A autorreferência da criança e a referência ao outro : a intersubjetividade na aquisição da linguagem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/157741 |
Resumo: | Neste trabalho, tem-se como objetivos investigar as formas que a criança se vale para se autorreferir e para referir ao outro de sua alocução. Para Benveniste (1991), o uso dos índices de pessoa no discurso são reveladores da subjetividade e intersubjetividade na linguagem. É preciso observar que cada vez que alguém emprega o eu faz remissão a um ser único, referente à pessoa que enuncia a instância do discurso na qual esse eu está inserido. Aqui reside o conflito experienciado pela criança no processo de aquisição da linguagem, pois eu e tu são formas móveis que mudam de referência a cada ato de enunciação. No campo de aquisição da linguagem, Issler (1998), De Lemos (2004) e Silva (2009), ao deslocarem essa problemática enunciativa, observam que as formas de autorreferência oscilam até a ocorrência de eu de modo sistemático. Benveniste (1991) argumenta que nenhuma língua está separada de sua função cultural, neste estudo, estamos revisitando os fatos enunciativos de Silva (2009) para pensar o estatuto da cultura presente na apropriação dessas formas de autorreferência e referência ao outro. A análise dos fatos enunciativos apontam que a constituição de referências pela criança está na dependência do movimento de enunciação/co-enunciação, visto se tratar do efeito da enunciação do outro sobre a da criança e do efeito da enunciação da criança sobre a do outro. |
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Comiotto, Ariela FátimaSilva, Carmem Luci da Costa2017-05-11T02:25:39Z2016http://hdl.handle.net/10183/157741001018717Neste trabalho, tem-se como objetivos investigar as formas que a criança se vale para se autorreferir e para referir ao outro de sua alocução. Para Benveniste (1991), o uso dos índices de pessoa no discurso são reveladores da subjetividade e intersubjetividade na linguagem. É preciso observar que cada vez que alguém emprega o eu faz remissão a um ser único, referente à pessoa que enuncia a instância do discurso na qual esse eu está inserido. Aqui reside o conflito experienciado pela criança no processo de aquisição da linguagem, pois eu e tu são formas móveis que mudam de referência a cada ato de enunciação. No campo de aquisição da linguagem, Issler (1998), De Lemos (2004) e Silva (2009), ao deslocarem essa problemática enunciativa, observam que as formas de autorreferência oscilam até a ocorrência de eu de modo sistemático. Benveniste (1991) argumenta que nenhuma língua está separada de sua função cultural, neste estudo, estamos revisitando os fatos enunciativos de Silva (2009) para pensar o estatuto da cultura presente na apropriação dessas formas de autorreferência e referência ao outro. A análise dos fatos enunciativos apontam que a constituição de referências pela criança está na dependência do movimento de enunciação/co-enunciação, visto se tratar do efeito da enunciação do outro sobre a da criança e do efeito da enunciação da criança sobre a do outro.En este trabajo nuestro objetivo es investigar cuales las formas que el niño utiliza para se autorreferir y para referir al otro en su alocución. Para Benveniste (1991), el uso de los índices de personas en el discurso revela la subjetividad y la intersubjetividad en el lenguaje. Es necesario que observemos que cada vez que alguien utiliza el yo hace remisión a un ser único, referente a la persona que enuncia en la instancia del discurso. Acá encontramos el conflicto donde se encuentra el niño en el proceso de adquisición del lenguaje, pues yo y tú son formas móviles que cambian su referencia a cada uno de los actos de enunciación. En el campo de la adquisición del lenguaje, Issler (1998), De Lemos (2004) y Silva (2009), mientras dislocaron esa problemática enunciativa, observaron que las formas de autorreferencia cambian hasta la ocurrencia del yo de modo sistemático. Benveniste (1991) argumenta que ninguna lengua está separada de su función social, en este estudio, estamos mirando otra vez los fatos enunciativos de Silva (2009) para que pensemos el estatuto en la apropiación de esas formas de autorreferencia. El análisis de los datos enunciativos apuntan que la constitución de las referencias por los niños está en la dependencia de los movimientos de enunciación∕co-enunciación, vito que tratamos del efecto del otro sobre el niño y el efecto de la enunciación del niño sobre el otro.application/pdfporAquisição da linguagemEnunciaçãoAdquisición del lenguajeEnunciaciónReferenciaAutorreferenciaA autorreferência da criança e a referência ao outro : a intersubjetividade na aquisição da linguageminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPorto Alegre, BR-RS2016Letras: Português e Espanhol: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001018717.pdf001018717.pdfTexto completoapplication/pdf481068http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157741/1/001018717.pdfde09e5c396b0224af8512194773879e6MD51TEXT001018717.pdf.txt001018717.pdf.txtExtracted Texttext/plain106814http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157741/2/001018717.pdf.txt2ce561fa5b3d862a73d811a182de0923MD52THUMBNAIL001018717.pdf.jpg001018717.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg913http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157741/3/001018717.pdf.jpg0717e8dcde500073982a47064e8ab69aMD5310183/1577412019-11-22 05:02:39.113296oai:www.lume.ufrgs.br:10183/157741Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2019-11-22T07:02:39Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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