Comparação do alinhamento articular dinâmico de membros inferiores de bailarinos da 7ª série da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil durante os passos demi pliê e grand pliê com pés posicionados a 180º e a 120º de en dehors
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/129729 |
Resumo: | O ballet clássico prima por uma execução perfeita de seus passos, exigindo que os bailarinos tenham um total domínio de seu corpo e um en dehors máximo e ideal de 180º entre os bordos mediais dos pés. Esta exigência é caracterizada pela rotação externa (RE) máxima dos membros inferiores (MIS), durante a execução dos passos, e se dá muitas vezes graças à soma compensatória da RE dos quadris, joelhos, tíbias, tornozelos e pés ao invés de ter sua gênese nas coxofemorais. Considerando o alto índice de lesões em bailarinos entende-se necessário investigar se os joelhos, articulações intermediárias e que possuem alto índice lesivo nos bailarinos, estão sendo torcidos em excesso, assim como as tíbias e os pés, durante passos básicos como o plié e o grand plié, enquanto se busca o en dehors ideal de 180°. Logo, o objetivou desse estudo foi verificar se existe diferença no alinhamento articular dinâmico dos membros inferiores de bailarinos do 7º ano da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, durante a execução dos passos demi plié e grand plié na primeira posição dos pés nos ângulos de 180º e 120º de en dehors. A amostra foi composta por 20 bailarinos (10 homens e 10 mulheres), os quais foram submetidos ao Método de Avaliação Dinâmica do Alinhamento Articular dos Membros Inferiores (MADAAMI), para avaliar a presença ou não deste alinhamento durante os passos plié e grand plié em ambas as angulações. Foi utilizada estatística descritiva (mediana, valores máximos e mínimos) e estatística inferencial (teste de Wilcoxon) (p<0,05). A comparação dos resultados obtidos mediante análise dos vídeos dos bailarinos e preenchimento da planilha avaliativa do MADAAMI, demonstrou que: (1) para o critério Arco do Pé, houve diferença significativa entre as execuções de 180º e 120º apenas na fase de subida do grand plié - a 180º, 65% dos bailarinos permaneceram com o arco do pé estável, 30% apresentaram instabilidade em direção ao 1º dedo e 5% apresentaram excesso de inclinação em direção ao 1º dedo; enquanto que a 120º, 95% apresentaram o arco do pé estável e apenas 5% apresentaram instabilidade em direção ao 5º dedo; (2) para o critério Centro do Joelho, houve diferença significativa em todas as fases de realização do demi plié e na última fase (joelho estendido) após a subida do grand plié, demonstrando alinhamentos menos lesivos quando em 120° de en dehors; e (3) para o critério Pelve, não foram encontradas diferenças. Assim, concluiu-se que existem diferenças significativas entre as angulações, principalmente, no que tange ao alinhamento do centro do joelho em relação ao pé ipsilateral. A execução do demi plié apresentou-se com menos compensações lesivas torcionais de tíbias e fêmures quando realizada em 120º de en dehors do que quando em 180º e, quando os joelhos se encontraram estendidos, os bailarinos também apresentaram menos compensações torcionais de tíbias e fêmures quando em 120º. |
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Waldow, RafaelaCandotti, Cláudia Tarragô2015-11-17T02:38:31Z2015http://hdl.handle.net/10183/129729000977439O ballet clássico prima por uma execução perfeita de seus passos, exigindo que os bailarinos tenham um total domínio de seu corpo e um en dehors máximo e ideal de 180º entre os bordos mediais dos pés. Esta exigência é caracterizada pela rotação externa (RE) máxima dos membros inferiores (MIS), durante a execução dos passos, e se dá muitas vezes graças à soma compensatória da RE dos quadris, joelhos, tíbias, tornozelos e pés ao invés de ter sua gênese nas coxofemorais. Considerando o alto índice de lesões em bailarinos entende-se necessário investigar se os joelhos, articulações intermediárias e que possuem alto índice lesivo nos bailarinos, estão sendo torcidos em excesso, assim como as tíbias e os pés, durante passos básicos como o plié e o grand plié, enquanto se busca o en dehors ideal de 180°. Logo, o objetivou desse estudo foi verificar se existe diferença no alinhamento articular dinâmico dos membros inferiores de bailarinos do 7º ano da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, durante a execução dos passos demi plié e grand plié na primeira posição dos pés nos ângulos de 180º e 120º de en dehors. A amostra foi composta por 20 bailarinos (10 homens e 10 mulheres), os quais foram submetidos ao Método de Avaliação Dinâmica do Alinhamento Articular dos Membros Inferiores (MADAAMI), para avaliar a presença ou não deste alinhamento durante os passos plié e grand plié em ambas as angulações. Foi utilizada estatística descritiva (mediana, valores máximos e mínimos) e estatística inferencial (teste de Wilcoxon) (p<0,05). A comparação dos resultados obtidos mediante análise dos vídeos dos bailarinos e preenchimento da planilha avaliativa do MADAAMI, demonstrou que: (1) para o critério Arco do Pé, houve diferença significativa entre as execuções de 180º e 120º apenas na fase de subida do grand plié - a 180º, 65% dos bailarinos permaneceram com o arco do pé estável, 30% apresentaram instabilidade em direção ao 1º dedo e 5% apresentaram excesso de inclinação em direção ao 1º dedo; enquanto que a 120º, 95% apresentaram o arco do pé estável e apenas 5% apresentaram instabilidade em direção ao 5º dedo; (2) para o critério Centro do Joelho, houve diferença significativa em todas as fases de realização do demi plié e na última fase (joelho estendido) após a subida do grand plié, demonstrando alinhamentos menos lesivos quando em 120° de en dehors; e (3) para o critério Pelve, não foram encontradas diferenças. Assim, concluiu-se que existem diferenças significativas entre as angulações, principalmente, no que tange ao alinhamento do centro do joelho em relação ao pé ipsilateral. A execução do demi plié apresentou-se com menos compensações lesivas torcionais de tíbias e fêmures quando realizada em 120º de en dehors do que quando em 180º e, quando os joelhos se encontraram estendidos, os bailarinos também apresentaram menos compensações torcionais de tíbias e fêmures quando em 120º.The classical ballet aims for a perfect execution of its steps, requiring the dancers to have total control of their body and a maximum and ideal en dehors of 180° between the medial edges of the feet. This requirement is characterized by maximum lower limbs (LL) external rotation (ER), during the execution of the steps, and this often happens due to the compensatory amount of ER in the hips, knees, shins, ankles and feet rather than having their genesis in coxofemorais. Considering the high index of lesions in dancers it is necessary to investigate whether the knees, intermediate joints that have high injury rates in dancers are being excessively twisted, and tibias and feet during basic steps as plié and grand plié, while seeking the ideal 180° of en dehors. Therefore, the objective of this study was to determine whether there are differences in dynamic joint alignment of the lower limbs of dancers of the 7th year of the Bolshoi Theater School in Brazil, during the execution of the steps demi plié and grand plié in first position of the feet in 180° and 120º of en dehors. The sample consisted of 20 dancers (10 men and 10 women) who underwent Dynamic Assessment Method of Articulate Alignment of the Lower Limbs (MADAAMI), to evaluate the presence or absence of this alignment during the demi plié and grand plié steps in both angles. Descriptive statistics were used (median, maximum and minimum values) and inferential statistics (Wilcoxon test). (p<0.05). The comparison of the results obtained by analyzing the video of the dancers and filling of MADAAMI evaluation worksheet showed that: (1) to the Midfoot Stability criterion, there was a significant difference in terms of execution of 180º and 120º only in the ascent phase of grand plié – to 180º, 65% of the dancers remained with the arch of the foot stable, 30% had unstable toward the 1st finger and 5% had excessive tilt towards the 1st finger; while during the 120º, 95% had stable midfoot and only 5% had unstable towards the 5th finger; (2) to the Alignment between Knee and Ipsilateral Foot criterion, there was significant difference at all stages when doing the demi plié and the last phase (knee extended) after the rise of grand plié, demonstrating less harmful alignments during 120° of en dehors; and (3) to Pelvic criterion, no differences were found. Thus, it was concluded that there are significant differences between the angulations, mainly regarding the alignment of the center of the knee compared to the ipsilateral foot. Running the demi plié presents with less compensation harmful torsional tibia and femur when performed in 120º of en dehors than when in 180º, and when the knees met extended, the dancers also showed less torsional compensation tibia and femur when at 120º.application/pdfporPostura corporalDançaPostureDancingJoint instabilityComparação do alinhamento articular dinâmico de membros inferiores de bailarinos da 7ª série da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil durante os passos demi pliê e grand pliê com pés posicionados a 180º e a 120º de en dehorsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RS2015Educação Física: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000977439.pdf000977439.pdfTexto completoapplication/pdf874917http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129729/1/000977439.pdf4c3f654b3247fb303a6b674019378c49MD51TEXT000977439.pdf.txt000977439.pdf.txtExtracted Texttext/plain60705http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129729/2/000977439.pdf.txt6d6aca9ff62476c15d4e3f5066cd6788MD52THUMBNAIL000977439.pdf.jpg000977439.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1113http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129729/3/000977439.pdf.jpgb2321aa3bcde76b7acb8c0851e52bf67MD5310183/1297292018-10-25 09:05:43.025oai:www.lume.ufrgs.br:10183/129729Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-25T12:05:43Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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