Ângulo de fase derivado de bioimpedância elétrica em pacientes sépticos internados em unidades de terapia intensiva
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/101848 |
Resumo: | Objetivo: Identificar valores de ângulo de fase em pacientes sépticos, por meio de bioimpedância elétrica, buscando associação com variáveis clínicas e bioquímicas, bem como comparação com valores de ângulo de fase de referência. Métodos: Estudo de coorte, com 50 pacientes sépticos, idade ≥18 anos, internados em unidade de terapia intensiva, avaliados quanto a índices prognósticos (APACHE II e SOFA), evolução clínica (mortalidade, gravidade da sepse e tempo de internação na unidade de terapia intensiva), parâmetros bioquímicos (albumina e proteína C-reativa) e ângulo de fase. Resultados: A média de idade dos pacientes estudados foi de 65,6±16,5 anos, a maioria do gênero masculino (58%) e apresentando choque séptico (60%). A média dos escores APACHE II e SOFA foi de 22,98±7,1 e 7,5±3,4, respectivamente, o tempo de internação na unidade de terapia intensiva dos pacientes que sobreviveram foi de 9 dias (5 a 13) e a taxa de mortalidade foi de 30%. A média do ângulo de fase da amostra total foi de 5,4±2,6° e menor no gênero feminino (p=0,01). Não houve associação entre ângulo de fase e a gravidade da sepse, mortalidade, gênero e idade, assim como não houve correlação entre ângulo de fase, tempo de internação e parâmetros bioquímicos. Comparativamente a dados em população saudável, os valores de ângulo de fase, a depender da idade e gênero, apresentaram-se 1,1 a 1,9 vezes inferiores. Conclusão: O ângulo de fase médio de pacientes sépticos foi inferior aos valores referência para população saudável, não havendo correlação e associação com as variáveis clínicas e bioquímicas, o que poderia ser atribuído a homogeneidade da amostra. |
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Berbigier, Marina de CarvalhoPasinato, Valeska FernandesRubin, Bibiana de AlmeidaMoraes, Rafael BarberenaPerry, Ingrid Dalira Schweigert2014-08-26T09:26:25Z20130103-507Xhttp://hdl.handle.net/10183/101848000908140Objetivo: Identificar valores de ângulo de fase em pacientes sépticos, por meio de bioimpedância elétrica, buscando associação com variáveis clínicas e bioquímicas, bem como comparação com valores de ângulo de fase de referência. Métodos: Estudo de coorte, com 50 pacientes sépticos, idade ≥18 anos, internados em unidade de terapia intensiva, avaliados quanto a índices prognósticos (APACHE II e SOFA), evolução clínica (mortalidade, gravidade da sepse e tempo de internação na unidade de terapia intensiva), parâmetros bioquímicos (albumina e proteína C-reativa) e ângulo de fase. Resultados: A média de idade dos pacientes estudados foi de 65,6±16,5 anos, a maioria do gênero masculino (58%) e apresentando choque séptico (60%). A média dos escores APACHE II e SOFA foi de 22,98±7,1 e 7,5±3,4, respectivamente, o tempo de internação na unidade de terapia intensiva dos pacientes que sobreviveram foi de 9 dias (5 a 13) e a taxa de mortalidade foi de 30%. A média do ângulo de fase da amostra total foi de 5,4±2,6° e menor no gênero feminino (p=0,01). Não houve associação entre ângulo de fase e a gravidade da sepse, mortalidade, gênero e idade, assim como não houve correlação entre ângulo de fase, tempo de internação e parâmetros bioquímicos. Comparativamente a dados em população saudável, os valores de ângulo de fase, a depender da idade e gênero, apresentaram-se 1,1 a 1,9 vezes inferiores. Conclusão: O ângulo de fase médio de pacientes sépticos foi inferior aos valores referência para população saudável, não havendo correlação e associação com as variáveis clínicas e bioquímicas, o que poderia ser atribuído a homogeneidade da amostra.Objective: To calculate the values of the phase angle of septic patients using bioelectrical impedance analysis, correlate the values with clinical and biochemical variables, and compare them to reference values. Methods: Cohort study conducted with 50 septic patients aged ≥18 years old, admitted to intensive care units, and assessed according to prognostic indexes (APACHE II and SOFA), clinical progression (mortality, severity of sepsis, length of stay in intensive care unit), biochemical parameters (albumin and C-reactive protein), and the phase angle. Results: The average age of the sample was 65.6±16.5 years. Most patients were male (58%) and suffering from septic shock (60%). The average APACHE II and SOFA scores were 22.98±7.1 and 7.5±3.4, respectively. The patients who survived stayed nine days on average (five to 13) in the intensive care unit, and the mortality rate was 30%. The average value of the phase angle was 5.4±2.6° in the total sample and was smaller among the females compared with the males (p=0.01). The phase angle measures did not exhibit an association with the severity of the sepsis, mortality, gender, and age or correlate with the length of hospitalization or the biochemical parameters. The participants’ phase angle values adjusted per gender and age were 1.1 to 1.9 times lower compared with the values for a normal population. Conclusion: The average value of the phase angle of septic patients was lower compared with the reference values for a healthy population. The phase angle measures did not exhibit association with the clinical and biochemical variables, which might be explained by the sample homogeneity.application/pdfporRevista brasileira de terapia intensiva. Rio de Janeiro. Vol. 25, n. 1 (jan./mar. 2013), p. 25-31.SepseUnidades de terapia intensivaImpedância elétricaAvaliação nutricionalPacientes internadosPrognósticoSepsisIntensive care unitsElectric impedanceNutrition assessmentInpatientsPrognosisÂngulo de fase derivado de bioimpedância elétrica em pacientes sépticos internados em unidades de terapia intensivaBioelectrical impedance phase angle in septic patients admitted to intensive care units info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000908140.pdf000908140.pdfTexto completoapplication/pdf314800http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101848/1/000908140.pdf0eca38024c9fd20f3f6b41f20a8c67a8MD51TEXT000908140.pdf.txt000908140.pdf.txtExtracted Texttext/plain34291http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101848/2/000908140.pdf.txt35c13662893ef897ef3e53c567346c4dMD52THUMBNAIL000908140.pdf.jpg000908140.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1884http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101848/3/000908140.pdf.jpgfb29f20a37fc4fecbcec1bbe84702d08MD5310183/1018482021-05-07 05:06:15.99362oai:www.lume.ufrgs.br:10183/101848Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-05-07T08:06:15Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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