A esclerose lateral amiotrófica : construindo possibilidades na gestão pública de saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mello, Aline Mello de
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/67669
Resumo: A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença neurodegenerativa, de rápida progressão, que impõe ao indivíduo intensa limitação ao longo de seu decurso. Este estudo busca apresentar as características epidemiológicas da ELA no mundo, no Brasil, no Estado e na 9ª Coordenadoria Regional de Saúde. Assim como aspectos de incidência, prevalência e mortalidade. Contudo, há necessidade de dimensionar esta análise relacionando ao impacto desta doença no sistema público de saúde. Objetivando evidenciar possibilidades para construção de uma política pública que responda às lacunas impostas pelo sistema de saúde. A pesquisa traz da literatura artigos já publicados na língua inglesa e brasileira no período de 2006 a 2012. No mundo a prevalência de ELA é de 3-8 casos por 100.000 habitantes, e a incidência de 2 casos para 100.000, há que se dizer que não há estudos comparativos entre populações diferentes. Chama atenção a taxa de incidência mais elevada na Ilha de Guam e o menor índice na China. Já no Brasil os maiores índices estão no Estado de São Paulo, seguido por Rio de Janeiro e Minas Gerais. No entanto, alguns Estados apresentam um percentual muito baixo, chegando ao índice 0. Alguns locais não registram casos, o que não reflete necessariamente a ausência destes, mas, por vezes, ausência de serviço especializado. No Rio Grande do Sul, a mortalidade nos pacientes de ELA apresenta variações de acordo com a série histórica, sendo mais incidente na faixa etária de 60 a 79 anos. O período analisado (2000-2010) apresenta alterações no que se refere ao aumento crescente com o passar dos anos. A mortalidade é maior no sexo masculino, fato este relacionado pela literatura. A mortalidade nas Coordenadorias Regionais de Saúde no período de 2000 a 2010 por ELA no RS apresenta números importantes. A 11ª CRS teve na média dos dados o maior índice enquanto a 14ª CRS o menor. Nos municípios que integram a 9ª CRS, o coeficiente de maior prevalência centra-se no município de Quinze de novembro, seguido de Salto do Jacuí e Santa Bárbara. Assim, percebe-se nestes locais índices superiores aos apresentados pela literatura, seja no mundo, no País ou no Estado. Dessa forma, percebe-se a importância em destacar doenças como a ELA e seu impacto no sistema publico de saúde a fim de compreender as limitações impostas pelo sistema e redimensionar políticas de saúde.
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