalho foi possível, também, reconhecer aspectos constitutivos do cinema de Sganzerla, dentre eles, a centralidade atribuída por ele à periferia (e suas diversas expressões) na imagem, na montagem e na caracterização dos personagens.
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