Quem disse que a Faixa Etária Um não brinca de faz-de-conta? modos de brincar de crianças bem pequenas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reffiel, Vanessa Glenda
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/152788
Resumo: Este Trabalho de Conclusão de Curso, intitulado “Quem disse que a Faixa Etária Um não brinca de faz-de-conta? Modos de brincar de crianças bem pequenas” surge a partir da problematização daquilo que pouco tem se tratado sobre o tipo de brincar das crianças bem pequenas. A investigação aqui apresentada nos mostra que, desde muito cedo, elas estão realizando pequenos momentos de brincadeiras de faz-de-conta. A pesquisa foi realizada em uma escola pública, localizada na região oeste do município de Novo Hamburgo com um grupo de quatorze crianças de um a dois anos, da Faixa Etária Um. O objetivo principal é identificar os modos como as crianças utilizam o faz-de-conta e analisar o que estão representando nestas brincadeiras. A pesquisa caracterizou-se como uma pesquisa com crianças, utilizando como metodologia a observação participante, observações e registros fotográficos, bem como um diário de campo. Ao tratar dos dados da pesquisa foi possível classificá-los em duas categorias de análise, primeiro a rotina da educação infantil que está presente na maioria das brincadeiras observadas e, segundo a diferença das brincadeiras e representações de meninos e meninas. Alguns dos autores teórico-metodológicos que fundamentaram esta pesquisa foram Piaget (1978), Santos (2001), Kishimoto (2006, 1998), Fortuna (2013), Oliveira (2000), Dornelles (2001), Gonzalez-Mena e Eyer (2014), Barbosa (2006) entre outros, autores que estudam o brincar e o lúdico de crianças pequenas. Após a investigação, leituras e estudos realizados, posso afirmar que sim, crianças bem pequenas brincam de faz-de-conta, assim como o quanto de significado e de aprendizagem estão representando nessas brincadeiras. Entendo, a partir da pesquisa, que cabe a nós professores dar voz, valor e sentido ao brincar de faz-de-conta das nossas crianças bem pequenas. Dar tempo às suas explorações, descobertas e representações. Nesse grupo esse modo de brincar aparece marcado por questões de gênero, daí ser importante possibilitar que meninas e meninos criem enredos em seu brincar, que fujam das situações do menino só brinca de carro e menina só cuida do filhinho. Organizar e preparar ambientes seguros e desafiadores, em que meninas e meninos possam interagir entre si e com seus pares enriquecendo cada vez mais os seus iniciantes nos jogos de faz-de-conta.
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