A permanência do idoso na EJA : direito à educação ao longo da vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Knop, Tânia Cunha
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/166075
Resumo: O presente Trabalho de Conclusão de Curso tem por objetivo pesquisar os fatores que contribuem para a permanência do idoso em sala de aula. Estes questionamentos surgiram a partir do estágio docente obrigatório do sétimo semestre, que se realizou em docência compartilhada em uma turma da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O estágio aconteceu em 2016/2, em uma escola da rede municipal em Porto Alegre/ RS. No dia a dia, pude perceber, através de diálogos com os estudantes, o quanto eles se sentiam familiarizados com a escola e os colegas, e que este espaço parecia ter muita importância para eles. A rotina do ir e vir para escola, mesmo enfrentando dificuldades, não era obstáculo. Nesse momento surgiu a curiosidade em saber que fatores contribuíam para a permanência do idoso na escola, tendo em vista que alguns já estão nela há muitos anos, sem previsão de concluir os estudos. Para tanto, realizei uma pesquisa de caráter qualitativo fazendo uso de entrevistas semiestruturadas com dois sujeitos. Fundamentada em Freire (1981), Arroyo (2001) e Dayrell (1999), entre outros, analiso a importância da escola para o sujeito idoso. Também analiso, a partir da legislação vigente, que a educação de jovens e adultos tem várias funções, entre elas, a educação permanente. Deste modo, tenho por considerações finais que a educação é um direito que deve ser garantido em qualquer fase da vida; de que a pessoa idosa deseja e tem necessidade de aprender; que a EJA cumpre um papel social, de inserção dos sujeitos na sociedade, por meio do acesso aos bens culturais e aos conhecimentos legados pela humanidade; e, por fim, que a EJA é um lugar em que seus sujeitos podem ser reconhecidos como pessoas e cidadãos, como “alguém” com o desejo de sempre “ser mais”, como já disse Freire (1981), nesse permanente processo de humanização.
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