Representação midiática da identidade de gênero : percepções do público a partir do posicionamento da Netflix na retomada da série House of Cards

• Autor(a) principal: Schmidt, Jamille Luiza
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/192955
• topic: Estudos de gênero; Identidade de gênero; House of Cards (Série de televisão); Media representation; Facebook; House of Cards; Decoding positions; Identity debates

O presente trabalho de conclusão de curso tem como temática os processos de representação midiática, a partir da perspectiva dos conceitos de identidade, diferença e gênero nas publicações da fanpage da série House of Cards, no Facebook. O objetivo geral é compreender as diferentes camadas percepção dos públicos a partir dos conteúdos propostos. Para tanto, foi preciso apresentar o posicionamento da Netflix a partir dos escândalos e a consequente forma de retomada da série por meio de sua fanpage, identificar as diferentes temáticas envolvidas nas camadas de percepção dos públicos e analisar as posições de decodificação da audiência quanto aos novos rumos da série House of Cards a partir das teorias de Stuart Hall. O estudo reflete sobre debates identitários, representações midiáticas e processos relacionados à audiências e fãs. O procedimento metodológico foi baseado entre métodos qualitativos e quantitativos, os quais serão viabilizados a partir das técnicas de pesquisa bibliográfica que embasam teoricamente a análise, técnica de pesquisa documental a fim de apresentar o posicionamento da Netflix, observação não participante que auxilia no processo de seleção da amostra e que, em cima da qual, será realizada a técnica de análise de conteúdo para identificar as temáticas e as posições de decodificação. Ao falar de redes sociais e conversação em redes, foram utilizados conceitos de Recuero (2009-2012). Para os conceitos de identidade, diferença e identificação, foram empregadas teorias de Hall (2011-2013) e Silva (2013). No capítulo sobre gênero, movimento feminista e identidade de gênero, considerou-se as concepções de Beauvoir (1970), Scott (1989) e Hall (2006). Os conceitos de representação midiática foram retratados por Hall (2006) e Freire Filho (2009). Ao tratar sobre os estudos de recepção, foram apresentados os conceitos de Hall (2003) e Tomazetti e Coruja (2017). Por fim, a teoria sobre trânsito nas audiências foi apresentada por Orozco Gomez (2011). Constatou-se que, de modo geral, a audiência decodifica a mensagem da organização, conforme codificação proposta por ela mesmo, apoiando a retomada da série com uma personagem do gênero feminino assumindo o papel principal da trama.