Análise imunoistoquímica do papel do TGF-ß1 e sua correlação com a proliferação celular em leucoplasias e carcinomas espinocelulares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/183731 |
Resumo: | As alterações epiteliais observadas nas leucoplasias e carcinomas espinocelulares (CEC) de boca vem sendo estudadas por meio de diferentes marcadores, a fim de observar os fatores indicadores de transformação maligna e de comportamento dessas lesões. O objetivo do presente estudo foi analisar a imunomarcação do TGF- β1 e Ki-67 em leucoplasias e CEC de boca, bem como correlacioná-los com fatores de risco, graduação histológica e acompanhamento dos pacientes. Foram coletados dados sobre características demográficas, fatores de risco, aspectos clínicos, tratamento e evolução de 24 casos de leucoplasias e 87 casos de CEC de boca. Foram incluídos 10 casos de mucosa bucal normal, provenientes de biópsias diagnosticadas como mucoele. As lâminas de cada caso foram revisadas e classificadas de acordo com a OMS nas leucoplasias e pelo método de Bryne nos casos de CEC. Foram construídos microarranjos de tecido (TMAs) dos casos de CEC. Todos os casos foram submetidos à análise imunoistoquímica utilizando anticorpos anti-TGF-β1 e anti-Ki67 A existência de associação entre as variáveis independentes e os desfechos foi avaliada por meio do teste qui-quadrado e regressão de COX. Foram construídas as curvas de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier. Em todos os testes foi utilizado o software SPSS 19 e o nível de significância estabelecido foi de 5%. A imunomarcação de TGF-β1 e Ki-67 foi significativamente maior nos casos de CEC quando comparados a leucoplasias e a mucosa bucal normal. Nenhum dos marcadores mostrou correlação com a graduação histológica e evolução das lesões. A graduação histológica e a forma de tratamento dos CEC mostram-se fatores preditivos de pior sobrevida. Concluímos que o TGF-β1 e o Ki-67 não representam bons marcadores prognósticos para leucoplasias e CEC de boca. Todavia, o TGF-β1 parece estar envolvido na carcinogenese do CEC de boca e pode ser um bom alvo terapêutico para essas lesões. |
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Rodrigues, Paula CardosoCarrard, Vinícius Coelho2018-10-20T03:15:50Z2014http://hdl.handle.net/10183/183731000964854As alterações epiteliais observadas nas leucoplasias e carcinomas espinocelulares (CEC) de boca vem sendo estudadas por meio de diferentes marcadores, a fim de observar os fatores indicadores de transformação maligna e de comportamento dessas lesões. O objetivo do presente estudo foi analisar a imunomarcação do TGF- β1 e Ki-67 em leucoplasias e CEC de boca, bem como correlacioná-los com fatores de risco, graduação histológica e acompanhamento dos pacientes. Foram coletados dados sobre características demográficas, fatores de risco, aspectos clínicos, tratamento e evolução de 24 casos de leucoplasias e 87 casos de CEC de boca. Foram incluídos 10 casos de mucosa bucal normal, provenientes de biópsias diagnosticadas como mucoele. As lâminas de cada caso foram revisadas e classificadas de acordo com a OMS nas leucoplasias e pelo método de Bryne nos casos de CEC. Foram construídos microarranjos de tecido (TMAs) dos casos de CEC. Todos os casos foram submetidos à análise imunoistoquímica utilizando anticorpos anti-TGF-β1 e anti-Ki67 A existência de associação entre as variáveis independentes e os desfechos foi avaliada por meio do teste qui-quadrado e regressão de COX. Foram construídas as curvas de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier. Em todos os testes foi utilizado o software SPSS 19 e o nível de significância estabelecido foi de 5%. A imunomarcação de TGF-β1 e Ki-67 foi significativamente maior nos casos de CEC quando comparados a leucoplasias e a mucosa bucal normal. Nenhum dos marcadores mostrou correlação com a graduação histológica e evolução das lesões. A graduação histológica e a forma de tratamento dos CEC mostram-se fatores preditivos de pior sobrevida. Concluímos que o TGF-β1 e o Ki-67 não representam bons marcadores prognósticos para leucoplasias e CEC de boca. Todavia, o TGF-β1 parece estar envolvido na carcinogenese do CEC de boca e pode ser um bom alvo terapêutico para essas lesões.Epithelium alterations found in leukoplakia and oral squamous cell carcinoma (OSCC) have been studied trough many markers in order to observe the indicators factors of malignant transformation and behavior of this lesions. The aim of this research was to analyze the immunostaning pattern of TGF- β1 and Ki-67 in leukoplakia and OSCC, correlating with risk factors, histological graduation and follow up of patients. Data about demographic characteristics, risk factors, clinical aspects, treatment and evolution of 24 cases of leukoplakia and 87 cases of OSCC were collected. Ten cases of normal oral mucosa were include, from biopsies diagnoses as mucocele. Each slide was reviewed and classified according to WHO in leukoplakias and according to Bryne´s method in OSCC. Tissue microarrays (TMAs) of OSCC cases were constructed. The cases were submitted to immunohistochemical analyzes with anti-TGF-β1 and anti-Ki67 antibodies. Associations between independent variables and outcomes were evaluated by chi-square test and COX regression. Survival curves were constructed trough Kaplan-Meier method. The software SPSS 19 was used in all cases and the significance level establish was 5%. The immunostaining of TGF-β1 and Ki-67 was significantly higher in OSCC when compare to leukoplakia and normal oral mucosa. None of the markers presented correlation with histological graduation and evolution of the lesions. Histological graduation and treatment of OSCC were predictive factors of worse survival rate. As conclusion, TGF-β1 and Ki-67 could not be considered prognostic markers to leukoplakia and OSCC. Nevertheless, TGF-β1 seems to be involved in OSCC carcinogenesis and might be a good therapeutic target in this lesions.application/pdfporPatologia bucalMucosa bucal : DoencasMouth neoplasmsLeukoplakiaCarcinoma, squamous cellPrognosisTGF-β1Ki-67Análise imunoistoquímica do papel do TGF-ß1 e sua correlação com a proliferação celular em leucoplasias e carcinomas espinocelularesRole of TGF-β1 in leukoplakias and oral squamous cells carcinoma info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2014Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000964854.pdfTexto completoapplication/pdf1326206http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183731/1/000964854.pdf674b54bb1adeacdaba0b916385b9f841MD51TEXT000964854.pdf.txt000964854.pdf.txtExtracted Texttext/plain69771http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183731/2/000964854.pdf.txt5467ae0155da40157c6d2510c757e188MD52THUMBNAIL000964854.pdf.jpg000964854.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg982http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183731/3/000964854.pdf.jpg1ab4a2577b820f8c79b3cf056dbb6cccMD5310183/1837312018-10-22 07:18:28.445oai:www.lume.ufrgs.br:10183/183731Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-22T10:18:28Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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