O silêncio é ouro? (não) lugares da oralidade em uma sala de aula de Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/107927 |
Resumo: | O presente artigo investiga as práticas de oralidade concretizadas em uma turma de terceiro ano do Ensino Fundamental. Considerando a importância do trabalho com a oralidade em sala de aula para o desenvolvimento dos usos públicos da fala, realizamos observação participante tendo em vista a seguinte pergunta de pesquisa: que práticas de oralidade são propostas no terceiro ano do Ensino Fundamental de nove anos? As perguntas específicas que pautaram a investigação foram as seguintes: 1) as práticas de oralidade em sala de aula são fruto de propostas pedagógicas da professora? Quais? 2) As práticas de oralidade em sala de aula emergem de perguntas dos estudantes dirigidas à professora e/ou a colegas para solução das atividades pedagógicas em curso? 3) As práticas de oralidade em sala de aula emergem de interações informais entre os participantes? Que tópicos de conversação foram registrados? 4) Há gêneros orais trabalhados de modo recorrente e/ou planejado, para fins de aprendizagem? Quais? Como se organiza a atividade? 5) Que atividades pedagógicas são propostas pela professora e ocupam o tempo de aula dos estudantes, a cada dia? Foram aportes teóricos Schneuwly e Dolz (2004), Marcuschi (2003; 2005), Ramos (2002) e Leal e Gois (2012). O corpus é composto por observação de uma semana regular de aulas em uma turma de terceiro ano do ensino fundamental de nove anos, em uma escola estadual na zona norte de Porto Alegre, além do registro de entrevista semiestruturada com a professora. Da análise do conjunto dos dados, conclui-se que há um distanciamento da oralidade como projeto a ser desenvolvido em sala de aula. A oralidade permanece esquecida como objeto de ensino, talvez em virtude da interpretação de que, estando presente em nosso dia a dia, não demanda trabalho escolar para seu desenvolvimento pleno. |
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