O efeito de estudos organizacionais na estimação de medidas de risco financeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Righi, Marcelo Brutti
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Müller, Fernanda Maria, Silveira, Vinícius Girardi da, Vieira, Kelmara Mendes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/201136
Resumo: Objetivo – O objetivo da presente pesquisa é estabelecer uma ligação entre os modelos de risco e os paradigmas dos estudos organizacionais. Metodologia – Para atingir esse objetivo, apresentou-se uma discussão sobre risco nas organizações, baseada em estudos organizacionais. Além disso, há uma ilustração para avaliar como os paradigmas organizacionais influenciam os modelos de risco. Resultados – Existem três principais perspectivas organizacionais: modernista, pós-modernista e neomodernista. Com base na análise empírica, observou-se que o uso de hipóteses irrealistas (perspectiva modernista), na gestão de riscos, aumenta o risco de modelo e, portanto, não é adequado para a estimação de modelos de risco. A absoluta falta de avaliação do paradigma pós-modernista, no entanto, pode ser radical demais, no sentido de que, no campo prático, há uma necessidade crucial de informações quantitativas para permitir que instituições financeiras e investidores protejam seus investimentos. Assim, descobriu-se que a solução é o paradigma neomodernista, que emprega hipóteses mais realistas sobre o comportamento dos dados. Contribuições – A principal contribuição desta pesquisa é aumentar a influência de outros atributos na estimação do risco financeiro que vão além dos fundamentos matemáticos e estatísticos. Estudos anteriores não relacionam a literatura tradicional sobre estimativa de gestão de risco financeiro com a literatura voltada para questões sociológicas de estudos organizacionais. Assim, este estudo pode ajudar a construir uma ponte para a integração futura entre esses dois assuntos de pesquisa relacionados.
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spelling Righi, Marcelo BruttiMüller, Fernanda MariaSilveira, Vinícius Girardi daVieira, Kelmara Mendes2019-10-31T03:48:44Z20191806-4892http://hdl.handle.net/10183/201136001104477Objetivo – O objetivo da presente pesquisa é estabelecer uma ligação entre os modelos de risco e os paradigmas dos estudos organizacionais. Metodologia – Para atingir esse objetivo, apresentou-se uma discussão sobre risco nas organizações, baseada em estudos organizacionais. Além disso, há uma ilustração para avaliar como os paradigmas organizacionais influenciam os modelos de risco. Resultados – Existem três principais perspectivas organizacionais: modernista, pós-modernista e neomodernista. Com base na análise empírica, observou-se que o uso de hipóteses irrealistas (perspectiva modernista), na gestão de riscos, aumenta o risco de modelo e, portanto, não é adequado para a estimação de modelos de risco. A absoluta falta de avaliação do paradigma pós-modernista, no entanto, pode ser radical demais, no sentido de que, no campo prático, há uma necessidade crucial de informações quantitativas para permitir que instituições financeiras e investidores protejam seus investimentos. Assim, descobriu-se que a solução é o paradigma neomodernista, que emprega hipóteses mais realistas sobre o comportamento dos dados. Contribuições – A principal contribuição desta pesquisa é aumentar a influência de outros atributos na estimação do risco financeiro que vão além dos fundamentos matemáticos e estatísticos. Estudos anteriores não relacionam a literatura tradicional sobre estimativa de gestão de risco financeiro com a literatura voltada para questões sociológicas de estudos organizacionais. Assim, este estudo pode ajudar a construir uma ponte para a integração futura entre esses dois assuntos de pesquisa relacionados.Purpose – The objective of this research is to establish a link between risk models and the paradigms of organizational studies. Design/methodology/approach – To achieve this goal, a discussion about risk in organizations was presented, based on organizational studies. Additionally, an illustration was provided to evaluate how organizational paradigms influence risk models. Findings – There are three main organizational perspectives: Modernist, Postmodernist, and Neo-modernist. Based on the empirical analysis, it was observed that the use of unrealistic assumptions (Modernist perspective) in risk management increases model risk, and is thus not suitable for risk model estimation. However, the absolute lack of measurement of the Postmodernist paradigm can be too radical in the sense that, in the practical field, there is a crucial need for quantitative information to enable financial institutions and investors to protect their investments. Thus, it was found that the solution is the Neomodernist paradigm, which employs more realistic assumptions about data behavior. Originality/value – The main contribution of this research is to raise the influence of other attributes of financial risk estimation that go beyond mathematical and statistical grounds. Previous studies do not relate the traditional literature on financial risk management estimation with literature focused on the sociological issues of organizational studies. Hence, this study can help build a bridge for future integration between these two related research subjects.application/pdfporRevista brasileira de gestão de negócios. São Paulo. Vol. 21, n. 1 (jan./mar. 2019), p. 103-117Estudos organizacionaisRisco financeiroGerenciamento de riscosAdministração financeiraOrganizational studiesRisk modelsRisk managementModel riskO efeito de estudos organizacionais na estimação de medidas de risco financeiroThe effect of organizational studies on financial risk measures estimation info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001104477.pdf.txt001104477.pdf.txtExtracted Texttext/plain68875http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/201136/3/001104477.pdf.txt8a991ce7dd3570dce7071041ca874cb5MD53001104477-02.pdf.txt001104477-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain65221http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/201136/4/001104477-02.pdf.txt9bb7fbc1c19b7d09e5ae95ad3f6dc667MD54ORIGINAL001104477.pdfTexto completoapplication/pdf1015764http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/201136/1/001104477.pdff70b37103e3174fc9ae0a24bd8124069MD51001104477-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf1047500http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/201136/2/001104477-02.pdfc4a2e32664e0f48c948db5d8fdbbfbfeMD5210183/2011362019-11-01 03:49:47.458618oai:www.lume.ufrgs.br:10183/201136Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-11-01T06:49:47Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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