O enigma de "Jabberwocky" na tradução de Augusto de Campos para o português brasileiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/197310 |
Resumo: | Este trabalho apresenta e localiza historicamente o conceito de nonsense a partir do poema “Jabberwocky”, de Lewis Carroll, comentando certas escolhas de tradução da obra feitas por Augusto de Campos para a edição de 1980 da Editora Summus. “Jabberwocky”, um clássico nonsense de língua inglesa, começou a ser composto por Carroll em 1855, tendo sido mais tarde integrado à obra Através do Espelho e o que Alice Encontrou Lá, em 1871. Tanto Carroll quanto Augusto de Campos tornam inteligível um texto que à primeira vista parece inacessível, através da criação de palavras novas e singulares (neologismos e portmanteaus). Os resultados de ambos os esforços compõem uma história compreensível, contada em versos. O entendimento do poema faz-se possível também em outras traduções para o português, porém optamos por comentar as escolhas feitas por Augusto de Campos, na tradução denominada “Jaguadarte”, por configurarem a marca autoral de um dos mais renomados tradutores de poesia no Brasil. O trabalho representa, em suma, uma nota de apreciação sobre a genialidade da construção poética deste tradutor. |
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Argenta, MariniceMaggio, Sandra Sirangelo2019-07-24T02:33:23Z20191984-4301http://hdl.handle.net/10183/197310001097562Este trabalho apresenta e localiza historicamente o conceito de nonsense a partir do poema “Jabberwocky”, de Lewis Carroll, comentando certas escolhas de tradução da obra feitas por Augusto de Campos para a edição de 1980 da Editora Summus. “Jabberwocky”, um clássico nonsense de língua inglesa, começou a ser composto por Carroll em 1855, tendo sido mais tarde integrado à obra Através do Espelho e o que Alice Encontrou Lá, em 1871. Tanto Carroll quanto Augusto de Campos tornam inteligível um texto que à primeira vista parece inacessível, através da criação de palavras novas e singulares (neologismos e portmanteaus). Os resultados de ambos os esforços compõem uma história compreensível, contada em versos. O entendimento do poema faz-se possível também em outras traduções para o português, porém optamos por comentar as escolhas feitas por Augusto de Campos, na tradução denominada “Jaguadarte”, por configurarem a marca autoral de um dos mais renomados tradutores de poesia no Brasil. O trabalho representa, em suma, uma nota de apreciação sobre a genialidade da construção poética deste tradutor.This work presents and historically locates the concept of nonsense through Lewis Carroll’s poem “Jabberwocky”. It also explores some choices made by Augusto de Campos in his translation of the poem into Brazilian Portuguese, made for the 1980 edition of Summus Publishing House. “Jabberwocky”, a classic nonsense poem in the English language, started being written in 1855. In 1871, the complete text was incorporated into Through the Looking-Glass and What Alice Found There. Both Carroll and Campos manage to unfold an intelligible story told in verse out of a text that may seem impenetrable at first, due to its singular new words and meanings (neologisms and portmanteau words). The poem can be read and understood in other translations into Portuguese, but we concentrate on some choices made by Augusto de Campos in his translation – titled “Jaguadarte” – because they carry the authorial marks of one of the most respected translators of poetry in Brazil. This article represents a note of appreciation on the mastery of Augusto de Campos’ poetical craftsmanship.application/pdfporLetrônica. Porto Alegre, RS. Vol. 12, n. 1 (jan./mar. 2019), e32027, p. [1]-11Carroll, Lewis, 1832-1898. JabberwockyTradução literáriaLíngua inglesaLíngua portuguesaPoesiaLiterary translationNonsenseLewis CarrollJabberwockyAugusto de CamposO enigma de "Jabberwocky" na tradução de Augusto de Campos para o português brasileiroThe riddle of "Jabberwocky" in its translation into Brazilian Portuguese by Augusto de Campos info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001097562.pdf.txt001097562.pdf.txtExtracted Texttext/plain40433http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/197310/2/001097562.pdf.txtc3e70bb79131365fdcd95243d96020a7MD52ORIGINAL001097562.pdfTexto completo (inglês)application/pdf677918http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/197310/1/001097562.pdf7874b60168f2acbfc564fab418e98d96MD5110183/1973102022-07-10 04:48:04.915139oai:www.lume.ufrgs.br:10183/197310Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-07-10T07:48:04Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Este trabalho apresenta e localiza historicamente o conceito de nonsense a partir do poema “Jabberwocky”, de Lewis Carroll, comentando certas escolhas de tradução da obra feitas por Augusto de Campos para a edição de 1980 da Editora Summus. “Jabberwocky”, um clássico nonsense de língua inglesa, começou a ser composto por Carroll em 1855, tendo sido mais tarde integrado à obra Através do Espelho e o que Alice Encontrou Lá, em 1871. Tanto Carroll quanto Augusto de Campos tornam inteligível um texto que à primeira vista parece inacessível, através da criação de palavras novas e singulares (neologismos e portmanteaus). Os resultados de ambos os esforços compõem uma história compreensível, contada em versos. O entendimento do poema faz-se possível também em outras traduções para o português, porém optamos por comentar as escolhas feitas por Augusto de Campos, na tradução denominada “Jaguadarte”, por configurarem a marca autoral de um dos mais renomados tradutores de poesia no Brasil. O trabalho representa, em suma, uma nota de apreciação sobre a genialidade da construção poética deste tradutor. |
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