Comparação do índice de esforço percebido em diferentes exercícios de treinamento de força

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Mikaéli de
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/18945
Resumo: O objetivo do estudo foi verificar o comportamento do Índice de Esforço Percebido (IEP) entre 8 diferentes exercícios de força (EF) em diferentes intensidades. A amostra foi constituída de 21 homens com idade entre 18 e 30 anos, treinados em força há no mínimo 3 meses. A amostra foi caracterizada através de perfil antropométrico e idade. Os EF foram: supino plano (SP), extensão de joelho (EJ), rosca direta (RD), flexão de joelho (FJ), puxada frontal (PF), pressão de pernas 45° (PP) desenvolvimento de ombro (DO) e rosca tríceps (RT). Houve uma sessão para padronização do ritmo de execução e amplitude de movimento dos EF. Duas sessões de familiarização com a Escala RPE de Borg foram realizadas e serviram como aquecimento nas sessões de teste e reteste de 1RM. Depois de obter o valor de 1RM, os sujeitos realizaram 4 sessões de avaliação dos IEP correspondentes às cargas (kg) nas intensidades 13 e 17, que foram relativizadas em percentuais de 1RM (%1RM) para cada EF. Para análise estatística foi utilizado ANOVA de dois fatores a fim de comparar as respostas do %1RM entre exercícios e intensidades, com índice de significância de p>0,05. Como resultados, a comparação dos exercícios demonstrou diferença significativa entre eles (p<0,001). Os exercícios EJ e FJ resultaram nos menores %1RM, seguidos por PP, e os exercícios RD, DO, RT, PF e SP apresentaram os maiores valores. Os resultados da comparação entre as intensidades e os EF mono articulares (EJ, FJ, RD, RT) e poliarticulares (SP, PF, PP, DO) apresentaram valores significativos (p<0,001), através do percentual de 1RM correspondente às intensidades 13 e 17 da Escala de Borg. Quando a comparação realizada foi entre os exercícios para membro superior (SP, PF, DO, RD, RT) e exercícios para membro inferior (EJ, FJ, PP), encontramos menores valores de %de 1RM nos exercícios para membro inferior do que para membro superior (p<0,001), demonstrando o mesmo comportamento em ambas as intensidades 13 e 17 (p<0,001). Ao analisarmos o equipamento utilizado para a realização do exercício, aqueles realizados em equipamento obtiveram menores valores no % de 1RM (p<0,001) em comparação com os realizados com Pesos Livres, e em ambas as intensidades houve diferença significativa, a intensidade 13 sempre apresentou menores valores entre ambos os equipamentos (p<0,001). Quanto ao IEP, este demonstrou diferença significativa entre as intensidades 13 e 17 (p<0,001). Por fim, ao analisar a interação entre essas variáveis, a mesma não foi significativa (p=0,512), demonstrando que a diferença entre os exercícios foi independente das intensidades. Concluímos que as respostas do %1RM são diferentes de acordo com o exercício utilizado para cada um dos IEPs.
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