Análise de transtornos dismórficos corporais e fatores associados em adultos praticantes de treinamento de força

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roncada, Cristian
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Teixeira, Felipe Johann, Minuzzo, Guilherme Saliba, Rambo, Eduarda Blanco, Dias, Caroline Pietta
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/264100
Resumo: O presente estudo verificou e comparou a prevalência de dismorfia muscular em praticantes de treinamento de força de duas cidades da região sul do Brasil (POA e CXS). 154 indivíduos (30,4 ±6,5 anos) que treinavam há pelo menos 24 meses com frequência mínima de 3x / semana foram avaliados por meio do índice de massa corporal, da Muscle Appearance Satisfaction Scale, Drive for MuscularityScale, Questionário do Complexo de Adônis e Escala de Coluna de 9 Silhuetas. Na avaliação de indícios de vigorexia, o Questionário do Complexo de Adônis e Escala de Coluna de 9 Silhuetas demonstraram diferenças na pontuação total da Escala de Coluna de 9 Silhuetas (p<0,01), mas não na avaliação qualitativa. Através da mesma escala, ambos os grupos demonstraram indícios elevados de vigorexia (42% POA -28% CXS). A Muscle Appearance Satisfaction Scale demonstrou diferença em 3 dos 5 domínios, além do escore total, onde o grupo POA foi superior na satisfação muscular (p=0,03) e o grupo CXS no uso de substâncias (p<0,01) e lesões (p=0,02), além do escore total (p=0,04). Na Drive for Muscularity Scale os resultados demonstraram diferenças relevantes (p<0,01), com pontuação superior para CXS no comportamento orientado pela muscularidade e na imagem corporal orientada pela muscularidade, além do escore total. Assim, os resultados permitiram verificar que ambas as cidades estudadas possuem elevada prevalência de dismorfia muscular e dependência de exercício físico. Além disso, o grupo CXS apresentou maior uso de substâncias para ganho de massa muscular.
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