Antropologia das leituras feministas da tradução
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/250189 |
Resumo: | Este artigo tem o objetivo de analisar diferentes teorias de leitura, de escrita e de tradução no contexto de uma Antropologia interdisciplinar da tradução e a partir de uma reflexão feminista que também se situa em uma perspectiva hermenêutica. Ainda que o conceito de “gênero” seja uma categoria de análise utilizada para qualificar as relações sociais entre os sexos, ele também é uma grade de leiturade construções sociais que consistem em relações de poder. Com efeito, a evolução atual das sociedades questiona as conquistas do movimento feminista desde os anos 1970, e a tradução, ao trazerà tona questões de poder, pode inserir novos elementos no debate acerca da questão da relação com o poder e da violência da tradição patriarcal. Nossa análise da simbologia da hierarquização que valoriza o masculino refere-se especialmente aos trabalhos de Françoise Héritier sobre o pensamento da diferença sexuada nos sistemas de representação. Seguindo os passos de Lori Chamberlain, analisaremos a isotopia metafórica da sexualidade e do casamento em tradução e o modelo masculino de George Steiner. Tomando por base a ideia de um “inconsciente teológico” de Ladmiral, vamos trazer também o horizonte de um inconsciente amoroso, que estaria ligado a ele e que nos parece estar presente em todo pensamento sobre tradução, bem como na reflexão tradutológica. Tambémserão abordadas outras leituras da tradução em sua dimensão amorosa ou erótica, particularmente as de Valery Larbaud e de Serge Gavronsky, que se articula em torno do inconsciente freudiano. Vamos opor diferentes leituras feministas que ilustram a liberdade de insurgir-se contra os estereótipos e contra a desigualdade entre os sexos à isotopia metafórica da sexualidade em tradução e ao modelo de Steiner, ao mesmo tempo em que daremos início à reflexão sobre a questão da autoridade. As questões de gênero, sexualidade e autoridade em tradução revelam questões propriamente políticas; por isso convém insistir, portanto, no pluralismo da autoridade. |
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Wilhelm, JaneRibeiro, Gabrielle Isabel AimiMacedo, Cristian Cláudio QuinteiroReuillard, Patrícia Chittoni Ramos2022-10-22T05:02:19Z20221807-9873http://hdl.handle.net/10183/250189001152016Este artigo tem o objetivo de analisar diferentes teorias de leitura, de escrita e de tradução no contexto de uma Antropologia interdisciplinar da tradução e a partir de uma reflexão feminista que também se situa em uma perspectiva hermenêutica. Ainda que o conceito de “gênero” seja uma categoria de análise utilizada para qualificar as relações sociais entre os sexos, ele também é uma grade de leiturade construções sociais que consistem em relações de poder. Com efeito, a evolução atual das sociedades questiona as conquistas do movimento feminista desde os anos 1970, e a tradução, ao trazerà tona questões de poder, pode inserir novos elementos no debate acerca da questão da relação com o poder e da violência da tradição patriarcal. Nossa análise da simbologia da hierarquização que valoriza o masculino refere-se especialmente aos trabalhos de Françoise Héritier sobre o pensamento da diferença sexuada nos sistemas de representação. Seguindo os passos de Lori Chamberlain, analisaremos a isotopia metafórica da sexualidade e do casamento em tradução e o modelo masculino de George Steiner. Tomando por base a ideia de um “inconsciente teológico” de Ladmiral, vamos trazer também o horizonte de um inconsciente amoroso, que estaria ligado a ele e que nos parece estar presente em todo pensamento sobre tradução, bem como na reflexão tradutológica. Tambémserão abordadas outras leituras da tradução em sua dimensão amorosa ou erótica, particularmente as de Valery Larbaud e de Serge Gavronsky, que se articula em torno do inconsciente freudiano. Vamos opor diferentes leituras feministas que ilustram a liberdade de insurgir-se contra os estereótipos e contra a desigualdade entre os sexos à isotopia metafórica da sexualidade em tradução e ao modelo de Steiner, ao mesmo tempo em que daremos início à reflexão sobre a questão da autoridade. As questões de gênero, sexualidade e autoridade em tradução revelam questões propriamente políticas; por isso convém insistir, portanto, no pluralismo da autoridade.application/pdfporCadernos de tradução (Porto Alegre). Porto Alegre, RS. N. 47 (2022), p. 1-34MulherTraduçãoHermenêuticaGêneroAntropologia das leituras feministas da traduçãoinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001152016.pdf.txt001152016.pdf.txtExtracted Texttext/plain98809http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250189/2/001152016.pdf.txtd26e040d862b6c136d94e1c7128c2f56MD52ORIGINAL001152016.pdfTexto completoapplication/pdf747741http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250189/1/001152016.pdf40aa911c08e7b3c1e25f6ca1a3c6e69cMD5110183/2501892023-04-27 03:29:46.126073oai:www.lume.ufrgs.br:10183/250189Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-04-27T06:29:46Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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