Limites e desafios para o acesso das mulheres privadas de liberdade e egressas do sistema prisional nas redes de atenção à saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schultz, Águida Luana Veriato
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Dotta-Panichi, Renata Maria, Stock, Bárbara Sordi, Dias, Míriam Thaís Guterres
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/245494
Resumo: O trabalho analisa os limites e desafios para o acesso da população prisional feminina e egressa do sistema prisional nos serviços da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Trata-se de estudo qualitativo, exploratório e descritivo realizado com dez trabalhadores de uma Equipe de Atenção Básica prisional de um presídio feminino na Região Sul do Brasil. Realizaram-se sessões de grupo focal e os dados foram analisados tematicamente, resultando em dois eixos: (a) Barreiras para inclusão das reclusas na RAS; e (b) Barreiras para inclusão das egressas na RAS. Apesar de a unidade básica de saúde prisional ser considerada a principal porta de entrada da população carcerária no sistema de saúde, ainda precisa ser organizada para tornar-se ordenadora do cuidado à saúde da mulher. As dificuldades para o acesso das egressas nos serviços de saúde extramuros contribuem para a descontinuidade do tratamento, haja vista a falta de acompanhamento desta população pelos componentes da RAS, especialmente pelos serviços de saúde mental. Faz-se necessário avançar na ampliação e otimização de serviços mais equitativas e integrais, estimulando a integração na gestão de fluxos entre a atenção básica prisional e os demais dispositivos da RAS.
id UFRGS-2_0aeecde0f8080842daab232ac70d6177
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/245494
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Schultz, Águida Luana VeriatoDotta-Panichi, Renata MariaStock, Bárbara SordiDias, Míriam Thaís Guterres2022-07-23T05:05:34Z20200103-7331http://hdl.handle.net/10183/245494001145014O trabalho analisa os limites e desafios para o acesso da população prisional feminina e egressa do sistema prisional nos serviços da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Trata-se de estudo qualitativo, exploratório e descritivo realizado com dez trabalhadores de uma Equipe de Atenção Básica prisional de um presídio feminino na Região Sul do Brasil. Realizaram-se sessões de grupo focal e os dados foram analisados tematicamente, resultando em dois eixos: (a) Barreiras para inclusão das reclusas na RAS; e (b) Barreiras para inclusão das egressas na RAS. Apesar de a unidade básica de saúde prisional ser considerada a principal porta de entrada da população carcerária no sistema de saúde, ainda precisa ser organizada para tornar-se ordenadora do cuidado à saúde da mulher. As dificuldades para o acesso das egressas nos serviços de saúde extramuros contribuem para a descontinuidade do tratamento, haja vista a falta de acompanhamento desta população pelos componentes da RAS, especialmente pelos serviços de saúde mental. Faz-se necessário avançar na ampliação e otimização de serviços mais equitativas e integrais, estimulando a integração na gestão de fluxos entre a atenção básica prisional e os demais dispositivos da RAS.The work analyzes the limits and challenges for the access of the female prison population released from the prison system in the services of the Health Care Network (RAS). This is a qualitative, exploratory and descriptive study conducted with ten workers from a prison primary care team in a female prison in the South Region of Brazil. Focus group sessions were held and the data were analyzed thematically, resulting in two axes: (a) Barriers for the inclusion of prisoners in the RAS; and (b) Barriers to the inclusion of graduates in the RAS. Even though the basic prison health unit is considered the main gateway for the prison population to the health system, it still needs to be organized to become the ordering of women's health care. Difficulties in accessing these women in extramural health services contribute to the discontinuity of treatment, given the lack of monitoring of this population by the components of the HCN, especially by mental health services. It is necessary to advance in the expansion and optimization of more equitable and comprehensive services, stimulating the integration in the flow management between the primary prison care and the other RAS devices.application/pdfporPhysis : revista de saúde coletiva. Rio de Janeiro, RJ. Vol. 30, n. 3 (2020), e300325, 1-19 p.MulheresPrisõesAtenção primária à saúdePrisonsPrimary health careHealth care networksMental healthGender and healthLimites e desafios para o acesso das mulheres privadas de liberdade e egressas do sistema prisional nas redes de atenção à saúdeLimits and challenges for women deprived of their liberty and those released from the prison system in the health care networks info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001145014.pdf.txt001145014.pdf.txtExtracted Texttext/plain48902http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/245494/2/001145014.pdf.txt25d26f1345e773bbfc1096d9e8116524MD52ORIGINAL001145014.pdfTexto completoapplication/pdf187504http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/245494/1/001145014.pdf312414fe68ee7d7d2419c6cc114c7404MD5110183/2454942022-07-24 04:51:33.883497oai:www.lume.ufrgs.br:10183/245494Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-07-24T07:51:33Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Limites e desafios para o acesso das mulheres privadas de liberdade e egressas do sistema prisional nas redes de atenção à saúde
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Limits and challenges for women deprived of their liberty and those released from the prison system in the health care networks
title Limites e desafios para o acesso das mulheres privadas de liberdade e egressas do sistema prisional nas redes de atenção à saúde
spellingShingle Limites e desafios para o acesso das mulheres privadas de liberdade e egressas do sistema prisional nas redes de atenção à saúde
Schultz, Águida Luana Veriato
Mulheres
Prisões
Atenção primária à saúde
Prisons
Primary health care
Health care networks
Mental health
Gender and health
title_short Limites e desafios para o acesso das mulheres privadas de liberdade e egressas do sistema prisional nas redes de atenção à saúde
title_full Limites e desafios para o acesso das mulheres privadas de liberdade e egressas do sistema prisional nas redes de atenção à saúde
title_fullStr Limites e desafios para o acesso das mulheres privadas de liberdade e egressas do sistema prisional nas redes de atenção à saúde
title_full_unstemmed Limites e desafios para o acesso das mulheres privadas de liberdade e egressas do sistema prisional nas redes de atenção à saúde
title_sort Limites e desafios para o acesso das mulheres privadas de liberdade e egressas do sistema prisional nas redes de atenção à saúde
author Schultz, Águida Luana Veriato
author_facet Schultz, Águida Luana Veriato
Dotta-Panichi, Renata Maria
Stock, Bárbara Sordi
Dias, Míriam Thaís Guterres
author_role author
author2 Dotta-Panichi, Renata Maria
Stock, Bárbara Sordi
Dias, Míriam Thaís Guterres
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Schultz, Águida Luana Veriato
Dotta-Panichi, Renata Maria
Stock, Bárbara Sordi
Dias, Míriam Thaís Guterres
dc.subject.por.fl_str_mv Mulheres
Prisões
Atenção primária à saúde
topic Mulheres
Prisões
Atenção primária à saúde
Prisons
Primary health care
Health care networks
Mental health
Gender and health
dc.subject.eng.fl_str_mv Prisons
Primary health care
Health care networks
Mental health
Gender and health
description O trabalho analisa os limites e desafios para o acesso da população prisional feminina e egressa do sistema prisional nos serviços da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Trata-se de estudo qualitativo, exploratório e descritivo realizado com dez trabalhadores de uma Equipe de Atenção Básica prisional de um presídio feminino na Região Sul do Brasil. Realizaram-se sessões de grupo focal e os dados foram analisados tematicamente, resultando em dois eixos: (a) Barreiras para inclusão das reclusas na RAS; e (b) Barreiras para inclusão das egressas na RAS. Apesar de a unidade básica de saúde prisional ser considerada a principal porta de entrada da população carcerária no sistema de saúde, ainda precisa ser organizada para tornar-se ordenadora do cuidado à saúde da mulher. As dificuldades para o acesso das egressas nos serviços de saúde extramuros contribuem para a descontinuidade do tratamento, haja vista a falta de acompanhamento desta população pelos componentes da RAS, especialmente pelos serviços de saúde mental. Faz-se necessário avançar na ampliação e otimização de serviços mais equitativas e integrais, estimulando a integração na gestão de fluxos entre a atenção básica prisional e os demais dispositivos da RAS.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-07-23T05:05:34Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/245494
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0103-7331
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001145014
identifier_str_mv 0103-7331
001145014
url http://hdl.handle.net/10183/245494
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Physis : revista de saúde coletiva. Rio de Janeiro, RJ. Vol. 30, n. 3 (2020), e300325, 1-19 p.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/245494/2/001145014.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/245494/1/001145014.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 25d26f1345e773bbfc1096d9e8116524
312414fe68ee7d7d2419c6cc114c7404
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801225062603292672