Branquitude, privilégio de cor e história ensinada : perspectiva de jovens estudantes em região de colonialidade germânica
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/241650 |
Resumo: | O artigo objetiva analisar como jovens estudantes compreendem as relações étnico-raciais, a partir de suas experiências escolares numa região de colonialidade germânica. Deriva de análises conjuntas produzidas em processo de orientação no doutoramento em Educação, realizada em municípios do Vale do Rio Caí, no Rio Grande do Sul. A metodologia possui abordagem qualitativa, com produção de dados a partir de revisão bibliográfica, análise documental, aplicação de questionários individuais e entrevistas coletivas. Os jovens colaboradores da investigação estavam nos anos finais do ensino fundamental em 2019. A análise enfoca os conceitos de branquitude e privilégio de cor, observando a dimensão relacional do racismo que emerge das práticas culturais descritas pelos sujeitos. Categorias como Colonialidade Germânica, Racismo e Juventudes também são referências analíticas da arguição. Os resultados parciais demonstram a existência de processos de construção de negação e naturalização de desigualdades que a condição de privilegiado produz nos sujeitos brancos. Os jovens estudantes pesquisados cresceram em um contexto histórico e social em que as narrativas do passado enaltecem o colonizador europeu de origem germânica, da qual muitos deles descendem diretamente. Tais narrativas vinculam-se à história ensinada e as questões do tempo presente. Os jovens também demonstram terem poucos espaços para refletir criticamente sobre as relações étnico-raciais nas escolas, no ensino de história e nas comunidades. |
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Meinerz, Carla BeatrizStröher, Carlos Eduardo2022-07-02T05:13:47Z20212238-3018http://hdl.handle.net/10183/241650001143499O artigo objetiva analisar como jovens estudantes compreendem as relações étnico-raciais, a partir de suas experiências escolares numa região de colonialidade germânica. Deriva de análises conjuntas produzidas em processo de orientação no doutoramento em Educação, realizada em municípios do Vale do Rio Caí, no Rio Grande do Sul. A metodologia possui abordagem qualitativa, com produção de dados a partir de revisão bibliográfica, análise documental, aplicação de questionários individuais e entrevistas coletivas. Os jovens colaboradores da investigação estavam nos anos finais do ensino fundamental em 2019. A análise enfoca os conceitos de branquitude e privilégio de cor, observando a dimensão relacional do racismo que emerge das práticas culturais descritas pelos sujeitos. Categorias como Colonialidade Germânica, Racismo e Juventudes também são referências analíticas da arguição. Os resultados parciais demonstram a existência de processos de construção de negação e naturalização de desigualdades que a condição de privilegiado produz nos sujeitos brancos. Os jovens estudantes pesquisados cresceram em um contexto histórico e social em que as narrativas do passado enaltecem o colonizador europeu de origem germânica, da qual muitos deles descendem diretamente. Tais narrativas vinculam-se à história ensinada e as questões do tempo presente. Os jovens também demonstram terem poucos espaços para refletir criticamente sobre as relações étnico-raciais nas escolas, no ensino de história e nas comunidades.This paper aims to analyze how young Brazilian students understand ethnicracial relations through their school experiences in an area of German settlement. It derives from a collection of analysis produced as part of an ongoing doctoral research in Education. By using a qualitative approach, literature review and document analysis are implemented, as well as individual questionnaires and collective interviewing. Subjects in this research are young students who were in their final years of secondary school in 2019. The analysis is focused on the notions of whiteness and race privilege and on the relational dimension of racism that emerges from the cultural practices described by the subjects. Categories such as German Coloniality, Racism and Youth are the analytical references in this research. Partial results demonstrate a process of denial of racial inequalities that the privileged condition produces in the subjects. The young students in this research grew up in a historical and social region where narratives about the past praise German settlers from whom many of them are direct descendants. Such narratives are connected to the history teaching and to issues at the present time. The research also demonstrates lack of opportunity to critically discuss ethnic-racial relations in students' schools and their communities.application/pdfporHistória & Ensino. Londrina, PR. Vol. 27, n.2 (jul./dez. 2021), p. 72-79Relações étnicas e raciaisHistóriaWhitenessEthnic-racial relationsYouthGermanic coloniality History teachingHistory teachingBranquitude, privilégio de cor e história ensinada : perspectiva de jovens estudantes em região de colonialidade germânicaWhiteness, race privilege and history teaching : young students' perspective in a germanic coloniality regioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001143499.pdf.txt001143499.pdf.txtExtracted Texttext/plain78442http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/241650/2/001143499.pdf.txt6778f3bb7c4d40fed66366cc086f0bdbMD52ORIGINAL001143499.pdfTexto completoapplication/pdf364201http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/241650/1/001143499.pdfef6c4663e02323427628ccb60a6db6d0MD5110183/2416502022-07-13 04:53:58.975114oai:www.lume.ufrgs.br:10183/241650Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2022-07-13T07:53:58Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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