As centrais sindicais brasileiras na OIT : agenda e percepções diante da Quarta Revolução Industrial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Laura Reis da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/231451
Resumo: O presente trabalho realiza um estudo de caso com as centrais sindicais brasileiras que fazem parte da estrutura tripartite da Organização Internacional do Trabalho, buscando entender sua atuação na barganha internacional para garantir os direitos dos trabalhadores diante da crescente automação do trabalho ocasionada na introdução de novas tecnologias no mercado de trabalho, na chamada Quarta Revolução Industrial. O trabalho apresenta as revoluções tecnológicas que mudaram o paradigma da produtividade e/ou gestão do trabalho durante a Idade Moderna, apresentando indícios de que uma Quarta Revolução Industrial está em curso, e quais são suas consequências no mercado de trabalho. Também faz um apanhado da história da Organização Internacional do Trabalho ao longo de seus 100 anos e explica a importante estrutura tripartite que reúne governos, empresários e trabalhadores para discussões de temas pertinentes ao mundo do trabalho. Por fim, explica a metodologia e analisa as entrevistas realizadas com as Organizações de Trabalhadores brasileiras constituintes da OIT, como se dá sua atuação internacional, qual é sua agenda diante da Quarta Revolução Industrial e quais são suas pautas mais importantes na OIT. O estudo conclui, através da perspectiva das Organizações de Trabalhadores do Brasil, que elas têm uma importante e vasta atuação internacional, mas que a discussão da Quarta Revolução Industrial se encontra em apenas em alguns setores da economia e em palcos fora da OIT, e que a sua atuação na OIT é considerada muito importante, principalmente na luta por direitos básicos mediante regressões nos direitos trabalhistas realizados pelo governo federal.
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