Fração atribuível populacional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/157734 |
Resumo: | A fração atribuível populacional (FAP) é uma medida capaz de mensurar o efeito da eliminação do fator de risco para determinado desfecho, ou seja, mede o quanto a ocorrência do desfecho pode ser diminuída se o fator de risco fosse eliminado. A FAP, portanto, facilita a formulação de diversas estratégias preventivas na área da saúde pública. O foco deste artigo é a divulgação da fração atribuível populacional para um ou dois fatores de exposição. Quando calculada para dois ou mais fatores existem diversas definições da FAP e neste trabalho abordamos: a fração atribuível populacional agregada (FAPA), a fração atribuível populacional por componentes (FAPC), a fração atribuível populacional ajustada por estratificação (FAPAE), a fração atribuível populacional ajustada sequencial (FAPAS) e a fração atribuível populacional ajustada média (FAPAM). Através das definições podemos verificar que a FAPAM além de proporcionar medidas mais realistas que a FAPAE, cujo efeito do ajuste da FAP de um fator sobrepõe a do outro fator, também é vista como um aperfeiçoamento à FAPAS por não ser influenciada pelo ordenamento nas eliminações dos fatores de exposição. As diversas fórmulas de cálculo da FAP descritas neste trabalho encontram-se em uma planilha do Excel disponibilizada on-line. Para ilustrar a aplicação da FAP apresentamos um exemplo com dados reais com o objetivo de mensurar a redução no baixo peso ao nascer (BPN) se “eliminássemos” a baixa escolaridade e alta idade materna, ou seja, iremos mensurar a redução no BPN se todas as mães tivessem mais de 8 anos de escolaridade e filhos antes dos 35 anos. Os dados são referentes a 2.425 crianças nascidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre em 2007, obtidos através do SINASC (Sistema de Informação sobre o Nascido Vivo). |
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Camey, Suzi AlvesAgranonik, MarilynRadaelli, JádersonHirakata, Vania Naomi2017-05-11T02:25:28Z20100101-5575http://hdl.handle.net/10183/157734000738087A fração atribuível populacional (FAP) é uma medida capaz de mensurar o efeito da eliminação do fator de risco para determinado desfecho, ou seja, mede o quanto a ocorrência do desfecho pode ser diminuída se o fator de risco fosse eliminado. A FAP, portanto, facilita a formulação de diversas estratégias preventivas na área da saúde pública. O foco deste artigo é a divulgação da fração atribuível populacional para um ou dois fatores de exposição. Quando calculada para dois ou mais fatores existem diversas definições da FAP e neste trabalho abordamos: a fração atribuível populacional agregada (FAPA), a fração atribuível populacional por componentes (FAPC), a fração atribuível populacional ajustada por estratificação (FAPAE), a fração atribuível populacional ajustada sequencial (FAPAS) e a fração atribuível populacional ajustada média (FAPAM). Através das definições podemos verificar que a FAPAM além de proporcionar medidas mais realistas que a FAPAE, cujo efeito do ajuste da FAP de um fator sobrepõe a do outro fator, também é vista como um aperfeiçoamento à FAPAS por não ser influenciada pelo ordenamento nas eliminações dos fatores de exposição. As diversas fórmulas de cálculo da FAP descritas neste trabalho encontram-se em uma planilha do Excel disponibilizada on-line. Para ilustrar a aplicação da FAP apresentamos um exemplo com dados reais com o objetivo de mensurar a redução no baixo peso ao nascer (BPN) se “eliminássemos” a baixa escolaridade e alta idade materna, ou seja, iremos mensurar a redução no BPN se todas as mães tivessem mais de 8 anos de escolaridade e filhos antes dos 35 anos. Os dados são referentes a 2.425 crianças nascidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre em 2007, obtidos através do SINASC (Sistema de Informação sobre o Nascido Vivo).The population attributable fraction (PAF) is a measure capable of measuring the effect of eliminating a risk factor for a particular outcome, ie, measures how the occurrence of the outcome can be reduced if the risk factor were eliminated. The PAF, therefore, facilitates the formulation of various preventive strategies in public health. The focus of this paper is the dissemination of population attributable fraction for one or two exposure factors. When calculated for two or more factors there are several definitions of PAF and in this paper we discuss: the aggregate population attributable fraction (APAF), the population attributable fraction of components (PAFC), the adjusted population attributable fraction for risk stratification (APAFRS), the population attributable fraction adjusted sequential (PAFAS) and the adjusted population attributable fraction mean (APAFM). Through the definitions we can verify that the APAFM addition to providing more realistic measures that APAFRS, the effect of PAF adjustment of one factor outweighs the other factor is also seen as an enhancement to PAFAS not be influenced by the order of eliminations exposure factors. The various formulas for calculating the PAF described herein are in an Excel spreadsheet available online. To illustrate the application of the PAF is presented an example with real data in order to measure the reduction in low birth weight (LBW) if poor education and high maternal age was eliminated, ie we will measure the reduction in LBW if all mothers had more than 8 years of schooling and children before age 35. The data are for 2425 children born in 2007 at Hospital de Clinicas de Porto Alegre, obtained through SINASC (Information System on the Born Alive).application/pdfporRevista HCPA. Porto Alegre. Vol. 30, no. 1 (2010), p. 77-85Fração atribuivel populacionalPopulation attributable fractionAdjusted population attributable fractionFração atribuível populacionalPopulation attibutable fraction info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000738087.pdf000738087.pdfTexto completoapplication/pdf239121http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157734/1/000738087.pdf52acea79b095693ae22f3ebe394425cbMD51TEXT000738087.pdf.txt000738087.pdf.txtExtracted Texttext/plain34404http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157734/2/000738087.pdf.txt0f0ff752bf99865b1daed680e7b07329MD52THUMBNAIL000738087.pdf.jpg000738087.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2124http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157734/3/000738087.pdf.jpgc40bedeb054368e8389637fe11cfa765MD5310183/1577342018-10-29 09:16:36.725oai:www.lume.ufrgs.br:10183/157734Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-29T12:16:36Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A fração atribuível populacional (FAP) é uma medida capaz de mensurar o efeito da eliminação do fator de risco para determinado desfecho, ou seja, mede o quanto a ocorrência do desfecho pode ser diminuída se o fator de risco fosse eliminado. A FAP, portanto, facilita a formulação de diversas estratégias preventivas na área da saúde pública. O foco deste artigo é a divulgação da fração atribuível populacional para um ou dois fatores de exposição. Quando calculada para dois ou mais fatores existem diversas definições da FAP e neste trabalho abordamos: a fração atribuível populacional agregada (FAPA), a fração atribuível populacional por componentes (FAPC), a fração atribuível populacional ajustada por estratificação (FAPAE), a fração atribuível populacional ajustada sequencial (FAPAS) e a fração atribuível populacional ajustada média (FAPAM). Através das definições podemos verificar que a FAPAM além de proporcionar medidas mais realistas que a FAPAE, cujo efeito do ajuste da FAP de um fator sobrepõe a do outro fator, também é vista como um aperfeiçoamento à FAPAS por não ser influenciada pelo ordenamento nas eliminações dos fatores de exposição. As diversas fórmulas de cálculo da FAP descritas neste trabalho encontram-se em uma planilha do Excel disponibilizada on-line. Para ilustrar a aplicação da FAP apresentamos um exemplo com dados reais com o objetivo de mensurar a redução no baixo peso ao nascer (BPN) se “eliminássemos” a baixa escolaridade e alta idade materna, ou seja, iremos mensurar a redução no BPN se todas as mães tivessem mais de 8 anos de escolaridade e filhos antes dos 35 anos. Os dados são referentes a 2.425 crianças nascidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre em 2007, obtidos através do SINASC (Sistema de Informação sobre o Nascido Vivo). |
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