Insegurança alimentar e nutricional entre os beneficiários do Bolsa Família em uma unidade básica de saúde de Porto Alegre/RS : telemonitoramento durante a pandemia de covid-19
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/233281 |
Resumo: | Introdução: A insegurança alimentar se agravou durante a pandemia de COVID-19 no Brasil, além dos retrocessos nas políticas públicas voltadas para a alimentação. Frente às medidas de isolamento e de distanciamento social, as equipes de Atenção Primária à Saúde precisaram inovar suas práticas de cuidado, através do uso das tecnologias, para garantir o vínculo e o acompanhamento das condicionalidades em saúde dos beneficiários do Programa Bolsa Família. Nesse contexto, o telemonitoramento surge como alternativa. Objetivo: avaliar a situação de Insegurança Alimentar e Nutricional entre famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família pertencentes a uma Unidade Básica de Saúde no município de Porto Alegre/RS, Brasil, por telemonitoramento, no período de pandemia de COVID-19. Métodos: estudo observacional transversal descritivo com as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, pertencentes ao território de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde, localizada no Distrito de Saúde Centro do município de Porto Alegre/RS; utilizou-se questionário estruturado com perguntas fechadas sobre questões demográficas, socioeconômicas e as modificações na rotina familiar decorrentes da pandemia; aplicou-se a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, no diagnóstico de segurança alimentar e nutricional. Além disso, foram aplicados os Marcadores de consumo alimentar do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde. Resultados: a prevalência de insegurança alimentar foi de 92%, sendo 14,9% grave, 29,9% moderada e 47,2% leve dentre as 87 famílias avaliadas. Analisou-se que 46% das respondentes da pesquisa realizavam até três refeições ao dia. Além de um padrão alimentar não saudável caracterizado pelo baixo consumo de verduras e legumes e alto consumo de alimentos ultraprocessados. Conclusão: Evidenciou-se elevada prevalência de Insegurança Alimentar e Nutricional nas famílias durante a pandemia sugerindo que as ações e programas públicos de atenção às famílias nesta situação não foram suficientes para abrandar a falta de alimentos e de renda. |
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Conrado, Luanda de SouzaSchuch, Ilaine2021-12-22T04:28:20Z2021http://hdl.handle.net/10183/233281001135027Introdução: A insegurança alimentar se agravou durante a pandemia de COVID-19 no Brasil, além dos retrocessos nas políticas públicas voltadas para a alimentação. Frente às medidas de isolamento e de distanciamento social, as equipes de Atenção Primária à Saúde precisaram inovar suas práticas de cuidado, através do uso das tecnologias, para garantir o vínculo e o acompanhamento das condicionalidades em saúde dos beneficiários do Programa Bolsa Família. Nesse contexto, o telemonitoramento surge como alternativa. Objetivo: avaliar a situação de Insegurança Alimentar e Nutricional entre famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família pertencentes a uma Unidade Básica de Saúde no município de Porto Alegre/RS, Brasil, por telemonitoramento, no período de pandemia de COVID-19. Métodos: estudo observacional transversal descritivo com as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, pertencentes ao território de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde, localizada no Distrito de Saúde Centro do município de Porto Alegre/RS; utilizou-se questionário estruturado com perguntas fechadas sobre questões demográficas, socioeconômicas e as modificações na rotina familiar decorrentes da pandemia; aplicou-se a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, no diagnóstico de segurança alimentar e nutricional. Além disso, foram aplicados os Marcadores de consumo alimentar do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde. Resultados: a prevalência de insegurança alimentar foi de 92%, sendo 14,9% grave, 29,9% moderada e 47,2% leve dentre as 87 famílias avaliadas. Analisou-se que 46% das respondentes da pesquisa realizavam até três refeições ao dia. Além de um padrão alimentar não saudável caracterizado pelo baixo consumo de verduras e legumes e alto consumo de alimentos ultraprocessados. Conclusão: Evidenciou-se elevada prevalência de Insegurança Alimentar e Nutricional nas famílias durante a pandemia sugerindo que as ações e programas públicos de atenção às famílias nesta situação não foram suficientes para abrandar a falta de alimentos e de renda.Introduction: Food insecurity worsened during the COVID-19 pandemic in Brazil, in addition to setbacks in public policies aimed at food. In view of the isolation and social distancing measures, the Primary Health Care teams needed to innovate their care practices, through the use of technologies, to ensure the bond and monitoring of the health conditionalities of the beneficiaries of the Programa Bolsa Família. In this context, telemonitoring appears as an alternative. Objective: to assess the situation of Food and Nutritional Insecurity among beneficiary families of Programa Bolsa Família belonging to a Basic Health Unit in the city of Porto Alegre/RS, Brazil, by telemonitoring, during the COVID-19 pandemic period. Methods: descriptive cross-sectional observational study with beneficiary families of the Programa Bolsa Família, belonging to the territory covered by a Basic Health Unit, located in the Centro Saúde District of the city of Porto Alegre/RS; a structured questionnaire with closed questions on demographic and socioeconomic issues and changes in family routine resulting from the pandemic was used; the Brazilian Scale of Food Insecurity was applied in the diagnosis of food and nutrition security. In addition, food consumption markers from the Ministry of Health's Food and Nutritional Surveillance System were applied. Results: the prevalence of food insecurity was 92%, with 14.9% severe, 29.9% moderate and 47.2% mild among the 87 families evaluated. It was analyzed that 46% of the survey respondents had up to three meals a day. In addition to an unhealthy eating pattern characterized by low consumption of vegetables and high consumption of ultra-processed foods. Conclusion: There was a high prevalence of Food and Nutritional Insecurity in families during the pandemic, suggesting that public actions and programs to care for families in this situation were not enough to alleviate the lack of food and income.application/pdfporCOVID-19Segurança alimentarTelemonitoramentoPandemiasPolítica públicaPorto Alegre (RS)Food and nutritional securityTelemonitoringPandemicPublic policyInsegurança alimentar e nutricional entre os beneficiários do Bolsa Família em uma unidade básica de saúde de Porto Alegre/RS : telemonitoramento durante a pandemia de covid-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPorto Alegre, BR-RS2021Nutriçãograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001135027.pdf.txt001135027.pdf.txtExtracted Texttext/plain98533http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/233281/2/001135027.pdf.txt1453137f31ff66ceb35afa030a4ea0a9MD52ORIGINAL001135027.pdfTexto completoapplication/pdf569346http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/233281/1/001135027.pdfa495f7644e8632c5f126d9cdcbef09f8MD5110183/2332812023-12-23 04:29:00.520133oai:www.lume.ufrgs.br:10183/233281Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-12-23T06:29Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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