Efeitos de diferentes programas de treinamento nos ganhos de força e massa muscular : comparação entre exercícios mono e multiarticulares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fagundes, Nátali de Moraes
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/133528
Resumo: Introdução: O treinamento de força tem sido apontado na literatura como uma das formas de treinamento mais eficientes no que se refere aos ganhos de força e hipertrofia muscular. Para que se realize uma prescrição adequada, um programa de treinamento de força deve levar em consideração diferentes variáveis, tais como a escolha dos exercícios, que podem ser divididos em multiarticulares e monoarticulares. Poucos estudos na literatura compararam os ganhos de hipertrofia e força muscular decorrentes da realização de exercícios monoarticulares e multiarticulares. Esses estudos, ainda, não preenchem lacunas importantes, como a influência do treinamento multiarticular e monoarticular em diferentes grupos musculares, o que compromete a escolha adequada dos exercícios durante a prescrição e a periodização de um programa de treinamento. Objetivos: Comparar as alterações de força e massa muscular após um programa de treinamento composto por exercícios multiarticulares versus monoarticulares em mulheres jovens destreinadas em força. Métodos: A amostra foi voluntária, composta por 10 mulheres saudáveis com idades entre 18 e 30 anos, sem experiência em treinamento de força ou que não praticasse a modalidade há, no mínimo, três meses. O programa de treinamento foi desenvolvido durante um período de 12 semanas. A periodização foi realizada da seguinte forma: Semanas 0 a 3: 2 X 15 RM (repetições máximas); semanas 4 a 6: 3 X 10-12 RM; semanas 7 a 9: 4 X 8-10 RM; e semanas 10 a 12: 4 X 6-8 RM. O mesmo sujeito realizou os dois tipos de treino; com um membro, realizou o treino multiarticular, e com o membro contralateral, o treino monoarticular, o que foi determinado por randomização. Foram analisadas as seguintes variáveis: contração isométrica voluntária máxima (CIVM) dos flexores e extensores do cotovelo, através de dinamometria isocinética; espessura muscular dos flexores (EMflex) e extensores do cotovelo (EMext) por meio de ultrassonografia e perímetro do braço (PB). Resultados: Não houve diferença na CIVM dos flexores (p = 0, 119) e extensores (p = 0, 065) do cotovelo, na EMflex (p = 0, 088) e no PB (p = 0, 203) entre o grupo multiarticular e monoarticular. Houve diferença entre os grupos apenas na variável EMext (p = 0, 002), sendo que o grupo monoarticular apresentou maiores ganhos do que o grupo multiarticular. Conclusão: Não houve diferença entre os ganhos de força e massa muscular decorrentes de um treinamento composto por exercícios multiarticulares versus monoarticulares, exceto para o tríceps braquial, que apresentou maior hipertrofia após o treinamento monoarticular.
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