Antifungal susceptibility profile of diferent yeasts isolates from wild animals, cow’s milk with subclinical mastitis and hospital environment

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Redü, Josiara Furtado Mendes
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Gonçalves, Carolina Lambrecht, Ferreira, Gracialda Ferreira de, Esteves, I. A., Freitas, Cristina Hallal de, Villarreal, J. P. V., Mello, Joao Roberto Braga de, Meireles, Mário Carlos Araújo, Nascente, Patrícia da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/200662
Resumo: As infecções por leveduras têm adquirido grande importância, devido ao aumento da sua frequência em pacientes imunocomprometidos ou pacientes submetidos a técnicas diagnosticas e terapêuticas agressivas, e devido sua alta morbidade e mortalidade. Paralelamente tem-se observado um incremento na aparição de novas espécies patógenas difíceis de diagnosticar e tratar. O objetivo desse estudo foi avaliar a suscetibilidade in vitro de 89 leveduras de diferentes origens frente aos antifúngicos Anfotericina B, Voriconazol, Fluconazol e Fluocitocina pelo Sistema Vitek® 2. O antifungigrama foi realizado automaticamente pelo Vitek® 2 Compact. A origem das leveduras foi: Grupo 1‑Microbiota de Animais Silvestres (S) (26/89), 2- Leite com mastite bovina subclínica (L) (27/89) e 3- Ambiente Hospitalar (H) (36/89). Das 89 leveduras submetidas à carta Vitek®, 25 (20.09%) foram resistentes ao fluconazol, oito (8.99%) à anfotericina B, três (3.37%) ao voriconazol, e nenhuma amostra mostrou-se resistente a fluocitosina. O grupo três (H) foi mais resistente ao fluconazol que os demais, já o dois (L) foi mais resistente ao voriconazol e a anfotericina B que os outros dois. O fluconazol pode ter apresentado maior número de resistências devido ser um fármaco comumente usado principalmente em humanos. As leveduras isoladas de humanos apresentaram maior número de resistências aos fármacos testados do que as leveduras isoladas de animais silvestres. O que pode ocorrer devido a uma maior exposição dos humanos aos fármacos em relação aos animais que vivem isolados em ambientes selvagens e na maioria dos casos nunca teve contato com fármacos de qualquer origem.
id UFRGS-2_4710fb271a274abfba9ab9a38c99b94d
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/200662
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Redü, Josiara Furtado MendesGonçalves, Carolina LambrechtFerreira, Gracialda Ferreira deEsteves, I. A.Freitas, Cristina Hallal deVillarreal, J. P. V.Mello, Joao Roberto Braga deMeireles, Mário Carlos AraújoNascente, Patrícia da Silva2019-10-12T03:54:50Z20181519-6984http://hdl.handle.net/10183/200662001103807As infecções por leveduras têm adquirido grande importância, devido ao aumento da sua frequência em pacientes imunocomprometidos ou pacientes submetidos a técnicas diagnosticas e terapêuticas agressivas, e devido sua alta morbidade e mortalidade. Paralelamente tem-se observado um incremento na aparição de novas espécies patógenas difíceis de diagnosticar e tratar. O objetivo desse estudo foi avaliar a suscetibilidade in vitro de 89 leveduras de diferentes origens frente aos antifúngicos Anfotericina B, Voriconazol, Fluconazol e Fluocitocina pelo Sistema Vitek® 2. O antifungigrama foi realizado automaticamente pelo Vitek® 2 Compact. A origem das leveduras foi: Grupo 1‑Microbiota de Animais Silvestres (S) (26/89), 2- Leite com mastite bovina subclínica (L) (27/89) e 3- Ambiente Hospitalar (H) (36/89). Das 89 leveduras submetidas à carta Vitek®, 25 (20.09%) foram resistentes ao fluconazol, oito (8.99%) à anfotericina B, três (3.37%) ao voriconazol, e nenhuma amostra mostrou-se resistente a fluocitosina. O grupo três (H) foi mais resistente ao fluconazol que os demais, já o dois (L) foi mais resistente ao voriconazol e a anfotericina B que os outros dois. O fluconazol pode ter apresentado maior número de resistências devido ser um fármaco comumente usado principalmente em humanos. As leveduras isoladas de humanos apresentaram maior número de resistências aos fármacos testados do que as leveduras isoladas de animais silvestres. O que pode ocorrer devido a uma maior exposição dos humanos aos fármacos em relação aos animais que vivem isolados em ambientes selvagens e na maioria dos casos nunca teve contato com fármacos de qualquer origem.Yeast infections have acquired great importance due to increasing frequency in immunocompromised patients or patients undergoing invasive diagnostic and therapeutic techniques, and also because of its high morbidity and mortality. At the same time, it has been seen an increase in the emergence of new pathogenic species difficult to diagnose and treat. The aim of this study was to determine the in vitro susceptibility of 89 yeasts from different sources against the antifungals amphotericin B, voriconazole, fluconazole and flucytosine, using the VITEK® 2 Compact system. The antifungal susceptibility was performed automatically by the Vitek 2 Compact system. The origin of the yeasts was: Group 1 - microbiota of wild animals (W) (26/89), 2 - cow’s milk with subclinical mastitis (M) (27/89) and 3 - hospital enviorment (H) (36/89). Of the 89 yeasts submitted to the Vitek® 2 test, 25 (20.9%) were resistant to fluconazole, 11 (12.36%) to amphotericin B, 3 (3.37%) to voriconazole, and no sample was resistant to flucytosine. Regarding the minimum inhibitory concentration (MIC), fluconazole showed an MIC between 1 and 64 mg/mL for the three groups, voriconazole had an MIC between 0.12 and 8 mg/mL, amphotericin B had an MIC between 0.25 and 4 mg/mL for group H and group W respectively, between 0.25 and 16 mg/mL for group M and flucytosine had an MIC equal to 1μg/mL for all groups. The yeasts isolated from the H group showed the highest resistance to fluconazole 12/89 (13.49%), followed by group W (7.87%) and group M (5.62%). The more resistant group to voriconazole was followed by the M and H groups, the W group showed no resistance to this antifungal. Group H was the least resistant (2.25%) to amphotericin.application/pdfengBrazilian journal of biology. São Carlos. Vol. 78, no. 1 (Feb. 2018), p. 68-75.MicosesAntifúngicosAntifungalVitek® 2 CompactAntifungal susceptibility profile of diferent yeasts isolates from wild animals, cow’s milk with subclinical mastitis and hospital environmentPerfil de suscetibilidade antifúngica de diferentes leveduras isoladas da microbiota de animais silvestres, leite com mastite subclínica e ambiente hospitalar info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001103807.pdf.txt001103807.pdf.txtExtracted Texttext/plain37672http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200662/2/001103807.pdf.txta738d2d09eb5a54a8d60a5abc149f6c6MD52ORIGINAL001103807.pdfTexto completo (inglês)application/pdf950454http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200662/1/001103807.pdf66ec6c4bc9d98779ab2b8a85a7a7731eMD5110183/2006622023-08-03 03:34:15.830101oai:www.lume.ufrgs.br:10183/200662Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-08-03T06:34:15Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Antifungal susceptibility profile of diferent yeasts isolates from wild animals, cow’s milk with subclinical mastitis and hospital environment
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv Perfil de suscetibilidade antifúngica de diferentes leveduras isoladas da microbiota de animais silvestres, leite com mastite subclínica e ambiente hospitalar
title Antifungal susceptibility profile of diferent yeasts isolates from wild animals, cow’s milk with subclinical mastitis and hospital environment
spellingShingle Antifungal susceptibility profile of diferent yeasts isolates from wild animals, cow’s milk with subclinical mastitis and hospital environment
Redü, Josiara Furtado Mendes
Micoses
Antifúngicos
Antifungal
Vitek® 2 Compact
title_short Antifungal susceptibility profile of diferent yeasts isolates from wild animals, cow’s milk with subclinical mastitis and hospital environment
title_full Antifungal susceptibility profile of diferent yeasts isolates from wild animals, cow’s milk with subclinical mastitis and hospital environment
title_fullStr Antifungal susceptibility profile of diferent yeasts isolates from wild animals, cow’s milk with subclinical mastitis and hospital environment
title_full_unstemmed Antifungal susceptibility profile of diferent yeasts isolates from wild animals, cow’s milk with subclinical mastitis and hospital environment
title_sort Antifungal susceptibility profile of diferent yeasts isolates from wild animals, cow’s milk with subclinical mastitis and hospital environment
author Redü, Josiara Furtado Mendes
author_facet Redü, Josiara Furtado Mendes
Gonçalves, Carolina Lambrecht
Ferreira, Gracialda Ferreira de
Esteves, I. A.
Freitas, Cristina Hallal de
Villarreal, J. P. V.
Mello, Joao Roberto Braga de
Meireles, Mário Carlos Araújo
Nascente, Patrícia da Silva
author_role author
author2 Gonçalves, Carolina Lambrecht
Ferreira, Gracialda Ferreira de
Esteves, I. A.
Freitas, Cristina Hallal de
Villarreal, J. P. V.
Mello, Joao Roberto Braga de
Meireles, Mário Carlos Araújo
Nascente, Patrícia da Silva
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Redü, Josiara Furtado Mendes
Gonçalves, Carolina Lambrecht
Ferreira, Gracialda Ferreira de
Esteves, I. A.
Freitas, Cristina Hallal de
Villarreal, J. P. V.
Mello, Joao Roberto Braga de
Meireles, Mário Carlos Araújo
Nascente, Patrícia da Silva
dc.subject.por.fl_str_mv Micoses
Antifúngicos
topic Micoses
Antifúngicos
Antifungal
Vitek® 2 Compact
dc.subject.eng.fl_str_mv Antifungal
Vitek® 2 Compact
description As infecções por leveduras têm adquirido grande importância, devido ao aumento da sua frequência em pacientes imunocomprometidos ou pacientes submetidos a técnicas diagnosticas e terapêuticas agressivas, e devido sua alta morbidade e mortalidade. Paralelamente tem-se observado um incremento na aparição de novas espécies patógenas difíceis de diagnosticar e tratar. O objetivo desse estudo foi avaliar a suscetibilidade in vitro de 89 leveduras de diferentes origens frente aos antifúngicos Anfotericina B, Voriconazol, Fluconazol e Fluocitocina pelo Sistema Vitek® 2. O antifungigrama foi realizado automaticamente pelo Vitek® 2 Compact. A origem das leveduras foi: Grupo 1‑Microbiota de Animais Silvestres (S) (26/89), 2- Leite com mastite bovina subclínica (L) (27/89) e 3- Ambiente Hospitalar (H) (36/89). Das 89 leveduras submetidas à carta Vitek®, 25 (20.09%) foram resistentes ao fluconazol, oito (8.99%) à anfotericina B, três (3.37%) ao voriconazol, e nenhuma amostra mostrou-se resistente a fluocitosina. O grupo três (H) foi mais resistente ao fluconazol que os demais, já o dois (L) foi mais resistente ao voriconazol e a anfotericina B que os outros dois. O fluconazol pode ter apresentado maior número de resistências devido ser um fármaco comumente usado principalmente em humanos. As leveduras isoladas de humanos apresentaram maior número de resistências aos fármacos testados do que as leveduras isoladas de animais silvestres. O que pode ocorrer devido a uma maior exposição dos humanos aos fármacos em relação aos animais que vivem isolados em ambientes selvagens e na maioria dos casos nunca teve contato com fármacos de qualquer origem.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-10-12T03:54:50Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/200662
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1519-6984
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001103807
identifier_str_mv 1519-6984
001103807
url http://hdl.handle.net/10183/200662
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Brazilian journal of biology. São Carlos. Vol. 78, no. 1 (Feb. 2018), p. 68-75.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200662/2/001103807.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200662/1/001103807.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv a738d2d09eb5a54a8d60a5abc149f6c6
66ec6c4bc9d98779ab2b8a85a7a7731e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224976493182976