Representações sobre as bibliotecas prisionais: uma análise das interações registradas entre os membros do grupo Bibliotecários do Brasil, na rede social Facebook

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Flávia Petterson Mendonça de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/175261
Resumo: Este trabalho busca investigar as representações sobre a biblioteca prisional a partir das interações entre os membros do grupo Bibliotecários do Brasil, no site de rede social Facebook. Trata-se de uma pesquisa de natureza básica, que se caracteriza pela abordagem mista, apresentando um caráter exploratório-descritivo. Utiliza a técnica de análise de conteúdo para identificar essas representações, através de postagens, curtidas, comentários e compartilhamentos, feitos pelos membros do grupo. Utilizou-se de dezenove termos para a coleta de posts, que formaram dois corpora de pesquisa. O primeiro corpus é formado por 40 postagens derivadas da pesquisa por termos. Seu tratamento distribui as postagens a partir de quatro eixos temáticos: atuação profissional, biblioteca prisional, educação prisional e remição de pena pela leitura; e identifica “quem fala”, “para falar o quê”, “quando”, “como” e com “que resultados”. O segundo corpus de pesquisa é composto por 10 posts, que correspondem às publicações mais representativas em termos de engajamento, derivados da análise do primeiro corpus de pesquisa O resultado de sua análise identifica que as bibliotecas prisionais são percebidas a partir de sete vieses: os ativistas, a educação, a cidadania, as prioridades, o estigma, os irrecuperáveis e o dilema ético. Indica a necessidade de uma ação conjunta que permita um trabalho de conscientização dos profissionais da área, de articulação para a criação dos cargos e de capacitação adequada para atender a demanda dos usuários. Conclui que a resolução dos dilemas éticos internos à biblioteconomia seja a melhor forma de consolidar as bibliotecas prisionais.
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