Final girl resignified : the case of Halloween’s Laurie Strode
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/230655 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é verificar o tratamento dado pelo filme Halloween (dir. David Gordon Green, 2018) às convenções do filme slasher presentes no filme Halloween (dir. John Carpenter, 1978) no que tange à caracterização das personagens femininas como vítimas ou como Final Girls (CLOVER, 2015). Para isso, realizou-se uma análise detalhada do filme de 1978 para mapear os elementos relacionados à estrutura (DIKA, 1990; CLOVER, 2015) e ao male gaze (MULVEY, 1975). Em seguida, foi feita uma análise comparativa entre os filmes de 1978 e de 2018, a fim de verificar em que medida os elementos identificados foram mantidos ou subvertidos. O primeiro filme possui distinções claras de valor entre as personagens “transgressoras” e a Final Girl, cujo comportamento virginal é considerado elevado pelas convenções do slasher clássico que o filme de Carpenter inaugura. A sequência de 2018 se apropria dessas convenções para subvertê-las ou para estimular o conhecimento prévio do público espectador, punindo as vítimas por motivos quase nunca relacionados ao seu comportamento sexual, ressignificando, assim, a Final Girl. Com uma abordagem ativa e colaborativa, a nova Final Girl utiliza o poder do seu olhar e a rede de apoio estabelecida com as mulheres de sua família para se proteger e compartilhar o fardo do trauma. |
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Santos, Caroline Postay dosZanini, Claudio Vescia2021-10-09T05:02:30Z2021http://hdl.handle.net/10183/230655001131387O objetivo deste trabalho é verificar o tratamento dado pelo filme Halloween (dir. David Gordon Green, 2018) às convenções do filme slasher presentes no filme Halloween (dir. John Carpenter, 1978) no que tange à caracterização das personagens femininas como vítimas ou como Final Girls (CLOVER, 2015). Para isso, realizou-se uma análise detalhada do filme de 1978 para mapear os elementos relacionados à estrutura (DIKA, 1990; CLOVER, 2015) e ao male gaze (MULVEY, 1975). Em seguida, foi feita uma análise comparativa entre os filmes de 1978 e de 2018, a fim de verificar em que medida os elementos identificados foram mantidos ou subvertidos. O primeiro filme possui distinções claras de valor entre as personagens “transgressoras” e a Final Girl, cujo comportamento virginal é considerado elevado pelas convenções do slasher clássico que o filme de Carpenter inaugura. A sequência de 2018 se apropria dessas convenções para subvertê-las ou para estimular o conhecimento prévio do público espectador, punindo as vítimas por motivos quase nunca relacionados ao seu comportamento sexual, ressignificando, assim, a Final Girl. Com uma abordagem ativa e colaborativa, a nova Final Girl utiliza o poder do seu olhar e a rede de apoio estabelecida com as mulheres de sua família para se proteger e compartilhar o fardo do trauma.The objective of this work is to verify how Halloween (dir. David Gordon Green, 2018) approached the conventions of the slasher film presented in Halloween (dir. John Carpenter, 1978) regarding the characterization of female characters as victims or as Final Girls (CLOVER, 2015). For this purpose, a detailed analysis of the 1978 film was conducted to identify elements related to structure (DIKA, 1990; CLOVER, 2015) and to the male gaze (MULVEY, 1975). Then, a comparative analysis of both films was carried out to verify the extent to which the identified elements were maintained or subverted. The first film presents clear distinctions of value between the “transgressive” characters and the Final Girl, whose virginal behavior is considered elevated by the classic slasher conventions that Carpenter's film originated. The 2018 sequel appropriates these conventions to subvert them or to incite the public's prior knowledge, punishing the victims for reasons almost never related to their sexual behavior, thus resignifying the Final Girl. With an active and collaborative approach, the new Final Girl uses the power of her look and the support of the women in her family to protect herself and share the burden of her trauma.application/pdfporEstética literáriaAnálise da narrativaFilmeHalloweenSlasherFinal GirlCarol J. CloverMale gazeFinal girl resignified : the case of Halloween’s Laurie Strodeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPorto Alegre, BR-RS2021Letras: Habilitação em Tradutor Português e Inglês: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001131387.pdf.txt001131387.pdf.txtExtracted Texttext/plain159686http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230655/2/001131387.pdf.txt353aa5efaaf7a76ef4ad9a2518cfa78eMD52ORIGINAL001131387.pdfTexto completo (inglês)application/pdf2125160http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230655/1/001131387.pdf027ef4057282d1163f26a6e541b744c3MD5110183/2306552021-11-20 06:10:26.732181oai:www.lume.ufrgs.br:10183/230655Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-11-20T08:10:26Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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