As margens espacializadas de Francis Alÿs
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/216709 |
Resumo: | Francis Alÿs, artista belga naturalizado mexicano, tem uma poética notoriamente urbana e intimamente ligada à sua formação como arquiteto. Seus trabalhos, contudo, não são pautados pelos princípios vitruvianos de firmitas, tampouco de utilitas, e mesmo a beleza (ou venustas) de suas ações destoa dos cânones da história da arte. A trajetória de Alÿs emerge de fábulas que dão vida a rituais de desterritorialização-reterritorialização inventados pelo artista para cada cidade por que passa. Este texto propõe um diálogo entre trabalhos onde Alÿs molda o espaço-tempo comum através da participação coletiva e aportes teóricos de Jacques Rancière, Michel de Certeau e da dupla Gilles Deleuze e Félix Guattari. Interessa aqui problematizar as contribuições estéticas – e portanto políticas – de Alÿs, particularmente em situações de fronteira, tanto físicas quanto simbólicas, da cidade contemporânea. |
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Konrath, GermanaReyes, Paulo Edison Belo2020-12-18T04:14:12Z20191982-0569http://hdl.handle.net/10183/216709001119729Francis Alÿs, artista belga naturalizado mexicano, tem uma poética notoriamente urbana e intimamente ligada à sua formação como arquiteto. Seus trabalhos, contudo, não são pautados pelos princípios vitruvianos de firmitas, tampouco de utilitas, e mesmo a beleza (ou venustas) de suas ações destoa dos cânones da história da arte. A trajetória de Alÿs emerge de fábulas que dão vida a rituais de desterritorialização-reterritorialização inventados pelo artista para cada cidade por que passa. Este texto propõe um diálogo entre trabalhos onde Alÿs molda o espaço-tempo comum através da participação coletiva e aportes teóricos de Jacques Rancière, Michel de Certeau e da dupla Gilles Deleuze e Félix Guattari. Interessa aqui problematizar as contribuições estéticas – e portanto políticas – de Alÿs, particularmente em situações de fronteira, tanto físicas quanto simbólicas, da cidade contemporânea.Francis Alÿs, a Belgian naturalized Mexican artist, has a notoriously urban poetic that is closely related to his background as an architect. His works, however, are not guided by the Vitruvian principles of firmitas nor utilitas – and even the beauty (or venustas) of his actions is at odds with the canons of Art History. Alÿs' trajectory emerges from fables that bring to life the rituals of deterritorialization-reterritorialization invented by the artist invented by the artist for every city he goes through. This text put into dialogue works in which Alÿs shapes common time-spaces through collective participation, with theoretical legacy by Jacques Rancière, Michel de Certeau and the duo Gilles Deleuze and Félix Guattari. It is our interest to discuss thaesthetic – and therefore political – contributions of Alÿs, particularly in physical and symbolic border situations of the contemporary city.Francis Alÿs, artista belga naturalizado mexicano, tiene una poética notoriamente urbana y estrechamente vinculada a su formación como arquitecto. Sin embargo, sus obras no están regidas por los principios vitruvianos de firmitas ni utilitas – e incluso la belleza (o venustas) de sus acciones está em desacuerdo com los cánones de la historia del arte. La trayectoria de Alÿs surge de fábulas que dan vida a los rituales de desterritorialización-reterritorialización inventados por el artista para cada ciudad que atraviesa. Este texto propo ne un diálogo entre obras donde Alÿs da forma a espacios-tiempos comunes a través de la participación colectiva com el legado teórico de Jacques Rancière, Michel de Certeau y el dúo Gilles Deleuze y Félix Guattari. El interés aquí es discutir las contribuciones estéticas – y por lo tanto políticas – de Alÿs particularmente em situaciones de frontera, tanto físicas como simbólicas, de la ciudad contemporánea.application/pdfporUrbana: : Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade. São Paulo. Vol. 11, n. 3 (set./de. 2019), 30-57Alÿs, Francis, 1959-Urbanizacao : FronteirasEspaço públicoUrban bordersFrancis AlÿsCommon time-spaceFronteras urbanasFrancis AlÿsEspacio-tiempo comúnAs margens espacializadas de Francis AlÿsFrancis Alÿs’ spacialized borders Los márgenes espacializados de Francis Alÿs info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001119729.pdf.txt001119729.pdf.txtExtracted Texttext/plain0http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/216709/2/001119729.pdf.txtd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD52ORIGINAL001119729.pdfTexto completoapplication/pdf8451666http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/216709/1/001119729.pdfa4102977c9eb66ff3c021bc07fae158bMD5110183/2167092020-12-19 05:19:49.796956oai:www.lume.ufrgs.br:10183/216709Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2020-12-19T07:19:49Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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