Práticas extensionistas como promotoras da equidade de gênero : uma discussão possível?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Veríssimo, Ana Carolina Brandão
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/67884
Resumo: Este estudo, de abordagem qualitativa, teve como objetivo analisar as contribuições da prática extensionista na promoção da equidade de gênero. Fundamentou-se em Louro (2003) e Meyer (2012), compreendendo que os lugares sociais de meninos e meninas não são “naturais”. Assim como a ação de extensão estudada, esta pesquisa surgiu da necessidade de ampliar as discussões sobre as posturas predeterminadas para meninas e meninos, bem como problematizar a relevância de práticas pedagógicas nas quais as crianças possam brincar juntas. O corpus de análise constituiu-se de observações participantes, leituras de relatórios da ação de extensão “Carrinho (d)e Boneca” e entrevistas com estudantes de Pedagogia, que tiveram experiência como bolsistas nesta prática em 2011 e 2012. Com as análises realizadas, pode-se perceber que as crianças começaram a brincar em grupos mistos durante as oficinas, porém ainda reproduziam conceitos arraigados sobre distinções entre os gêneros. Percebeu-se, também, que nos espaços em que a ação ocorreu por mais tempo, elas falavam “o que era esperado”, devido ao seu entendimento da proposta. A relação com a ação de extensão provocou nas bolsistas, repensar a prática pedagógica, salientando a relevância de se abordar tais temas em sala de aula. A pouca discussão sobre esta temática, realizada nos espaços formativos de professores, pode contribuir para que estas divisões sejam cotidianas na escola, tendo por base o estudo realizado.
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