O uso do particípio no português do sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Inaciane Teixeira da
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Schwindt, Luiz Carlos da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/107208
Resumo: Este texto tem como objetivo principal discutir qual a forma mais produtiva/recorrente do particípio em português brasileiro, a fim de entendermos a distribuição dos particípios regulares e irregulares em tempo composto (tinha pago/pagado) e voz passiva (foi pago/pagado), bem como a criação de particípios irregulares para verbos que, segundo a tradição, têm apenas particípio regular (tinha chego em vez de tinha chegado). Realizamos uma análise quantitativa através do pacote de programas estatísticos VARBRUL. Os resultados, contudo, são apresentados apenas em termos de porcentagens, uma vez que o fenômeno aqui analisado não configura necessariamente uma regra variável. Valemos de dois corpora: dados do projeto Variação Linguística na Região Sul do Brasil (VARSUL) e dados de testes de produtividade com palavras dicionarizadas e pseudopalavras. Os resultados apontaram uma preferência geral pelas formas regulares nos dados de fala espontânea. Observou-se, porém, nos testes aplicados, um uso peculiar das formas irregulares, possivelmente justificado pelo prestígio dessas formas.
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spelling Silva, Inaciane Teixeira daSchwindt, Luiz Carlos da Silva2014-11-20T02:16:17Z20131984-4301http://hdl.handle.net/10183/107208000940055Este texto tem como objetivo principal discutir qual a forma mais produtiva/recorrente do particípio em português brasileiro, a fim de entendermos a distribuição dos particípios regulares e irregulares em tempo composto (tinha pago/pagado) e voz passiva (foi pago/pagado), bem como a criação de particípios irregulares para verbos que, segundo a tradição, têm apenas particípio regular (tinha chego em vez de tinha chegado). Realizamos uma análise quantitativa através do pacote de programas estatísticos VARBRUL. Os resultados, contudo, são apresentados apenas em termos de porcentagens, uma vez que o fenômeno aqui analisado não configura necessariamente uma regra variável. Valemos de dois corpora: dados do projeto Variação Linguística na Região Sul do Brasil (VARSUL) e dados de testes de produtividade com palavras dicionarizadas e pseudopalavras. Os resultados apontaram uma preferência geral pelas formas regulares nos dados de fala espontânea. Observou-se, porém, nos testes aplicados, um uso peculiar das formas irregulares, possivelmente justificado pelo prestígio dessas formas.The main goal of this paper is to discuss what are the most usual/productive forms of participle in Brazilian Portuguese, to understand the distribution of regular and irregular forms in compound tenses (tinha pago/pagado – 'had paid') and passive constructions (foi pago/pagado – '(it) was paid'), and the unexpected choice of irregular participles in contexts where, according to grammatical tradition, one would expect the use of regular forms (tinha chego instead of tinha chegado – 'had arrived'). We performed a quantitative analysis using the VARBRUL software. The results, however, are shown only in terms of frequencies, since the phenomenon is not necessarily characterized as a variable rule. Data from two corpora have been analyzed quantitatively: VARSUL Database (Variação Linguística na Região Sul do Brasil) and tests of productivity containing dictionarized words and pseudowords. The results showed a general preference for regular forms in spontaneous speech data. We observed, however, a peculiar use of irregular participle in data from tests of productivity, possibly justified by the prestige of those forms.application/pdfporLetrônica. Porto Alegre, RS. Vol. 6, n. 1 (jan./jun. 2013), f. 228-247Variação lingüísticaParticípioLíngua portuguesaVarsul (Projeto Variação Linguística na Região Sul do Brasil)ParticipleLanguage variationProductivityVerbal alternanceO uso do particípio no português do sul do BrasilThe use of participle in Brazilian Portuguese info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000940055.pdf000940055.pdfTexto completoapplication/pdf408186http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/107208/1/000940055.pdf499dee1246736cde22c42ace482fcd80MD51TEXT000940055.pdf.txt000940055.pdf.txtExtracted Texttext/plain41274http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/107208/2/000940055.pdf.txt37fe5617acf7ea726999d0a2bb139f26MD52THUMBNAIL000940055.pdf.jpg000940055.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1816http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/107208/3/000940055.pdf.jpge6ada4e14d88cd94e2ca9a4eac89de4fMD5310183/1072082020-08-13 03:35:45.200624oai:www.lume.ufrgs.br:10183/107208Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2020-08-13T06:35:45Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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