Memórias formativas : A Extensão Universitária como espaço de formação intercultural no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/235211 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é sentir-pensar a experiência de formação docente intercultural desde a práxis extensionista na Aldeia Tramataia, localizada no nordeste brasileiro, Paraíba. As memórias presentes na Aldeia possibilitaram um verdadeiro ‘encontro de saberes’ formativos. A experiência com o inventário participativo foi o ‘elo’ dos diálogos formativos entre docentes: professores indígenas de Ensino Fundamental e Médio professora negra na Educação Superior e professora não indígena e não negra também na Educação Superior. O método sobre o qual nos apoiamos são as memórias formativas nos processos de construção do inventário participativo. Para tanto, consideramos a comunidade da Aldeia Tramataia como sujeito central na reflexão sobre a vivência de uma formação docente intercultural. O debate sobre a universidade a partir da Extensão nos leva a sentir-pensar uma noção de educação descolonial desde o pensamento de mulheres negras e indígenas em prática extensionista, dentro de uma universidade ainda neocolonial. Ao longo do texto, no território de memórias, revelam-se também territórios de saberes para uma formação intercultural docente fundado na escrita e na escrevivência, caminhos metodológicos que ao buscar descolonizar metodologias (Tuhiwai- Smith, 2016) possibilitam (re)encontros com um Brasil profundo. |
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Santos, Maria Luzitana Conceição dosMenezes, Magali Mendes de2022-02-16T04:31:03Z2022http://hdl.handle.net/10183/235211001136752O objetivo deste artigo é sentir-pensar a experiência de formação docente intercultural desde a práxis extensionista na Aldeia Tramataia, localizada no nordeste brasileiro, Paraíba. As memórias presentes na Aldeia possibilitaram um verdadeiro ‘encontro de saberes’ formativos. A experiência com o inventário participativo foi o ‘elo’ dos diálogos formativos entre docentes: professores indígenas de Ensino Fundamental e Médio professora negra na Educação Superior e professora não indígena e não negra também na Educação Superior. O método sobre o qual nos apoiamos são as memórias formativas nos processos de construção do inventário participativo. Para tanto, consideramos a comunidade da Aldeia Tramataia como sujeito central na reflexão sobre a vivência de uma formação docente intercultural. O debate sobre a universidade a partir da Extensão nos leva a sentir-pensar uma noção de educação descolonial desde o pensamento de mulheres negras e indígenas em prática extensionista, dentro de uma universidade ainda neocolonial. Ao longo do texto, no território de memórias, revelam-se também territórios de saberes para uma formação intercultural docente fundado na escrita e na escrevivência, caminhos metodológicos que ao buscar descolonizar metodologias (Tuhiwai- Smith, 2016) possibilitam (re)encontros com um Brasil profundo.This article aims to feel-think the experience of intercultural teacher training from the extensionist praxis in Tramataia Village, located in the northeast of Brazil, in the state of Paraíba. The memories present in the Village made possible a real encounter of formative knowledge. The experience with the participatory inventory was the ‘link’ between the formative dialogues between teachers: Elementary and High School indigenous teachers, a Higher Education Afro-Brazilian teacher, and a Higher Education non Afro-Brazilian and teacher. The method we rely on are the formative memories in the participatory inventory building processes. To this end, we consider the community of Tramataia Village as a central subject in the reflection on the experience of intercultural teacher formation. The debate on the university from the optics of the Extension programs leads us to feel-think a decolonial education notion from the point of view of Afro-Brazilian and indigenous women in extensionist practice, within a still neocolonial university. Throughout the text, in the realm of memories, we also revealed territories of knowledge for an intercultural teacher training based on writing and written lived experience, methodological paths that make possible (re)meetings with a deep Brazil when seeking to decolonize methodologies (Tuhiwai-Smith, 2016).application/pdfporRevista Iberoamericana de Formación Docente e Investigación Educativa (RIFDIE). Comitán de Domínguez, Chiapas (México). Vol. 2, n. 1 (jan./jun. 2022), p. 9-20ExtensionIntercultural trainingDecolonialMemórias formativas : A Extensão Universitária como espaço de formação intercultural no BrasilFormative memories : university extension as a space for intercultural formation in BrazilEstrangeiroinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001136752.pdf.txt001136752.pdf.txtExtracted Texttext/plain40074http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/235211/2/001136752.pdf.txte2441745cb5776c188cff82e8f019f1eMD52ORIGINAL001136752.pdfTexto completoapplication/pdf190489http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/235211/1/001136752.pdf7abd0a5b80fcf2293fb87d0c68716103MD5110183/2352112022-10-02 04:53:27.328596oai:www.lume.ufrgs.br:10183/235211Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2022-10-02T07:53:27Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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