Memória biocultural : cultura(s)-natureza(s) na contramão do Capitaloceno
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/257889 |
Resumo: | O artigo objetiva analisar o conceito de memória biocultural enquanto uma política de memória, na contramão da crise civilizatória imposta pelo modelo capitalista neoliberal no Capitaloceno. Inicialmente trarei algumas reflexões sobre os processos de desmemória no auge da crise civilizatória planetária. Em seguida, apresento o constructo da memória biocultural e proponho pensá-la enquanto política de memória. Depois, apresento a questão “Como recuperar as memórias perdidas?” e proponho três tópicos à análise: (r)evolucionar as epistemes e as práticas; descolonizar o pensamento e, por fim, a proposta de “não vamos comprar o que vocês querem nos vender”. Os tópicos visam apresentar estratégias teórico-práticas à retomada da memória biocultural nas sociedades ocidentais assoladas pelo modelo desenvolvimentista colonial e expropriador. |
id |
UFRGS-2_1a4860e0dce3b7a5d3412de0e01ca657 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/257889 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Hernandez, Aline Reis Calvo2023-05-10T03:27:40Z20222796-9096http://hdl.handle.net/10183/257889001160491O artigo objetiva analisar o conceito de memória biocultural enquanto uma política de memória, na contramão da crise civilizatória imposta pelo modelo capitalista neoliberal no Capitaloceno. Inicialmente trarei algumas reflexões sobre os processos de desmemória no auge da crise civilizatória planetária. Em seguida, apresento o constructo da memória biocultural e proponho pensá-la enquanto política de memória. Depois, apresento a questão “Como recuperar as memórias perdidas?” e proponho três tópicos à análise: (r)evolucionar as epistemes e as práticas; descolonizar o pensamento e, por fim, a proposta de “não vamos comprar o que vocês querem nos vender”. Os tópicos visam apresentar estratégias teórico-práticas à retomada da memória biocultural nas sociedades ocidentais assoladas pelo modelo desenvolvimentista colonial e expropriador.The article analyzes the concept of biocultural memory as a memory policy in the face of the civilizational crisis imposed by the neoliberal capitalist model in the Capitalocene. Initially, I discuss the processes of memory loss in the crisis of planetary civilization. Next, I present the construct of biocultural memory and I propose to think of it as a memory policy. Then, I present the question of how to recover lost memories, from three themes of analysis: (r)evolution of epistemes and practices; decolonize thought; not buy what they want to sell us. The themes present theoretical-practical strategies for the recovery of biocultural memory in Western societies devastated by the colonial and expropriating model.El artículo analiza el concepto de memoria biocultural como política de memoria ante la crisis civilizatoria impuesta por el modelo capitalista neoliberal en el Capitaloceno. Inicialmente, discuto los procesos de pérdida de memoria en la crisis de civilización planetaria. A continuación, presento el constructo de memoria biocultural y propongo pensarlo como una política de memoria. Luego, presento la cuestión de cómo recuperar las memorias perdidas, desde tres temas de análisis: (r)evolución de epistemes y prácticas; descolonizar el pensamiento; no comprar lo que nos quieren vender. Los temas presentan estrategias teórico-prácticas a la recuperación de la memoria biocultural en las sociedades occidentales devastadas por el modelo colonial y expropiador.application/pdfporTramas y redes. Buenos Aires, 2022. Num. 3 (dic. 2022), p. 25-49MemóriaCiências da naturezaCapitaloceneBiocultural memoryEcology of knowledgesCivilizational crisisCapitalocenoMemoria bioculturalEcología de saberesCrisis civilizatoriaMemória biocultural : cultura(s)-natureza(s) na contramão do CapitalocenoMemoria biocultural : cultura(s)-naturaleza(s) como antítesis al CapitalocenoBiocultural memory : culture(s)-nature(s) as an antithesis to the CapitaloceneEstrangeiroinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001160491.pdf.txt001160491.pdf.txtExtracted Texttext/plain66454http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/257889/2/001160491.pdf.txt662ebc975abfa626964f019fb2e12753MD52ORIGINAL001160491.pdfTexto completoapplication/pdf612475http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/257889/1/001160491.pdff09c356a597bd057f5d79bb1ab3c875bMD5110183/2578892023-05-11 03:39:11.378254oai:www.lume.ufrgs.br:10183/257889Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2023-05-11T06:39:11Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Memória biocultural : cultura(s)-natureza(s) na contramão do Capitaloceno |
dc.title.alternative.es.fl_str_mv |
Memoria biocultural : cultura(s)-naturaleza(s) como antítesis al Capitaloceno |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Biocultural memory : culture(s)-nature(s) as an antithesis to the Capitalocene |
title |
Memória biocultural : cultura(s)-natureza(s) na contramão do Capitaloceno |
spellingShingle |
Memória biocultural : cultura(s)-natureza(s) na contramão do Capitaloceno Hernandez, Aline Reis Calvo Memória Ciências da natureza Capitalocene Biocultural memory Ecology of knowledges Civilizational crisis Capitaloceno Memoria biocultural Ecología de saberes Crisis civilizatoria |
title_short |
Memória biocultural : cultura(s)-natureza(s) na contramão do Capitaloceno |
title_full |
Memória biocultural : cultura(s)-natureza(s) na contramão do Capitaloceno |
title_fullStr |
Memória biocultural : cultura(s)-natureza(s) na contramão do Capitaloceno |
title_full_unstemmed |
Memória biocultural : cultura(s)-natureza(s) na contramão do Capitaloceno |
title_sort |
Memória biocultural : cultura(s)-natureza(s) na contramão do Capitaloceno |
author |
Hernandez, Aline Reis Calvo |
author_facet |
Hernandez, Aline Reis Calvo |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Hernandez, Aline Reis Calvo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Memória Ciências da natureza |
topic |
Memória Ciências da natureza Capitalocene Biocultural memory Ecology of knowledges Civilizational crisis Capitaloceno Memoria biocultural Ecología de saberes Crisis civilizatoria |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Capitalocene Biocultural memory Ecology of knowledges Civilizational crisis |
dc.subject.spa.fl_str_mv |
Capitaloceno Memoria biocultural Ecología de saberes Crisis civilizatoria |
description |
O artigo objetiva analisar o conceito de memória biocultural enquanto uma política de memória, na contramão da crise civilizatória imposta pelo modelo capitalista neoliberal no Capitaloceno. Inicialmente trarei algumas reflexões sobre os processos de desmemória no auge da crise civilizatória planetária. Em seguida, apresento o constructo da memória biocultural e proponho pensá-la enquanto política de memória. Depois, apresento a questão “Como recuperar as memórias perdidas?” e proponho três tópicos à análise: (r)evolucionar as epistemes e as práticas; descolonizar o pensamento e, por fim, a proposta de “não vamos comprar o que vocês querem nos vender”. Os tópicos visam apresentar estratégias teórico-práticas à retomada da memória biocultural nas sociedades ocidentais assoladas pelo modelo desenvolvimentista colonial e expropriador. |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-05-10T03:27:40Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
Estrangeiro info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/257889 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
2796-9096 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001160491 |
identifier_str_mv |
2796-9096 001160491 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/257889 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Tramas y redes. Buenos Aires, 2022. Num. 3 (dic. 2022), p. 25-49 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/257889/2/001160491.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/257889/1/001160491.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
662ebc975abfa626964f019fb2e12753 f09c356a597bd057f5d79bb1ab3c875b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br |
_version_ |
1817725162719543296 |