As Trobairitz irrompem no banquete de Sócrates : ensino de história, Idade Média e imaginação na aprendizagem em história

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Amanda Gisele
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Pereira, Nilton Mullet
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/247008
Resumo: O artigo problematiza o ensino de história medieval, a partir dos debates em torno do conceito de história menor e da imaginação na aprendizagem em História. Apresentamos um escrito que se baseia na ideia de um medievo que compõe múltiplas temporalidades, muitos modos de ser, muitas maneiras de pensar. Desse modo, pensamos em problematizar o medievo criado no âmbito da produção didática, ao menos até os anos 90, e dos currículos escolares, que se baseia na ideia de uma sociedade masculina e guerreira (características que, evidentemente, marcaram a vida das pessoas na Idade Média). Ao mesmo tempo, propomos construir uma narrativa sobre a Idade Média onde as mulheres trovadoras (trobairitz) são singularidades e se projetam como linhas de fuga, verdadeiros simulacros, em meio a um mundo de homens, permitindo supor que, apesar da existência de subjetividades predominantes e poderosas, o mundo – hoje ou na época medieval – é múltiplo, habitado por diferentes forças, e cabe à aula de História apresentar essa pluralidade aos estudantes
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