Tecnologias móveis na inclusão escolar e digital de estudantes com transtornos de espectro autista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/170925 |
Resumo: | Com foco nas políticas públicas inclusivas, a relação entre estudantes com Transtorno de Espectro Autista e dispositivos móveis foi problematizada para discutir os limites e as possibilidades da configuração tecnológica 1:1 em apoiar processos de inclusão escolar e digital na rede pública brasileira de ensino. Metodologicamente, caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa de enfoque exploratório e explicativo, epistemologicamente apoiada na teoria sócio-histórica e conduzida por dois grandes questionamentos: (i) Os dispositivos móveis apresentam interface acessível a sujeitos com Transtornos de Espectro Autista? (ii) Que movimentos foram desencadeados pela mediação dos dispositivos móveis para potencializar a inclusão sociodigital de sujeitos com Transtornos de Espectro Autista? A partir dos dados coletados foi possível analisar as fragilidades e as potencialidades da interação de três sujeitos de pesquisas, estudantes dos anos iniciais da Educação Básica em processo de alfabetização, pela interface da tecnologia móvel. O comportamento refratário dos sujeitos de pesquisa em relação ao laptop educacional pode ser justificado pelos problemas de acessibilidade tecnológica associada ao dispositivo móvel, muitos deles potencializados pelas especificidades do Transtorno de Espectro Autista: interface pouco amigável, de difícil compreensão pelo grau de abstração e pela complexidade do sistema operacional, com suas múltiplas escolhas e configurações. Na interação com o tablet foi possível constatar um manuseio amigável e intuitivo, pois a manipulação com o objeto ocorre de forma direta e natural, com o toque do dedo. A arquitetura dessa tecnologia permite seu uso em diferentes lugares e posições, uma resposta positiva à hiperatividade e para qualificar estratégias de mediação pedagógica. |
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Santarosa, Lucila Maria CostiConforto, Débora2017-12-08T02:22:43Z20151413-6538http://hdl.handle.net/10183/170925001017109Com foco nas políticas públicas inclusivas, a relação entre estudantes com Transtorno de Espectro Autista e dispositivos móveis foi problematizada para discutir os limites e as possibilidades da configuração tecnológica 1:1 em apoiar processos de inclusão escolar e digital na rede pública brasileira de ensino. Metodologicamente, caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa de enfoque exploratório e explicativo, epistemologicamente apoiada na teoria sócio-histórica e conduzida por dois grandes questionamentos: (i) Os dispositivos móveis apresentam interface acessível a sujeitos com Transtornos de Espectro Autista? (ii) Que movimentos foram desencadeados pela mediação dos dispositivos móveis para potencializar a inclusão sociodigital de sujeitos com Transtornos de Espectro Autista? A partir dos dados coletados foi possível analisar as fragilidades e as potencialidades da interação de três sujeitos de pesquisas, estudantes dos anos iniciais da Educação Básica em processo de alfabetização, pela interface da tecnologia móvel. O comportamento refratário dos sujeitos de pesquisa em relação ao laptop educacional pode ser justificado pelos problemas de acessibilidade tecnológica associada ao dispositivo móvel, muitos deles potencializados pelas especificidades do Transtorno de Espectro Autista: interface pouco amigável, de difícil compreensão pelo grau de abstração e pela complexidade do sistema operacional, com suas múltiplas escolhas e configurações. Na interação com o tablet foi possível constatar um manuseio amigável e intuitivo, pois a manipulação com o objeto ocorre de forma direta e natural, com o toque do dedo. A arquitetura dessa tecnologia permite seu uso em diferentes lugares e posições, uma resposta positiva à hiperatividade e para qualificar estratégias de mediação pedagógica.Focused on inclusive public policies, the relationship between students with Autism Spectrum Disorders and mobile devices was examined in order to discuss the limits and possibilities of the technological configuration 1:1 for supporting education and digital inclusion programs in Brazilian public schools. Methodologically, this was a qualitative research, with exploratory and explanatory approaches. Epistemologically, the study was supported by the socio-historic theory and guided by two major questions: (i) Do mobile devices have accessible interfaces for individuals with Autism Spectrum Disorders? (ii) What movements were triggered by the mediation of mobile devices for enhancing the socio-digital inclusion of individuals with Autism Spectrum Disorders? From the collected data, we could observe frailties and potential for interaction for the three research subjects. The participants were attending the first years of Elementary School, during literacy process with the use of mobile devices. We concluded that the subjects’ resistance towards the educational laptop can be justified by accessibility problems associated to the mobile device, many of which increased by the specificities of Autism Spectrum Disorders: poor user-friendly interface, difficult to understand due to the level of abstraction, and complex operational system, with its multiple choices and configurations. The interaction with the tablet showed a more friendly and intuitive use, as handling the object occurs more directly and naturally with fingers touching the screen. The architecture of this technology allows the use in different places and positions, a positive response to hyperactivity as well as qualifying strategies for pedagogical mediations.application/pdfporRevista brasileira de educação especial. Marília, SP. Vol. 21, n. 4 (out./dez. 2015), p. 349-366AutismoInclusão escolarInformática na educaçãoEducação especialEmpoderamentoPolítica educacionalSpecial EducationEmpowermentSocial Inclusion PolicyInformatics and educationAutismTecnologias móveis na inclusão escolar e digital de estudantes com transtornos de espectro autistainfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001017109.pdf001017109.pdfTexto completoapplication/pdf3085872http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/170925/1/001017109.pdf7214b9171f1c39c04b3f43a4fe3b5e49MD51TEXT001017109.pdf.txt001017109.pdf.txtExtracted Texttext/plain52275http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/170925/2/001017109.pdf.txt62b0061edf1014d13f6b78b944fa3caeMD5210183/1709252021-11-20 05:41:08.642193oai:www.lume.ufrgs.br:10183/170925Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-11-20T07:41:08Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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