As relações entre o tempo de tela e o autocuidado : uma revisão integrativa da literatura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/236497 |
Resumo: | O tempo que permanecemos em frente as telas (televisão, videogame, computador) pode ser considerado uma forma de entretenimento. A pandemia de COVID-19 aumentou o uso de dispositivos digitais para o lazer. Contudo, seu uso excessivo é relacionado a prejuízos sociais, dificuldades para dormir, para se concentrar e de comprometimento no funcionamento diário. Considerando as atividades diárias em prol da saúde como características do conceito de autocuidado, essa revisão integrativa da literatura teve como objetivo aprofundar as relações existentes entre o conceito “tempo de tela” e “autocuidado”. Foram conduzidas buscas nos bancos de publicações: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); PubMed; Cochrane; Scopus; PsycInfo; Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e na base de dados da Organização Mundial da Saúde sobre a COVID-19. Os termos utilizados foram “screen time” AND “self care”, nos campos “título”, “resumo” e “palavras-chave”. Após os resultados, foram lidos título, resumo e palavras-chave dos estudos (N=56). Foram incluídos para elegibilidade 30 artigos. Destes, 20 foram excluídos, por serem duplicados (N=18), não cumprir os critérios de inclusão (N=1) e possuir acesso restrito (N=1). Ao todo, 10 artigos foram incluídos na revisão. Verificou-se o conceito de autocuidado ligado aos hábitos de sono, de higiene e de alimentação. Somente duas pesquisas obtiveram o tempo diário de tela recomendado (duas horas). A maioria dos estudos indicou excessivo tempo de tela, associando-se à diminuição no autocuidado. Tais relações não apareceram entre amostras da terceira idade. Nestas, o tempo de tela pode estar associado à saúde cerebral. Contudo, por ser um comportamento sedentário, os efeitos dele na atividade física merecem atenção. |
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Mezejewski, Liriel WeinertGiacomoni, Claudia Hofheinz2022-04-02T05:04:04Z2021http://hdl.handle.net/10183/236497001139283O tempo que permanecemos em frente as telas (televisão, videogame, computador) pode ser considerado uma forma de entretenimento. A pandemia de COVID-19 aumentou o uso de dispositivos digitais para o lazer. Contudo, seu uso excessivo é relacionado a prejuízos sociais, dificuldades para dormir, para se concentrar e de comprometimento no funcionamento diário. Considerando as atividades diárias em prol da saúde como características do conceito de autocuidado, essa revisão integrativa da literatura teve como objetivo aprofundar as relações existentes entre o conceito “tempo de tela” e “autocuidado”. Foram conduzidas buscas nos bancos de publicações: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); PubMed; Cochrane; Scopus; PsycInfo; Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e na base de dados da Organização Mundial da Saúde sobre a COVID-19. Os termos utilizados foram “screen time” AND “self care”, nos campos “título”, “resumo” e “palavras-chave”. Após os resultados, foram lidos título, resumo e palavras-chave dos estudos (N=56). Foram incluídos para elegibilidade 30 artigos. Destes, 20 foram excluídos, por serem duplicados (N=18), não cumprir os critérios de inclusão (N=1) e possuir acesso restrito (N=1). Ao todo, 10 artigos foram incluídos na revisão. Verificou-se o conceito de autocuidado ligado aos hábitos de sono, de higiene e de alimentação. Somente duas pesquisas obtiveram o tempo diário de tela recomendado (duas horas). A maioria dos estudos indicou excessivo tempo de tela, associando-se à diminuição no autocuidado. Tais relações não apareceram entre amostras da terceira idade. Nestas, o tempo de tela pode estar associado à saúde cerebral. Contudo, por ser um comportamento sedentário, os efeitos dele na atividade física merecem atenção.Our time in front of screens (television, video game, computer) can be thought as a way of entertainment. The COVID-19 pandemic has increased the use of digital devices for leisure. However, its excessive use is related to social impairments, difficulties in sleeping 3 and concentrating, and impairment in daily functioning. Considering prohealth daily activities as characteristics of the concept of self-care, this integrative literature review aimed to investigate the existing relationships between the concept of “screen time” and “self care”. Searches were conducted in the following databases: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); PubMed; Cochrane; Scopus; PsycInfo; Scientific Electronic Library Online (SCIELO) and the World Health Organization database on COVID-19. The terms used were “screen time” AND “self care” in the “title”, “abstract” and “keywords” fields. After the results, the title, abstract and keywords of the studies (N=56) were read. 30 articles were included for eligibility. Of these, 20 were excluded for being duplicates (N=18), not meeting the inclusion criteria (N=1) and having restricted access (N=1). In all, 10 articles were included in the review. The concept of self-care was linked to sleep, hygiene and eating habits. Only two articles obtained the recommended daily screen time (two hours). Most studies indicated excessive screen time, associated with a decrease in self care. Such relationships did not appear among elderly samples. In these, screen time may be associated with brain health. However, as it is a sedentary behavior, its effects on physical activity deserve attention.El tiempo que pasamos frente a las pantallas (televisión, juegos de video, computador) puede considerarse una forma de entretenimiento. La pandemia de COVID-19 ha aumentado el uso de dispositivos digitales para el ocio. Sin embargo, su uso excesivo está relacionado con deficiencias sociales, dificultades para dormir y concentrarse y deficiencias en el funcionamiento diario. Considerando las actividades cotidianas a favor de la salud como caracteristicas del concepto de autocuidado, esta revisión integradora de la literatura tuvo como objetivo profundizar en las relaciones existentes entre el concepto de “tiempo de pantalla” y el “autocuidado”. Las búsquedas se realizaron en las siguientes bases de datos académicos: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); PubMed; Cochrane; Scopus; PsycInfo; 4 Scientific Electronic Library Online (SCIELO) y la base de datos de la Organización Mundial de la Salud sobre COVID-19. Los términos utilizados fueron "tiempo de pantalla" Y "autocuidado" en los campos "título", "resumen" y "palabras clave". Después de los resultados, se leyeron el título, el resumen y las palabras clave de los estudios (N=56). Fueron seleccionados 30 artículos para elegibilidad. De estos, 20 fueron excluidos por ser duplicados (N=18), no cumplir con los criterios de inclusión (N=1) y tener acceso restringido (N=1). En total, se incluyeron 10 artículos en la revisión. El concepto de autocuidado estuvo intimamente ligado al sueño, higiene y hábitos alimentarios. Solo dos investigaciones obtuvieron el tiempo de pantalla diario recomendado (dos horas). La mayoría de los estudios indicaron un tiempo de pantalla excesivo, asociado con una disminución en el cuidado personal. Tales relaciones no aparecieron entre las muestras de ancianos. En estos, el tiempo frente a una pantalla puede estar asociado con la salud del cerebro. 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